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Vulcão Etna entra em erupção após série de terremotos na
Sicília |
28/10/2002
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Clique na foto para ver
outras imagens do Etna:
a) na metade
superior da foto, veja outras imagens da atual erupção
b) na metade inferior veja imagens da erupção
de julho/2002
(Galerias de Imagens do Corriere della Sera) |
da Reuters, em Catania
O vulcão Etna lançou neste domingo (27.10.2002) rios de lava fervente,
cobrindo teleféricos de esqui e cercando um restaurante depois de uma série de
terremotos terem despertado o vulcão mais ativo da Europa.
Pinheiros pegaram fogo quase que instantaneamente quando a lava os atingiu e
o cheiro de enxofre enchia o ar à medida que rachaduras se abriam no solo, segundo
testemunhas.
Oficiais de proteção civil na Catania, que fica à sombra do Etna,
convocaram uma reunião de emergência e se preparavam para enviar aviões carregados de
água para tentar controlar o incêndio.
O aeroporto de Catania ficará fechado até a segunda-feira por motivo de
segurança por causa das cinzas vulcânicas que atrapalham a visão. O prefeito garantiu
que os 330 mil moradores da cidade não estão em perigo.
"A situação em Catania está totalmente sob controle e nossa cidade
não está ameaçada", disse Umberto Scapagnini.
As erupções começaram nas primeiras horas do dia, logo depois de uma
série de pequenos terremotos terem sacudido a parte leste da Sicília e algumas
localidades da Itália.
O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália informou que
houve na região mais de cem tremores, alcançando entre 1,1 e 3,5 pontos na escala
Richter, com o epicentro localizado a apenas 1,5 km do centro da cratera do Etna.
O vulcão, que é o mais alto da Europa com 3.350 metros de altura, soltou
enormes nuvens de cinzas escuras e esguichou rios de magma fervente a alturas de 100 a 200
metros.
Mais de dez horas depois das primeiras erupções, uma enorme nuvem em forma
de cogumelo ainda pairava sobre o topo da montanha e, em Catania, funcionários municipais
varriam espessas camadas de cinzas das ruas.
O Etna ruge quase o tempo todo, mas não registrava atividade séria desde
julho e agosto do ano passado, que foi descrita por especialistas como uma das amostras
mais instáveis e complexas que se registrou em 300 anos.
(© Folha Online)
Etna,
aereoporto e scuole chiuse
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L'apertura dello
scalo rinviata alle 13. Nella notte è proseguito lo sciame sismico: scossa più forte di
magnitudo 3,8
CATANIA - Il vulcano paralizza voli e scuole del catanese. Rimane ancora chiuso
l'aeroporto di Catania: l'apertura prevista per questa mattina alle 6.15 è stata rinviata alle 13, a
causa delle continue ceneri che invadono la pista di atterraggio e decollo. E resteranno
chiuse per due giorni anche le scuole a Linguaglossa, dov'è diretta una delle due
grosse colate incandescenti che stanno solcando l'Etna. Nella notte è proseguito lo
sciame sismico: la scossa più forte è stata di magnitudo 3,8. E una nuova colata lavica
punta sull'Osservatorio
astrofisico Serra la Nave, dal quale dista 2,5 chilometri. Intanto esperti della
protezione civile e dell'Istituto di geofisica con il prefetto di Catania stanno
sorvolando la zona in elicottero per studiare un piano d'intervento. Previsto oggi un incontro in Prefettura
con i sindaci dei comuni interessati.
OMBRELLI ANTICENERE - La direzione del vento sta spingendo sulla
città una nuvola densa di cenere vulcanica che ha oscurato il cielo. A causa della fitta
«pioggia nera» sono in molti in città che questa mattina hanno preferito prendere
l'ombrello per proteggersi.
ERUZIONE
INTENSA E ANOMALA - Intanto, l'eruzione procede in maniera anomala, come
riferiscono i vulcanologi, e intensamente.
ANCORA SCIAME SISMICO - Quindici mesi dopo la colata che arrivò alle porte di
Nicolosi, l'Etna è tornato dunque a far paura. Con una doppia eruzione: una a nord, a quota a 1900 metri sul
versante di Piano Provenzana, in territorio di Linguaglossa, e un'altra a sud, nello stesso luogo
dello scorso anno. E da quest'ultimo fronte lavico, creatosi nella notte scorsa, il magma sgorga dalla frattura che si è
aperta a quota 2.700 metri formando una serie di colate che si dirigono in in
direzione di Monte Nero e Monte Vetore. Il percorso della nuova colata punta in direzione
dell'osservatorio astrofisico Serra La Nave, dal quale dista circa 2,5 chilometri.
L'altra colata incandescente prosegue intanto la sua discesa verso Piano Provenzano, distruggendo la
sede della scuola di sci di fondo e devastando la pineta di Linguaglossa, dove già si
stimano danni per milioni
di euro. Proprio questo fronte ha fatto scattare l'allarme della Protezione civile.
(© Corriere della Sera)
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