Neurocientistas italianos podem ter feito
uma descoberta capaz de revolucionar o diagnóstico de um dos
males crônicos dos tempos atuais: a depressão. O professor
Massimo Cocchi, bioquímico, professor da Universidade de
Bologna, está à frente de uma equipe que indica a possibilidade
de identificar a doença por meio de um exame de sangue simples,
inclusive com a possibilidade de apontar tendências suicidas. A
notícia foi divulgada no jornal La Stampa na última semana.
Conforme o trabalho, a análise seria feita nas plaquetas. Os
lipídios existentes nelas refletiriam o que há nas células
cerebrais, possibilitando revelar a depressão. Conforme Massimo
Cocchi, a comunicação entre as células é gerenciada por
neurotransmissores. A recepção das mensagens acontece por meio
das membranas celulares, que por sua vez estão vinculadas à
estabilidade do humor. Quando as células perdem a fluidez, que é
uma de suas características, o equilíbrio desaparece, podendo
encaminhar altos e baixos emocionais ou a própria depressão.
O araquidônico – AA – seria o ácido graxo – do grupo do Omega 6
- relacionado a essa estabilidade. Seus diferentes níveis
podem indicar se uma pessoa está deprimida ou não. Na opinião do
cientista italiano, o excesso de AA é um forte indicativo do
estado depressivo.
No próximo mês, o estudo – realizado com 300 pessoas – será
apresentado ao Ministério da Saúde da Itália já com o apoio do
prêmio Nobel de Quimica, Kary Mullis, que fez a avaliação
bioquímica do trabalho. Mullis na verdade não é econômico em sua
observação sobre a descoberta. A seu ver, é uma revolução, tanto
do ponto de vista médico quanto filosófico e religioso.
Tracce chimiche della depressione scoperte
nelle piastrine
A Bologna neuroscienziati italiani insieme al Nobel della
Chimica Mullis e al "guru" della psicologia Hameroff: studiano
le tracce chimiche della depressione nelle piastrine. Questo
studio apre la strada a una nuova fase di ricerche sulla
coscienza e il rapporto con l'organismo. Il contenuto di lipidi
nelle piastrine, secondo lo studio del professor Massimo Cocchi
dell'università di Bologna, è un forte indizio per diagnosticare
la depressione e capirne la gravità, fino al punto di sospettare
l'intenzione di suicidio. A darne notizia è la Stampa.
Il professor Massimo Cocchi, biochimico e autore con
l'ingegnere Lucio Tonello, spiega di una nuova tecnica
diagnostica, dalle pagine del quotidiano torinese: «Abbiamo
elaborato un metodo diagnostico per rilevare le tracce chimiche
che la depressione lascia sin dalle primissime fasi
nell'organismo: con questo incontro cominciamo a delineare le
prossime fasi sperimentali, che ci auguriamo aprano una nuova
fase di ricerche sulla coscienza».
«Questa scoperta - informa la Stampa - è stata appena
pubblicata sulla rivista BioMed Central Psychiatry. Sulla base
di un'analisi delle piastrine del sangue si è in grado di
distinguere in anticipo i depressi, ma anche i cardiopatici,
prima che la malattia si scateni e diventi conclamata. Kary
Mullis, il Nobel famoso per la scoperta della "Reazione
polimerasica a catena", quella che consente i test del Dna, è
stato chiamato dalla California per una valutazione biochimica
della scoperta made in Italy. Con lui ci sarà un gruppo di
rappresentanti della Società Italiana di Psichiatria e un team
del dipartimento di Neuroscienze dell'università di Siena».
«La tappa successiva della roadmap dei misteri del cervello -
conclude il quotidiano - sarà a dicembre, a Venezia. Stavolta a
riunirsi sarà il gruppo al completo - italiani e americani - per
presentare le loro conclusioni al ministro della Sanità Maurizio
Sacconi. Cercheranno di rispondere a due domande-chiave: quali
applicazioni terapeutiche si aprono nella lotta alla
depressione? E quali nuovi scenari si aprono per le ricerche
sulla coscienza?». (AipsiMed)
(©
Oriundi)
Em uma
Itália cada vez mais envelhecida, médicos em excesso,
enfermeiros escassos
Os italianos envelhecem e a demanda por assistência de saúde
aumenta. A população do país é uma das mais velhas do mundo:
quase 20% supera os 65 anos de idade e, segundo o Istituto
Nazionale di Statistica, em 2050 cerca de 8% dos italianos terá
mais de 85 anos. Nesse contexto, o sistema de saúde defronta-se
com um desequilíbrio. Se, por um lado, há excesso de médicos,
por outro há carência de enfermeiros. Enquanto a cada ano 17 mil
pessoas se aposentam, apenas oito mil profissionais da área de
enfermagem entram no mercado de trabalho. Os dados são revelados
por um estudo da Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico – Ocse sobre os recursos humanos na
Itália no âmbito da saúde.
A Itália tem um dos mais altos números de médicos por
habitantes: mais de 600 para cada 100 mil, conforme dados de
2005. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de
um profissional para cada grupo de mil pessoas ou, então, 100
para cada 100 mil. Os médicos associados à Federazione nazionale
degli ordini dei Médici chirurghi e degli odontoiatri – Fnomceo
chegam a 370 mil, dos quais um terço trabalha em instituições
públicas.
E aí começam a surgir os problemas, conforme a Ocse, que
detectou uma competição muito grande para se ingressar no setor
público, sendo que os jovens profissionais são obrigados a
esperar muito tempo para conseguir um posto de trabalho. O
setor público oferece escassas oportunidades e leva muitos
médicos a buscar trabalho no exterior. Ainda conforme a Ocese, o
mercado de trabalho italiano no âmbito da saúde sofre de uma
crônica falta de recursos, falta de oportunidades para seguir
uma carreira e, o pior, nepotismo, o que determina ser pouco
atraente para profissionais estrangeiros.
Já quanto aos enfermeiros, a situação é diversa. Há menos
enfermeiros do que médicos, sendo que a maioria (70%) trabalha
nas estruturas públicas. As universidades não foram enfermeiros
suficientes e, segundo a federação nacional da categoria, em
2006 a carência de enfermeiros chegava a 60 mil. As
universidades incrementaram, por esse motivo, a capacidade dos
cursos para profissionais paramédicos, mas a demanda de admissão
é mais alta do que as vagas disponíveis.
Para resolver a carência crônica de enfermeiros, algumas
regiões criaram uma nova figura profissionais, como a do
assistente de saúde, reduzindo as atribuições relativas aos
enfermeiros especializados.
A carência de enfermeiros poderia ser, em parte, minimizada
com o ingresso de pessoas provenientes do exterior. Mas, por
causa da competição com outros países, que oferecem salários
mais altos e melhores condições de trabalho, e da complexa
política de imigração, o número de enfermeiros estrangeiros na
Itália ainda é muito baixo: 6.730 em 2005, dos quais um terço
era proveniente da própria União Européia.
Em 2004, segundo os dados da Ocse, a maior parte dos
profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar na Itália
firmava contratos de 12 a 24 meses. Os enfermeiros que chegam à
Itália têm, em média, entre 20 e 39 anos e provém geralmente da
Romênia (60%), Polônia (24%), Peru, Albânia, Servia e Índia.
Dos sete mil enfermeiros estrangeiros presentes na Itália, a
maior parte trabalha no setor privado. A ida de enfermeiros do
exterior pode ser facilitada por meio de contatos diretos com as
instituições. Os acordos entre países nesse aspecto ainda são
muito poucos. Algumas regiões tem realizados acordos bilaterais
com instituições de formação no exterior. O Veneto, por exemplo,
firmou um entendimento com instituições de Bucareste e Pitest. O
único acordo que envolve diretamente as autoridades nacionais é
o firmado com a Tunísia.
A reação ao fluxo de enfermeiros do exterior é positiva,
ainda que persistam algumas preocupações por conta das
dificuldades de comunicação, e a necessidade de uma formação
inicial.
Apesar da forte demanda por pessoal paramédico, a Itália
ainda é um país pouco atraente para os enfermeiros estrangeiros:
o salário não é competitivo (cerca de 1.600 euros ao mês), a
política de imigração é desfavorável é há a escassa difusão da
língua italiana no exterior torna a comunicação mais difícil.
Veja mais informações sobre o setor de saúde no país na
matéria em italiano, abaixo; ou, então, acesse o estudo completo
da Ocse em
http://www.oecd.org/dataoecd/34/10/41431698.pdf
Sistema sanitario e risorse umane: l'Italia
ha bisogno di infermieri
Gli italiani invecchiano e la domanda di assistenza sanitaria
sale. La popolazione italiana è una delle più vecchie al mondo:
quasi il 20% supera i 65 anni di età e, secondo i dati Istat,
nel 2050 circa l'8% degli italiani avrà più di 85 anni. Il
sistema sanitario italiano, al momento, potrebbe non essere in
grado di far fronte a questi cambiamenti, in particolare per
quanto riguarda il rinnovo e l'assunzione del personale
paramedico. Si calcola che la carenza di infermieri, già
importante soprattutto al Nord, aumenti ogni anno a causa dello
squilibrio tra i pensionamenti (17 mila all'anno) e le nuove
assunzioni (8 mila all'anno). È quanto emerge dal rapporto Ocse
2008 sulle risorse umane italiane in ambito sanitario.
Troppi medici
L'Italia ha il più alto numero al mondo di medici per
abitante: più di 600 medici ogni 100 mila abitanti nel 2005. I
medici appartenenti alla Federazione nazionale degli ordini dei
medici chirurghi e degli odontoiatri (Fnomceo) sono circa 370
mila, di cui un terzo lavora negli istituti pubblici. Inoltre,
secondo l’Ocse, la competizione tra medici nel settore pubblico
è molto alta e spesso i più giovani devono aspettare a lungo
prima di riuscire a ritagliarsi un posto di lavoro.
Questo esubero si è sviluppato tra gli anni Settanta e gli
anni Novanta, periodo in cui il numero degli studenti di
medicina è aumentato notevolmente: solo nel 1980, 17 mila
studenti iscritti. Dagli anni Novanta, il numero chiuso alle
università ha portato a una riduzione del numero di iscritti,
che nel 2006 è sceso a 5623.
Il settore pubblico offre scarse opportunità a lungo termine
e questo spinge a cercare lavoro all'estero: molti dei
cosiddetti "cervelli in fuga" sono, non a caso, medici. D'altra
parte, l’Ocse sottolinea come il mercato del lavoro italiano in
ambito sanitario soffra di una cronica mancanza di fondi, scarse
opportunità di carriera e nepotismo, risultando quindi poco
attraente per i professionisti stranieri.
Pochi infermieri
Il settore infermieristico deve far fronte al problema
opposto. L'Italia ha meno infermieri che dottori, la maggior
parte dei quali (70%) lavorano in strutture pubbliche.
L'università italiana non forma abbastanza infermieri e, secondo
la Federazione nazionale Ipasvi, nel 2006 la carenza ammontava a
circa 60 mila, per una mancanza di copertura dei posti di lavoro
pari al 15%. Per questo motivo l'università ha incrementato la
capacità dei corsi per le professioni paramediche, ma le domande
di ammissione rimangono più alte dei posti disponibili,
soprattutto al Sud.
Per risolvere la carenza cronica di infermieri, alcune
Regioni hanno creato nuove figure professionali come quella
dell'assistente sanitario, riducendo così il carico di lavoro
degli infermieri specializzati che storicamente svolgono anche
compiti di pulizia e movimento dei pazienti.
Risorse dall'estero
La carenza di infermieri potrebbe essere in parte colmata
dall’assunzione di personale proveniente dall’estero. Ma a causa
della competizione con i Paesi esteri, che offrono salari più
alti e condizioni di lavoro migliori e delle complesse politiche
di immigrazione, il numero di infermieri stranieri in Italia è
ancora molto basso: 6730 nel 2005, di cui un terzo proveniente
dall'Unione europea.
Nel 2004, secondo i dati Ocse, la maggior parte del personale
straniero autorizzato a venire in Italia è stato assunto con
contratti dai 12 ai 24 mesi. Gli infermieri che arrivano in
Italia hanno mediamente tra i 20 e i 39 anni e provengono
generalmente da Romania (circa 60%), Polonia (25%), Perù,
Albania, Serbia e India.
Le assunzioni dall’estero possono essere facilitate tramite
contatti diretti tra le istituzioni. Gli accordi intrapresi in
questo senso sono ancora pochi, ma alcuni sono risultati di
particolare efficacia. La Spagna per esempio, che presenta un
esubero di infermieri, ha un accordo interistituzionale con
l'Italia che facilita l'assunzione del personale.
Alcune Regioni hanno iniziato a richiamare personale
dall’estero tramite accordi bilaterali tra gli istituti di
formazione. La Regione Veneto, per esempio, ha stipulato un
accordo bilaterale con alcuni istituti di Bucarest e Pitesti e
la Provincia di Parma con la Provincia di Cluj-Napoca.
Dei 7 mila infermieri stranieri presenti in Italia, la maggior
parte lavora nel settore privato. L'unico accordo che coinvolge
direttamente le autorità nazionali è quello che l’Italia ha con
la Tunisia tramite il ministero del Lavoro, della Salute e delle
Politiche sociali.
Le reazioni al flusso di infermieri dall'estero sono state
molto positive anche se persistono alcune preoccupazioni legate
alle difficoltà linguistiche e alla necessità di formazione
iniziale. Malgrado la forte domanda di personale paramedico,
l'Italia rimane un Paese poco attraente per gli infermieri
stranieri: lo stipendio non è competitivo (circa 1600 euro al
mese), le politiche di immigrazione sono sfavorevoli e la scarsa
diffusione della lingua italiana all'estero rende la
comunicazione più difficile.
Studenti stranieri
L'Italia non ha mai avuto un grande afflusso di studenti
stranieri, anche se negli ultimi anni la loro percentuale ha
avuto un leggero incremento. L'assenza di una politica specifica
in questo senso abbandona gli studenti alle loro risorse, anche
se i posti a disposizione per gli stranieri sono quattro volte
quelli attualmente occupati. Molti degli studenti provenienti
dall'estero frequentano corsi di medicina: il 6,9% degli
studenti che conseguono questa laurea sono stranieri, contro il
2,9% dei corsi di infermieristica.
Assistenza sanitaria a casa
L'invecchiamento della popolazione italiana richiede sempre
maggiore più nell’assistenza agli anziani. La domanda di badanti
e assistenti sanitari eccede addirittura quella degli
infermieri. Recenti indagini stimano che gli stranieri che in
Italia lavorano in questo ambito sono circa 500 mila. La carenza
dell'assistenza pubblica e i cambiamenti sociali delle famiglie
italiane hanno incrementato il mercato dell'assistenza tramite
badanti privati, la maggior parte dei quali stranieri.
Molti di questi lavoratori non hanno un regolare permesso di
soggiorno, ma il loro ruolo è ormai essenziale per la società
italiana: si tratta fondamentalmente di immigrati provenienti da
Ucraina, Romania, Polonia, Moldavia, Ecuador e Perù, spesso
privi di preparazione in ambito sanitario. Per accrescere le
loro competenze, molte autorità locali hanno organizzato corsi
di formazione per il primo soccorso e le cure di base.
Conclusioni
L'Italia deve fronteggiare la questione delle risorse umane
nel settore sanitario. L'eccesso di medici, ma soprattutto la
scarsità di infermieri e di personale paramedico in genere, è un
problema da risolvere al più presto. L'aumento dei corsi di
formazione per infermieri sta iniziando a colmare queste
carenze, ma la domanda di personale è ancora molto elevata. Gli
ostacoli burocratici e le contraddizioni interne al sistema
universitario e a quello sanitario rendono la situazione molto
complessa, ma le risorse umane straniere possono contribuire a
risolvere la questione. (Epicentro)
Scarica il documento originale (pdf 412 kb)
http://www.oecd.org/dataoecd/34/10/41431698.pdf
(©
Oriundi)
|