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Governo italiano elabora plano para Fiat manter fábricas

11/10/2002

 

 

ROMA - O governo italiano rejeitou parte do plano de reestruturação da Fiat, que prevê o corte de 8,1 mil empregos no país, e defende que todas as fábricas da companhia continuem funcionando, incluindo a de Termini Imerese, na Sicília, que teve seu fechamento anunciado pela empresa. Depois da divulgação do plano, na última quarta-feira, houve greves e protestos nas ruas. O primeiro-ministro Silvio Berlusconi reuniu-se ontem com a direção da Fiat, maior empresa privada italiana, e prometeu elaborar um plano de socorro para manter os 40 mil postos de trabalho da empresa na Itália.

   A Igreja também decidiu intervir nas negociações. O cardeal de Palermo, Salvatore De Giorgi, advertiu que o corte de empregos da fábrica da Fiat na Sícila poderia fortalecer a máfia. Numa reunião de mais de três horas na residência privada de Berlusconi, nos arredores de Milão, o primeiro-ministro discutiu com o presidente da Fiat, Paolo Fresco, como seriam levantados os 4 bilhões que a empresa necessita para sanear suas operações. Os acordos da União Européia impedem a ajuda financeira direta do Estado.

   Ao fim do encontro, não foram anunciadas medidas concretas, mas o governo informou, em comunicado, que "o Executivo explora várias hipóteses de reforço estratégico do setor automobilístico", esclarecendo que se tratam de "soluções de mercado" que tendem a valorizar e desenvolver a indústria italiana de automóvel. As medidas, a serem definidas até o fim do mês, terão como objetivo "melhorar o plano de reestruturação atual, mantendo os centros de produção". Oitenta por cento do capital da Fiat pertence à família Agnelli e o restante à americana General Motors. (Agências internacionais)

(© O Estado de S. Paulo)

 

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