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Liga Italiana recusa-se a limitar
atuação de estrangeiros |
11/10/2000
Milão (Itália) - O presidente da Liga Italiana de Futebol, Franco
Carraro, não aceitou, nesta terça-feira, a proposta feita pelo técnico
Giovanni Trapattoni e pelo presidente da Federação Italiana de Futebol,
Luciano Nizzola, para limitar a presença de jogadores estrangeiros no
Campeonato Italiano.
Trapattoni e Nizzola queriam, com isso, driblar a norma da União Européia,
que proíbe a limitação do trabalho a estrangeiros. Pela proposta, os clubes chegariam a
um "acordo de cavalheiros" para ter cinco jogadores não italianos em seus
elencos.
"Temos clubes que são grandes negócios. Eles têm ações na Bolsa,
investem milhões e precisam de regras claras para trabalharem", afirmou Carraro.
A proposta de Trapattoni argumentava que muitos clubes restringem a
oportunidade para atletas italianos nas categorias de base ao contratarem jogadores de
outros países.
Segundo ele, a Inter de Milão atuou na Copa da Itália com apenas um
italiano entre os titulares, e a Lazio tinha sete jogadores estrangeiros.
O vice-presidente do Milan, Adriano Galliani, que foi contrário à idéia de
limitar o número de jogadores estrangeiros, disse que seu clube consegue equilibrar essa
divisão. Ele citou como exemplo o meio-campo da equipe todo formado por italianos.
O gerente geral da Juventus, Luciano Moggi, afirmou que os hábitos do clube
não podem mudar do dia para a noite.
"É uma proposta interessante para a Itália, mas no momento há equipes
que têm dez estrangeiros como titulares. A mudança precisa ser lenta e gradual."
(UOL Esporte)
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