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Diagnóstico da depressão por exame de sangue: feito revolucionário de italianos

28/11/2008

Descoberta de neurocientistas italianos pode revolucionar diagnóstico da depressão
 

Neurocientistas italianos podem ter feito uma descoberta capaz de revolucionar  o diagnóstico de um dos males crônicos dos tempos atuais: a depressão.  O professor Massimo Cocchi, bioquímico, professor da Universidade de Bologna, está à frente de uma equipe que indica a possibilidade de identificar a doença por meio de um exame de sangue simples, inclusive com a possibilidade de apontar tendências suicidas.  A notícia foi divulgada no jornal La Stampa na última semana.

Conforme o trabalho, a análise  seria feita nas plaquetas. Os lipídios existentes nelas refletiriam o que há nas células cerebrais, possibilitando revelar a depressão. Conforme Massimo Cocchi, a comunicação entre as células é gerenciada por neurotransmissores. A recepção das mensagens acontece por meio das membranas celulares, que por sua vez estão vinculadas à estabilidade do humor. Quando as células perdem a fluidez, que é uma de suas características, o equilíbrio desaparece, podendo encaminhar altos e baixos emocionais ou a própria depressão.
O araquidônico – AA – seria o ácido graxo – do grupo do Omega 6 -  relacionado a essa estabilidade.  Seus diferentes níveis podem indicar se uma pessoa está deprimida ou não. Na opinião do cientista italiano, o excesso de AA é um forte indicativo  do estado depressivo.

No próximo mês, o estudo – realizado com 300 pessoas – será apresentado ao Ministério da Saúde da Itália já com o apoio do prêmio Nobel de Quimica, Kary Mullis, que fez a avaliação bioquímica do trabalho. Mullis na verdade não é econômico em sua observação sobre a descoberta. A seu ver, é uma revolução, tanto do ponto de vista médico quanto filosófico e religioso.

Tracce chimiche della depressione scoperte nelle piastrine

A Bologna neuroscienziati italiani insieme al Nobel della Chimica Mullis e al "guru" della psicologia Hameroff: studiano le tracce chimiche della depressione nelle piastrine. Questo studio apre la strada a una nuova fase di ricerche sulla coscienza e il rapporto con l'organismo. Il contenuto di lipidi nelle piastrine, secondo lo studio del professor Massimo Cocchi dell'università di Bologna, è un forte indizio per diagnosticare la depressione e capirne la gravità, fino al punto di sospettare l'intenzione di suicidio. A darne notizia è la Stampa.

Il professor Massimo Cocchi, biochimico e autore con l'ingegnere Lucio Tonello, spiega di una nuova tecnica diagnostica, dalle pagine del quotidiano torinese: «Abbiamo elaborato un metodo diagnostico per rilevare le tracce chimiche che la depressione lascia sin dalle primissime fasi nell'organismo: con questo incontro cominciamo a delineare le prossime fasi sperimentali, che ci auguriamo aprano una nuova fase di ricerche sulla coscienza».

«Questa scoperta - informa la Stampa - è stata appena pubblicata sulla rivista BioMed Central Psychiatry. Sulla base di un'analisi delle piastrine del sangue si è in grado di distinguere in anticipo i depressi, ma anche i cardiopatici, prima che la malattia si scateni e diventi conclamata. Kary Mullis, il Nobel famoso per la scoperta della "Reazione polimerasica a catena", quella che consente i test del Dna, è stato chiamato dalla California per una valutazione biochimica della scoperta made in Italy. Con lui ci sarà un gruppo di rappresentanti della Società Italiana di Psichiatria e un team del dipartimento di Neuroscienze dell'università di Siena».

«La tappa successiva della roadmap dei misteri del cervello - conclude il quotidiano - sarà a dicembre, a Venezia. Stavolta a riunirsi sarà il gruppo al completo - italiani e americani - per presentare le loro conclusioni al ministro della Sanità Maurizio Sacconi. Cercheranno di rispondere a due domande-chiave: quali applicazioni terapeutiche si aprono nella lotta alla depressione? E quali nuovi scenari si aprono per le ricerche sulla coscienza?». (AipsiMed)

(© Oriundi) 

 


Em uma Itália cada vez mais envelhecida, médicos em excesso, enfermeiros escassos

Os italianos envelhecem e a demanda por assistência de saúde aumenta. A população do país é uma das mais velhas do mundo: quase 20% supera os 65 anos de idade e, segundo o Istituto Nazionale di Statistica, em 2050 cerca de 8% dos italianos terá mais de 85 anos. Nesse contexto, o sistema de saúde defronta-se com um desequilíbrio. Se, por um lado, há excesso de médicos, por outro há carência de enfermeiros. Enquanto a cada ano 17 mil pessoas se aposentam, apenas oito mil profissionais da área de enfermagem entram no mercado de trabalho. Os dados são revelados por um estudo da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – Ocse sobre os recursos humanos na Itália no âmbito da saúde.

A Itália tem um dos mais altos números de médicos por habitantes: mais de 600 para cada 100 mil, conforme dados de 2005. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de um profissional para cada grupo de mil pessoas ou, então, 100 para cada 100 mil. Os médicos associados à Federazione nazionale degli ordini dei Médici chirurghi e degli odontoiatri – Fnomceo chegam a 370 mil, dos quais um terço trabalha em instituições públicas.

E aí começam a surgir os problemas, conforme a Ocse, que detectou uma competição muito grande para se ingressar no setor público, sendo que os jovens profissionais são obrigados a esperar muito tempo para conseguir um posto de trabalho.  O setor público oferece escassas oportunidades e leva muitos médicos a buscar trabalho no exterior. Ainda conforme a Ocese, o mercado de trabalho italiano no âmbito da saúde sofre de uma crônica falta de recursos, falta de oportunidades para seguir uma carreira e, o pior, nepotismo, o que determina ser pouco atraente para profissionais estrangeiros.

Já quanto aos enfermeiros, a situação é diversa. Há menos enfermeiros do que médicos, sendo que a maioria (70%) trabalha nas estruturas  públicas. As universidades não foram enfermeiros suficientes e, segundo a federação nacional da categoria, em 2006 a carência de enfermeiros chegava a 60 mil. As universidades incrementaram, por esse motivo, a capacidade dos cursos para profissionais paramédicos, mas a demanda de admissão é mais alta do que as vagas disponíveis.

Para resolver a carência crônica de enfermeiros, algumas regiões criaram uma nova figura profissionais, como a do assistente de saúde, reduzindo as atribuições relativas aos enfermeiros especializados.

A carência de enfermeiros poderia ser, em parte, minimizada com o ingresso de pessoas provenientes do exterior.  Mas, por causa da competição com outros países, que oferecem salários mais altos e melhores condições de trabalho, e da complexa política de imigração, o número de enfermeiros estrangeiros na Itália ainda é muito baixo: 6.730 em 2005, dos quais um terço era proveniente da própria União Européia.

Em 2004, segundo os dados da Ocse, a maior parte dos profissionais estrangeiros autorizados a trabalhar na Itália firmava contratos de 12 a 24 meses. Os enfermeiros  que chegam à Itália têm, em média, entre 20 e 39 anos e provém geralmente da Romênia (60%), Polônia (24%), Peru, Albânia, Servia e Índia.

Dos sete mil enfermeiros estrangeiros presentes na Itália, a maior parte trabalha no setor privado. A ida de enfermeiros do exterior pode ser facilitada por meio de contatos diretos com as instituições. Os acordos entre países nesse aspecto ainda são muito poucos. Algumas regiões tem realizados acordos bilaterais com instituições de formação no exterior. O Veneto, por exemplo, firmou um entendimento com instituições de Bucareste e Pitest. O único acordo que envolve diretamente as autoridades nacionais é o firmado com a Tunísia.

 A reação ao fluxo de enfermeiros do exterior é positiva, ainda que persistam algumas preocupações por conta das dificuldades de comunicação, e a necessidade de uma formação inicial.

Apesar da forte demanda por pessoal paramédico, a Itália ainda é um país pouco atraente para os enfermeiros estrangeiros: o salário não é competitivo (cerca de 1.600 euros ao mês), a política de imigração é desfavorável é há a escassa difusão da língua italiana no exterior torna a comunicação mais difícil.

Veja mais informações sobre o setor de saúde no país na matéria em italiano, abaixo; ou, então, acesse o estudo completo da Ocse em

http://www.oecd.org/dataoecd/34/10/41431698.pdf

Sistema sanitario e risorse umane: l'Italia ha bisogno di infermieri

Gli italiani invecchiano e la domanda di assistenza sanitaria sale. La popolazione italiana è una delle più vecchie al mondo: quasi il 20% supera i 65 anni di età e, secondo i dati Istat, nel 2050 circa l'8% degli italiani avrà più di 85 anni. Il sistema sanitario italiano, al momento, potrebbe non essere in grado di far fronte a questi cambiamenti, in particolare per quanto riguarda il rinnovo e l'assunzione del personale paramedico. Si calcola che la carenza di infermieri, già importante soprattutto al Nord, aumenti ogni anno a causa dello squilibrio tra i pensionamenti (17 mila all'anno) e le nuove assunzioni (8 mila all'anno). È quanto emerge dal rapporto Ocse 2008  sulle risorse umane italiane in ambito sanitario.

Troppi medici

L'Italia ha il più alto numero al mondo di medici per abitante: più di 600 medici ogni 100 mila abitanti nel 2005. I medici appartenenti alla Federazione nazionale degli ordini dei medici chirurghi e degli odontoiatri (Fnomceo) sono circa 370 mila, di cui un terzo lavora negli istituti pubblici. Inoltre, secondo l’Ocse, la competizione tra medici nel settore pubblico è molto alta e spesso i più giovani devono aspettare a lungo prima di riuscire a ritagliarsi un posto di lavoro.

Questo esubero si è sviluppato tra gli anni Settanta e gli anni Novanta, periodo in cui il numero degli studenti di medicina è aumentato notevolmente: solo nel 1980, 17 mila studenti iscritti. Dagli anni Novanta, il numero chiuso alle università ha portato a una riduzione del numero di iscritti, che nel 2006 è sceso a 5623.

Il settore pubblico offre scarse opportunità a lungo termine e questo spinge a cercare lavoro all'estero: molti dei cosiddetti "cervelli in fuga" sono, non a caso, medici. D'altra parte, l’Ocse sottolinea come il mercato del lavoro italiano in ambito sanitario soffra di una cronica mancanza di fondi, scarse opportunità di carriera e nepotismo, risultando quindi poco attraente per i professionisti stranieri.

Pochi infermieri

Il settore infermieristico deve far fronte al problema opposto. L'Italia ha meno infermieri che dottori, la maggior parte dei quali (70%) lavorano in strutture pubbliche. L'università italiana non forma abbastanza infermieri e, secondo la Federazione nazionale Ipasvi, nel 2006 la carenza ammontava a circa 60 mila, per una mancanza di copertura dei posti di lavoro pari al 15%. Per questo motivo l'università ha incrementato la capacità dei corsi per le professioni paramediche, ma le domande di ammissione rimangono più alte dei posti disponibili, soprattutto al Sud.

Per risolvere la carenza cronica di infermieri, alcune Regioni hanno creato nuove figure professionali come quella dell'assistente sanitario, riducendo così il carico di lavoro degli infermieri specializzati che storicamente svolgono anche compiti di pulizia e movimento dei pazienti.

Risorse dall'estero

La carenza di infermieri potrebbe essere in parte colmata dall’assunzione di personale proveniente dall’estero. Ma a causa della competizione con i Paesi esteri, che offrono salari più alti e condizioni di lavoro migliori e delle complesse politiche di immigrazione, il numero di infermieri stranieri in Italia è ancora molto basso: 6730 nel 2005, di cui un terzo proveniente dall'Unione europea.

Nel 2004, secondo i dati Ocse, la maggior parte del personale straniero autorizzato a venire in Italia è stato assunto con contratti dai 12 ai 24 mesi. Gli infermieri che arrivano in Italia hanno mediamente tra i 20 e i 39 anni e provengono generalmente da Romania (circa 60%), Polonia (25%), Perù, Albania, Serbia e India.

Le assunzioni dall’estero possono essere facilitate tramite contatti diretti tra le istituzioni. Gli accordi intrapresi in questo senso sono ancora pochi, ma alcuni sono risultati di particolare efficacia. La Spagna per esempio, che presenta un esubero di infermieri, ha un accordo interistituzionale con l'Italia che facilita l'assunzione del personale.

Alcune Regioni hanno iniziato a richiamare personale dall’estero tramite accordi bilaterali tra gli istituti di formazione. La Regione Veneto, per esempio, ha stipulato un accordo bilaterale con alcuni istituti di Bucarest e Pitesti e la Provincia di Parma con la Provincia di Cluj-Napoca.
Dei 7 mila infermieri stranieri presenti in Italia, la maggior parte lavora nel settore privato. L'unico accordo che coinvolge direttamente le autorità nazionali è quello che l’Italia ha con la Tunisia tramite il ministero del Lavoro, della Salute e delle Politiche sociali.

 Le reazioni al flusso di infermieri dall'estero sono state molto positive anche se persistono alcune preoccupazioni legate alle difficoltà linguistiche e alla necessità di formazione iniziale. Malgrado la forte domanda di personale paramedico, l'Italia rimane un Paese poco attraente per gli infermieri stranieri: lo stipendio non è competitivo (circa 1600 euro al mese), le politiche di immigrazione sono sfavorevoli e la scarsa diffusione della lingua italiana all'estero rende la comunicazione più difficile.

Studenti stranieri

L'Italia non ha mai avuto un grande afflusso di studenti stranieri, anche se negli ultimi anni la loro percentuale ha avuto un leggero incremento. L'assenza di una politica specifica in questo senso abbandona gli studenti alle loro risorse, anche se i posti a disposizione per gli stranieri sono quattro volte quelli attualmente occupati. Molti degli studenti provenienti dall'estero frequentano corsi di medicina: il 6,9% degli studenti che conseguono questa laurea sono stranieri, contro il 2,9% dei corsi di infermieristica.

Assistenza sanitaria a casa

L'invecchiamento della popolazione italiana richiede sempre maggiore più nell’assistenza agli anziani. La domanda di badanti e assistenti sanitari eccede addirittura quella degli infermieri. Recenti indagini stimano che gli stranieri che in Italia lavorano in questo ambito sono circa 500 mila. La carenza dell'assistenza pubblica e i cambiamenti sociali delle famiglie italiane hanno incrementato il mercato dell'assistenza tramite badanti privati, la maggior parte dei quali stranieri.

Molti di questi lavoratori non hanno un regolare permesso di soggiorno, ma il loro ruolo è ormai essenziale per la società italiana: si tratta fondamentalmente di immigrati provenienti da Ucraina, Romania, Polonia, Moldavia, Ecuador e Perù, spesso privi di preparazione in ambito sanitario. Per accrescere le loro competenze, molte autorità locali hanno organizzato corsi di formazione per il primo soccorso e le cure di base.

Conclusioni

L'Italia deve fronteggiare la questione delle risorse umane nel settore sanitario. L'eccesso di medici, ma soprattutto la scarsità di infermieri e di personale paramedico in genere, è un problema da risolvere al più presto. L'aumento dei corsi di formazione per infermieri sta iniziando a colmare queste carenze, ma la domanda di personale è ancora molto elevata. Gli ostacoli burocratici e le contraddizioni interne al sistema universitario e a quello sanitario rendono la situazione molto complessa, ma le risorse umane straniere possono contribuire a risolvere la questione. (Epicentro)

Scarica il documento originale (pdf 412 kb)

http://www.oecd.org/dataoecd/34/10/41431698.pdf

(© Oriundi) 
 

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