As autoridades italianas e o Museu Getty de Los Angeles estão em rota de
colisão diante da decisão do último em não devolver 26 obras de arte, de
um total de 52 chegadas aos Estados Unidos como contrabando e depois
compradas pela instituição.
O ministro de Bens Culturais italiano, Francesco Rutelli, disse em
entrevista coletiva que os contatos com o Museu Getty "estão suspensos"
por vontade da própria instituição, e só depende dela uma eventual
reabertura das negociações.
O Museu Getty anunciou sua decisão de restituir à Itália só a metade das
52 obras de modo que, segundo as autoridades de Roma e como reconheceu o
museu, chegaram aos EUA como fruto de roubos.
Entre as obras que o Getty não quer devolver está a "Vênus Morgantina",
roubada de uma escavação na Sicília em 1979, e o bronze do "Atleta
Vincitore", atribuída a Lisipo, que após ser recuperado do mar em 1964,
foi expatriado ilegalmente para sua venda.
Segundo Rutelli, o dever do Governo italiano é "deixar claro aos museus
de todo o mundo que expõem obras roubadas da Itália que devem
restituí-las", ressaltando que "acabou a época na qual pode se expor nos
museus estrangeiros obras compradas ilegalmente".
Além disso, manifestou seu pesar porque o Getty tomou uma decisão
"unilateral" em uma negociação que se "realizou com grande senso de
responsabilidade e em espírito de uma verdadeira cooperação".
No entanto, Rutelli não fechou as portas e mostrou sua esperança em que
"se possa reabrir o caminho para a colaboração e para chegar a um
resultado positivo".
(©
Último Segundo)
Il museo Getty non restituisce
l'Afrodite
Rottura della trattativa in atto per la
restituzione di 52 pezzi che l'Italia pretende perchè ritiene
illegalmente esportati, tra cui la celebre statua di Venere
New York
- Il Getty Museum ha deciso di rompere le
trattative e «unilateralmente» di restituire la metà dei 52 pezzi
rivendicati dall'Italia, ha spiegato il 'New York Times'. Nella
lettera di sei pagine inviata a Rutelli, però, Brand ha assicurato che
proseguiranno gli studi sull'Afrodite e se dovesse essere accertato
che è stata portata via illegalmente dall'Italia sarà restituita.
La rottura dei negoziati è arrivata dopo che il 5 ottobre, a Roma,
avvocati del Getty Museum e del ministero dei Beni culturali avevano
firmato un memorandum d'intesa che avrebbe dovuto preludere, secondo
Brand, a un accordo vero e proprio entro dieci giorni.
In quel documento già si diceva che il museo avrebbe ridato a Roma
ventisei opere, 25 richieste dall'Italia e una che la stessa istituzione
aveva scoperto di avere acquisito illegalmente. Il ministero, poi, si
era impegnato a togliere sei pezzi dalla lista dei 52 rivendicati.
Sembra però che il memorandum non abbia soddisfatto Rutelli che il 20
ottobre ha fatto scrivere al Getty annunciando che «il ministero non
riconosceva» il documento, secondo quanto riferito Brand. Il ministro
avrebbe anche minacciato un embargo nei confronti del Getty se non fosse
stata restituita l'Afrodite. Il responsabile del museo ora dice che
quell'accordo era vincolante. Ma il 3 novembre lo stesso Brand lo aveva
descritto come un semplice memorandum.
La linea dura scelta dal Getty comporta «rischi significativi»,
ha sottolineato il 'New York Times'. A differenza delle intese raggiunte
con il Metropolitan e il Museum of Fine Arts di Boston, in cambio della
restituzione delle opere della collezione di Malibu l'Italia non ha
offerto garanzie di futuri prestiti nè altre forme di reciprocità nei
rapporti culturali.
«Non renderemo nulla a meno che l'Italia non cambi atteggiamento»,
ha rilanciato Brand. Il ministero però aveva già minacciato di rompere
ogni rapporto con il Getty Museum.
«Sorpresa e delusione»: questi i sentimenti con cui il ministero per
i Beni Culturali ha accolto la missiva del Getty Museum che ha
deciso la rottura unilaterale della trattativa in atto per la
restituzione di 52 pezzi che l'Italia pretende perchè ritiene
illegalmente esportati.
Il ministro Francesco Rutelli e lo staff del dicastero, fa sapere
una nota del ministero al Collegio romano, stanno analizzando con
attenzione la lettera inviata dal Direttore Michael Brand. Sono in corso
consultazioni e valutazioni tecniche, il cui esito sarà comunicato
domani alle 11,30 nel corso di una conferenza stampa nella sede del
dicastero.
(©
Il Quotidiano)
Descoberto complexo funerário da Idade do Cobre em Itália
Um complexo funerário e de culto que remonta à
Idade do Cobre foi descoberto por arqueólogos da província de Trento, em
Itália, durante pesquisas na zona arqueológica de «La Vela».
A estrutura circular, construída com pedras vermelhas usadas em
rituais funerários, continha restos de esqueletos humanos e de animais
predominantemente calcificados, além de objectos usados em funerais,
como adornos em pedra e pontas de flechas de sílex.
Na parte sul das escavações também foi descoberta uma sepultura de
criança em terracota. Este tipo de arquitectura funerária parece ser
exclusiva para recém-nascidos ou fetos, colocados em fossas e cobertos
com pequenas lascas de pedra.
Para documentar o achado único da Idade do Cobre foram usadas as mais
modernas tecnologias, entre as quais um scanner a laser 3D, utilizado
pelos técnicos Lorenzo Gonzo e Stefano Girardi, da Microsystems Division
(MIS).
(©
Diário Digital)
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