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Italiano organizará participação
brasileira em Veneza |
26/10/2000
Não será apenas a Bienal de São Paulo que terá um curador estrangeiro.
Também já está definido que o curador da participação brasileira na
Bienal de Veneza em 2001 será um italiano.
Trata-se de Germano Celant, nome escolhido no último dia 20 por Edemar Cid
Ferreira, presidente da Associação Brasil 500 Anos, junto com Carlos Bratke, o
presidente da Fundação Bienal, na cidade italiana.
"A escolha foi feita a partir de uma lista de cinco entre os mais
proeminentes curadores do mundo, disse Cid Ferreira ontem, em Lisboa, antes da abertura da
itinerância internacional da Mostra do Redescobrimento na Fundação Calouste Gulbenkian.
"A decisão por Celant deve-se principalmente ao seu bom trânsito na
Bienal de Veneza, da qual já foi diretor, há sete anos", afirmou Cid Ferreira.
Celant irá selecionar dois artistas contemporâneos brasileiros, que não
ocuparão apenas o pequeno pavilhão brasileiro nos jardins onde ocorre a bienal italiana.
"Estamos definindo também dois grandes espaços expositivos na cidade de Veneza,
onde retrospectivas dos artistas escolhidos serão organizadas", disse Cid Ferreira.
Além destes espaços, o Guggenheim de Veneza também irá abrigar obras dos
artistas brasileiros.
Foi em uma reunião do conselho da Fundação Bienal, no início deste ano,
que decidiu-se que a prerrogativa da escolha do curador da participação brasileira em
Veneza seria definida pela Associação Brasil 500 Anos, em razão das itinerâncias
internacionais da Mostra do Redescobrimento. (FCY, FSP)
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