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Itália e Museu Getty travam disputa por causa de obras de arte

01/12/2006

 

As autoridades italianas e o Museu Getty de Los Angeles estão em rota de colisão diante da decisão do último em não devolver 26 obras de arte, de um total de 52 chegadas aos Estados Unidos como contrabando e depois compradas pela instituição.

O ministro de Bens Culturais italiano, Francesco Rutelli, disse em entrevista coletiva que os contatos com o Museu Getty "estão suspensos" por vontade da própria instituição, e só depende dela uma eventual reabertura das negociações.

O Museu Getty anunciou sua decisão de restituir à Itália só a metade das 52 obras de modo que, segundo as autoridades de Roma e como reconheceu o museu, chegaram aos EUA como fruto de roubos.

Entre as obras que o Getty não quer devolver está a "Vênus Morgantina", roubada de uma escavação na Sicília em 1979, e o bronze do "Atleta Vincitore", atribuída a Lisipo, que após ser recuperado do mar em 1964, foi expatriado ilegalmente para sua venda.

Segundo Rutelli, o dever do Governo italiano é "deixar claro aos museus de todo o mundo que expõem obras roubadas da Itália que devem restituí-las", ressaltando que "acabou a época na qual pode se expor nos museus estrangeiros obras compradas ilegalmente".

Além disso, manifestou seu pesar porque o Getty tomou uma decisão "unilateral" em uma negociação que se "realizou com grande senso de responsabilidade e em espírito de uma verdadeira cooperação".

No entanto, Rutelli não fechou as portas e mostrou sua esperança em que "se possa reabrir o caminho para a colaboração e para chegar a um resultado positivo".

(© Último Segundo)


Il museo Getty non restituisce
l'Afrodite

Rottura della trattativa in atto per la restituzione di 52 pezzi che l'Italia pretende perchè ritiene illegalmente esportati, tra cui la celebre statua di Venere
 

ARTE / LA DISPUTANew York - Il Getty Museum ha deciso di rompere le trattative e «unilateralmente» di restituire la metà dei 52 pezzi rivendicati dall'Italia, ha spiegato il 'New York Times'. Nella lettera di sei pagine inviata a Rutelli, però, Brand ha assicurato che proseguiranno gli studi sull'Afrodite e se dovesse essere accertato che è stata portata via illegalmente dall'Italia sarà restituita.

La rottura dei negoziati è arrivata dopo che il 5 ottobre, a Roma, avvocati del Getty Museum e del ministero dei Beni culturali avevano firmato un memorandum d'intesa che avrebbe dovuto preludere, secondo Brand, a un accordo vero e proprio entro dieci giorni.

In quel documento già si diceva che il museo avrebbe ridato a Roma ventisei opere, 25 richieste dall'Italia e una che la stessa istituzione aveva scoperto di avere acquisito illegalmente. Il ministero, poi, si era impegnato a togliere sei pezzi dalla lista dei 52 rivendicati. Sembra però che il memorandum non abbia soddisfatto Rutelli che il 20 ottobre ha fatto scrivere al Getty annunciando che «il ministero non riconosceva» il documento, secondo quanto riferito Brand. Il ministro avrebbe anche minacciato un embargo nei confronti del Getty se non fosse stata restituita l'Afrodite. Il responsabile del museo ora dice che quell'accordo era vincolante. Ma il 3 novembre lo stesso Brand lo aveva descritto come un semplice memorandum.

La linea dura scelta dal Getty comporta «rischi significativi», ha sottolineato il 'New York Times'. A differenza delle intese raggiunte con il Metropolitan e il Museum of Fine Arts di Boston, in cambio della restituzione delle opere della collezione di Malibu l'Italia non ha offerto garanzie di futuri prestiti nè altre forme di reciprocità nei rapporti culturali.

«Non renderemo nulla a meno che l'Italia non cambi atteggiamento», ha rilanciato Brand. Il ministero però aveva già minacciato di rompere ogni rapporto con il Getty Museum.

«Sorpresa e delusione»: questi i sentimenti con cui il ministero per i Beni Culturali ha accolto la missiva del Getty Museum che ha deciso la rottura unilaterale della trattativa in atto per la restituzione di 52 pezzi che l'Italia pretende perchè ritiene illegalmente esportati.

Il ministro Francesco Rutelli e lo staff del dicastero, fa sapere una nota del ministero al Collegio romano, stanno analizzando con attenzione la lettera inviata dal Direttore Michael Brand. Sono in corso consultazioni e valutazioni tecniche, il cui esito sarà comunicato domani alle 11,30 nel corso di una conferenza stampa nella sede del dicastero.

(© Il Quotidiano)


Descoberto complexo funerário da Idade do Cobre em Itália

Um complexo funerário e de culto que remonta à Idade do Cobre foi descoberto por arqueólogos da província de Trento, em Itália, durante pesquisas na zona arqueológica de «La Vela».

A estrutura circular, construída com pedras vermelhas usadas em rituais funerários, continha restos de esqueletos humanos e de animais predominantemente calcificados, além de objectos usados em funerais, como adornos em pedra e pontas de flechas de sílex.

Na parte sul das escavações também foi descoberta uma sepultura de criança em terracota. Este tipo de arquitectura funerária parece ser exclusiva para recém-nascidos ou fetos, colocados em fossas e cobertos com pequenas lascas de pedra.

Para documentar o achado único da Idade do Cobre foram usadas as mais modernas tecnologias, entre as quais um scanner a laser 3D, utilizado pelos técnicos Lorenzo Gonzo e Stefano Girardi, da Microsystems Division (MIS).

(© Diário Digital)

 

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