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Com técnicas medievais, cientistas criam réplica do sudário

09/10/2009

Luigi Garlaschelli/CICAP/Reprodução

À direita, o sudário original; à esquerda, a réplica
 

Linho foi usado para cobrir um estudante e em seguida esfregado com pigmento vermelho da idade Média

Associated Press

ROMA - Cientistas reproduziram o Sudário de Turim, o chamado "Santo Sudário", que teria recoberto Jesus de Nazaré na tumba, e afirmam que o experimento reforça as evidências de que a relíquia é uma obra de arte medieval, não produto de um milagre.  

O sudário traz a imagem de um homem crucificado, com rastros do que seria sangue escorrendo de feridas nas mãos e nos pés, e crentes afirmam que se trata da imagem de Jesus gravada nas fibras por algum meio sobrenatural, durante a ressurreição. 

Os cientistas reproduziram o sudário usando materiais e métodos que estavam disponíveis no século 14, diz o Comitê Italiano para Verificação de Alegações Paranormais.  

O grupo afirma, em nota, que se trata de mais uma evidência de que o sudário é uma falsificação produzida na Idade Média. Em 1988, pesquisadores usaram datação por radiocarbono para determinar que a relíquia havia sido produzida no século 13 ou 14.  

Mas muitas pessoas continuaram a acreditar que o sudário possui "características inexplicáveis que não podem ser reproduzidas por mãos humanas", disse o cientista Luigi Garlaschelli, em nota. "O resultado obtido indica claramente que isso poderia ser feito com o uso de materiais baratos e um procedimento simples". 

A pesquisa foi financiada pelo comitê e por uma organização italiana de agnósticos e ateus, afirmou.

Garlaschelli, professor de Química da Universidade de Pavia, disse ao jornal La Repubblica que sua equipe usou linho tecido com as mesmas técnicas que as usadas no sudário, e envelhecido artificialmente por aquecimento em um forno e lavagem. 

O pano então foi colocado sobre um estudante que usava uma máscara para reproduzir o rosto, e esfregado com um pigmento vermelho muito usado na Idade Média. O processo consumiu uma semana, disse o jornal. 

O sudário aparece pela primeira vez na história nas mãos de um cavaleiro francês, em 1360.

De propriedade do Vaticano, o sudário é mantido numa câmara especial da catedral de Turim, e raramente é exibido em público. A última apresentação foi no ano 2000, quando atraiu mais de 1 milhão de visitantes. A próxima está prevista para 2010. 

Oficialmente, a Igreja Católica não afirma ou nega a autenticidade da relíquia, mas diz que se trata de um potente símbolo do sofrimento de Jesus.

(© Estadão)


«La Sindone? È un falso del Trecento»

Realizzato un clone del telo custodito a Torino. Obiettivo: dimostrare che poteva farlo un artigiano medioevale

La Sindone (Ap)
La Sindone (Ap)
MILANO - Un telo di lino, un professore di chimica e un po' di tecnologia. Ecco una Sindone nuova di zecca, a grandezza naturale, del tutto simile a quella custodita nel Duomo di Torino e venerata come sudario di Cristo. La prima però è stata fabbricata nel 2009 e sarà presentata dal chimico Luigi Garlaschelli dell'Università di Pavia al congresso del Cicap, Comitato italiano per il controllo delle affermazioni sul paranormale, ad Abano Terme dal 9 all'11 ottobre. Il suo obiettivo: dimostrare come sia possibile produrre una Sindone anche con tecnologie che erano disponibili a un bravo falsario del 1300. Un'operazione finanziata dalla Uaar, l'Unione degli atei e degli agnostici razionalisti. «Già a metà del Trecento il vescovo di Troyes, Henri de Poitiers, aveva detto che si trattava di un falso. E nel 1988 gli scienziati che hanno eseguito la datazione col carbonio 14 hanno confermato: si tratta di un artefatto di buona fattura di otto secoli fa» spiega il segretario nazionale della Uaar, Raffaele Carcano. Dopo la presentazione, la Sindone "fai-da-te" sarà esposta al pubblico. 

LA STORIA - La Sacra Sindone è il lenzuolo nel quale, secondo la testimonianza dei Vangeli sinottici, Giuseppe D'Arimatea avvolse la salma di Gesù Cristo. Le prime testimonianze risalgono al 944 quando l'immagine, prima custodita in Turchia, venne trasferita a Costantinopoli ed esposta distesa. Nel 1353 diventa proprietà di Goffredo di Charny, quindi viene ceduta nel 1452 al duca di Savoia Ludovico il Generoso. Ammessa al rito liturgico da papa Giulio II nel 1506, è stata danneggiata da un incendio scoppiato nella sacrestia della cappella ducale di Chambery. Poi seguendo la dinastia Savoia, è stata portata a Nizza e a Vercelli, per poi tornare a Chambery nel 1561. Sedici anni dopo viene portata a Torino. Risale al 1973 la prima ostensione televisiva e a 1978 l'esposizione per ricordare il IV centenario del trasferimento del Sacro Sudario da Chambery a Torino. Alla morte di re Umberto II è stata donata dai Savoia alla Santa Sede. Ad aprile 1997, durante un incendio scoppiato in Duomo, il Sacro Lenzuolo è stato portato in salvo dai vigili del fuoco senza riportare alcun danno. Di recente la proprietà della Sindone è stata messa in discussione: secondo il professor Francesco Margiotta Broglio, autorevole studioso dei rapporti tra Stato e Chiesa, con l'entrata in vigore della Costituzione repubblicana (1º gennaio 1948) la Sindone è diventata proprietà dello Stato e il lascito testamentario di Umberto II è nullo. Tuttavia la Santa Sede potrebbe avere nel frattempo acquisito la proprietà della Sindone per usucapione. Sulla questione è stata presentata un'interrogazione parlamentare ma non c'è stata ancora una risposta del governo.

(© Corriere della Sera)
 

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