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Notizie d'Italia

   

 

4ª Semana de Cinema Contemporâneo Italiano em São Paulo

10/09/2008

 Semana Pirelli de Cinema Italiano traz ao Brasil a atriz italiana Ornella Muti
 

A atriz italiana Ornella Muti faz parte da comitiva que virá ao Brasil participar do evento

A Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, Indústria e Agricultura de São Paulo realizará, em parceria com a Pirelli, a “4ª Semana de Cinema Contemporâneo Italiano – Especial Cinema de Arte”, por meio do projeto Cinema Brasil – Itália 2008. O evento acontece de 15 a 25 de setembro, com palestras e exibição de filmes. O projeto ocorrerá em duas etapas, a primeira em São Paulo, e a segunda em Roma, durante o  Festival de Cinema de Roma, de 22 a 31 de outubro.

O evento tem como finalidade a promoção do cinema italiano, trazendo, ao Brasil, obras cinematográficas italianas contemporâneas e uma retrospectiva de filmes de diretores que fizeram a história do cinema italiano. A semana objetiva, também, criar um ambiente propício para o desenvolvimento de um intercâmbio cultural e de co-produções entre os dois países.

Para celebrar a abertura da “4ª Semana de Cinema Contemporâneo Italiano – Especial Cinema de Arte”, a Câmara Ítalo-Brasileira e a Pirelli promoverão um coquetel, no próximo dia 18 de setembro, às 19h30, no foyer do Cinemark do Shopping Iguatemi, com a presença de Fabiano Gullane (Gullane Filmes), Roberto Moreira - Presidente do SIAESP (FIESP), André Sturm - Presidente do "Programa Cinema do Brasil" (APEX), Wilson Feitosa presidente da Europa Filmes", Christiane Torloni, Roberto Cività (presidente da Editora Abril), Paulo Skaf, presidente da FIESP, entre outros.
 
A iniciativa, que desde 2005 conta com a colaboração da Editora Abril, presta, nesta edição, uma homenagem aos 40 anos da revista VEJA.

Programação
 
De 15 a 18 de setembro: Workshops e entrevistas com a Delegação Italiana

Realização de palestras e encontros com alunos de uma Faculdade de Cinema de São Paulo (FAAP) aberta para estudantes e profissionais do setor cinematográfico;
Entrevistas e coletiva de imprensa com a delegação italiana.

De 19 a 25 de setembro: Semana Pirelli de Cinema Italiano

Serão exibidas 7 novas produções cinematográficas italianas, 2 ou 3 vezes ao dia, no Cinemark do Shopping Iguatemi e 13 grandes sucessos do Cinema Político italiano no HSBC Belas Artes e no Cinemark do Shopping Cidade Jardim.
 
18 de setembro - Evento de inauguração da Semana
Evento de inauguração no foyer do Cinemark do Shopping Iguatemi com a presença de profissionais do setor cinematográfico, autoridades brasileiras e italianas presentes no Brasil, jornalistas e empresários da comunidade italiana. Cerca de 400 pessoas.
O cerimonial será realizado pela atriz Christiane Torloni com a presença da delegação italiana, Edoardo Pollastri, presidente Câmara Ítalo-Brasileira de São Paulo, e de Roberto Civita, presidente da Editora Abril.
 
19 de setembro - Visita da delegação italiana ao PROJAC
Visitas aos estúdios de teledramaturgia da TV Globo
Encontro do diretor de Cinecittà Studios, Lamberto Mancini, com o diretor da Globo Filmes, Carlos Eduardo.
 
De 22 a 31 de outubro – Festival Internacional de Cinema de Roma

A Câmara levará uma delegação composta por:
- Christiane Torloni - atriz de grande renome no cenário cinematográfico e de teledramaturgia do Brasil
- Lázaro Ramos - ator convidado pelo filme (Oh pai, ó)
- André Sturm - Presidente do "Programa Cinema do Brasil" (APEX); Cineasta. Presidente da Pandora Filmes. Sócio do HSBC Belas Artes;
- Roberto Moreira - Presidente do SIAESP (FIESP) Sindcado da Industria Audiovisual do Estado de São Paulo. Diretor da produtora Coração da Selva;
- Fabiano Gullane - Diretor da produtora Gullane Filmes;
- Flavio Tambellini - produtor do filme "Os desafinados. Filme que será apresentado no Festival de Roma.
- Mariza Leão - produtora do filme "Meu nome não é Johnny" - Filme que será apresentado no Festival de Roma.
- Eduardo de Andrade - produtor do filme "Coração Vagabundo" - Filme que será apresentado no Festival de Roma.
 
Parceiros e colaboradores:

Filmitalia / Cinecittà, Cinecittà Studios, Ministério das Atividades Produtivas da Itália, Cineteca Lucana, Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, Editora ABRIL, Programa Cinema do Brasil, Embaixadas da Itália e do Brasil em Roma, Rede Cinemark, HSBC Belas Artes, FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) e o Festival de Cinema de Roma.

Delegação Italiana
 
Ornella Muti - Atriz

Nascida em 09/03/1955, em Roma – Itália
Debutou ainda muito jovem no cinema. Com 14 anos de idade foi “descoberta” pelo então cenógrafo, roteirista e co-diretor Damiano Damiani. Seu primeiro sucesso foi o filme “La moglie più bella”, ao qual se seguiu uma longa série de filmes.
Nos anos ’70 e ’80 foi umas das atrizes que melhor representaram no imaginário das pessoas “a beleza italiana”. Sua longuíssima filmografia é também muito variada. Das comédias de Francesco Nuti, Renato Pozzetto e Adriano Celentano aos filmes mais empenhados de Marco Ferreri, Dino Risi e Mario Monicelli. Atualmente alterna a atividade cinematográfica a ficção televisiva. Entre os numerosos prêmios recebidos, o “Nastro d’Argento” em 1988 e ’89 e a “Grolla d’Oro” em 1998.

Giuseppe Fiorello - Ator

Nascido em Catânia (Sicilia) no dia 12 de março de 1969.
Conhecido também como Beppe Fiorello.
Irmão do conhecido showman italiano Rosario Fiorello e da escritora e apresentadora Catena Fiorello.
Debutou na televisão em 1994 no programa “Karaokê” do canal Mediaset, como apresentador junto com Antonella Elia. Em 1998 iniciou sua carreira como ator, seja no cinema como o filme “L'ultimo capodanno di Marco Risi”, como na TV com o filme “Ultimo” dirigido por Stefano Reali e transmitido pelo Canal 5.
Sucessivamente atuou em várias ficções de TV transmitidas pela RAI, entre as quais: as miniséries “L'uomo sbagliato”, dirigida por Stefano Reali; “Salvo D'Acquisto”, dirigida por Alberto Sironi; “Il grande Torino”, dirigida por Claudio Bonivento: “Il cuore nel pozzo”, dirigida por Alberto Negrin, todas em 2005, e “Joe Petrosino”, em 2006, dirigida por Alfredo Peyretti.
Em 2007 protagonizou os filmes para TV: “La vita rubata”, dirigido por Graziano Diana, e  “Giuseppe Moscati”, dirigido por Giacomo Campiotti.

Daniele Mazzocca - Produtor

Começou a trabalhar como produtor em 1988, quando fundou a empresa Orisa Produzioni, com a qual produziu três files: “Saimir”, dirigido por Francesco Munzi; “Red Like The Sky” e “Sono Positivo”, ambos diridos por Cristiano Bortone, além de muitos documentários e programma de televisão. Em 2006 fundou sua nova empresa, a Verdeoro.
Em parceria com as empresas “Classic” de Amedeo Pagani, e com Paradise Films de Eric Heumann, ele produziu “Fine Pena Mai”, primeiro longa-metragem de D. Barletti e L. Conte, distribuído pela Mikado na Itália. Considerado seu profundo conhecimento do mercado brasileiro, com a empresa Classic ele também se engajou na produção no novo filme de Marco Bechis, “Birdwatchers”, uma co-produção ítalo-brasileira realizada com a Rai Cinema.
Interessado em temas sociais e sobre juventude, no momento ele está colaborando com a empresa de produção Motorino Amaranto de Paolo Virzì, estimado autor de comédias italianas.
Desde 2007 ele está cuidando da produção do novo filme de Paolo Virzì, “Tutta la vita davanti”, distribuído pela empresa Medusa na Itália.
Em 2007 a sua empresa, Verdeoro, comprou os direiros de “Butch Cassidy’s Son”, curta de Osvaldo Soriano, para desenvolver o projeto “The Lost World Cup”, que visa recriar a Copa do Mundo de 1942, realizada na Patagonia e nunca reconhecida pela federação Mundial de Futebol.

Francesco Patierno - Diretor e roteirista

Nascido em 1964 em Nápoles, se formou em arquitetura em 1988.
Após uma inicial experiência como arquiteto e cenógrafo, se especializou em direção publicitária, realizando centenas de filmes institucionais, spot e promo-publicitários.
Em 1996 iniciou a direção cinematográfica como filme “Quel giorno”, curta-metragem que participou do Festival de Veneza, foi selecionado em mais de cinqüenta festivais internacionais, e venceu numerosos prêmios. Além disso, foi vendido e distribuído na França (Canal Plus, France3, France2), Austrália, Noruega, América e Alemanha.
Entre 2000 e 2005, rodou uma série de documentários para a RAI3, sobre temas de forte impacto social. Nesses mesmos anos dirigiu spots para importantes campanhas publicitárias.
Em 2002 escreveu e dirigiu “Pater Familias”, longa-metragem em concurso no Festival de Berlim em 2003. O filme foi candidato a três “nastro d’argento”, um “David dI Donatello”, e venceu 12 prêmios de melhor esordio; no momento o filme foi selecionado por mais de sessenta festivais internacionais.
Em fevereiro de 2008 estreou, nas principais salas de cinema da Itália, o filme "Il Mattino ha l'oro in bocca", segundo longa-metragem, selecionado no concurso oficial do Karlovy Vary Film Festival.
Atualmente é empenhado na montagem da primeira serie televisiva por ele dirigida e produzida na Itália, pela Fox: "Donne Assassine" queira ao ar em outubro 2007 na Fox Crime.

Lamberto Mancini - Diretor Geral da Cinecittà Studios SpA.

Nascido em Roma, em 1960, MBA em Economia e Comércio pela Universidade de Boconi, é também Presidente do Distrito de Audiovisual e de ICT em Roma.

A 9 km do centro de Roma, com uma área de 400.000 m2, surge Cinecittà Studios, um mito que desde 1937 continua a fabricar emoções através de sons e imagens. Os diretores de cinema mais famosos, italianos e internacionais, de Federico Fellini a Francis F. Coppola, de Roberto Rossellini a Luchino Visconti, de Martin Scorsese a tantos outros que fizeram história, passaram por Cinecittà Studios.
Cinecittà Studios hoje não é apenas história, mas também a mais importante industria cinematográfica da Europa para realização de filmes, fiction, tv, spot publicitários e videoclip: desde a produção, a edição até a realização de efeitos especiais.

Angela Prudenzi

Jornalista e crítica cinematográfica, colaboradora da Rivista del cinematografo, foi membro da direção do Festival de Cinema de Pesaro e responsável pela programação cinematográfica da Cineteca Nazionale do Centro Sperimentale di Cinematgorafica. É docente de Programação e Organização Cinematográfica na Faculdade de Letras e filosofia da Universidade La Sapienza, de Roma. Ensaísta, seus textos estão publicados em volumes sobre Vittorio de Sica, Jacques Doillon, Marco Ferreri, o cinema porno-soft italiano e os musicais italianos. Organizou os volumes La Titanus. Modi di produzione del cinema italiano, 1989; La fiamma del peccato. Il cinema muto erotico, 1997; Il buono, il brutto, il cattivo, 2000; Dino Risi, 2001. Colaborou com o Dicionário enciclopédico, Treccani e também com a Enciclopédia de cinema da mesma casa editorial. Publicou, ainda, monografia sobre o diretor e roteirista Raffaello Matarazzo (1991) e Autori in breve. Il cortometraggio italiano (1999). Também assina o roteiro e a produção do curta-metragem L’ora di Attilio (A hora de Attilio, 2001). Colaboradora do Festival Internacional de Cinema de Roma.

Andrea Paris

Diretor da FILMITALIA – Cinecittà Holding, instituição criada com o objetivo de promover o cinema italiano no exterior.

Marina Sanna

Formada em ciências políticas, jornalista inscrita no Sindicato Nacional dos Críticos Cinematográficos Italianos, é chefe de redação da “La Rivista Cinematografo” (é a mais antiga revista de cinema italiano e há dois anos o Cahiers do Cinema publicou que é a revista do setor mais importante da Itália), e do site www.cinematografo.it.   Colabora com vários veículos entre eles as agências de imprensa adn-kronos, radioinblu e il mensile “Il messaggero dei ragazzi”. Assinou o documentário “Fellini a New York”. Por várias vezes é membro do júri ecumênico em importantes festivais internacionais (Locarno, Cannes, Venezia) e dos Emmy Awards. Faz parte da FAC-federação para o cinema de qualidade e é co-diretora do festival Tertio Millennio.  

Fabrizio Corallo

Fabrizio Corallo nasceu em 29/4/1957, em Bari, onde se formou em Direito na universidade da cidade. Autor, em 2006, do documentário “Una bella vacanza. Buon compleanno Dino Risi”, transmitido pela Raitre em ocasião do 90º aniversário do diretor e premiado com uma Menção honrosa no Nastro de Prata 2007, colabora, desde 1981, com a Rai como jornalista, consultor, especialista e autor de textos: primeiro na Raidue e, em seguida – e até hoje – na Assessoria de Imprensa da Raitre e da Raisat, como autor de textos e serviços de filmagem. Publicou, junto com Valerio Caprara, o volume “Dino Risi – Mestre per caso” (Editora Gremese, 1993) e – com Massimo Causo – os volumes “Tognazzi –L’alter..Ugo del cinema italiano” e “Michele Placido – Un viaggio chiamato attore” (Editora Besa, 2008). É jornalista desde 1982 e foi assistente na direção de vários filmes (de Pupi Avati e Renzo Arbore, mas também de comédias e filmes policiais ao estilo italiano) e logo começou a escrever para as páginas de cinema, teatro, música e tv de várias mídias italianas, entre as quais Panorama, L’Espresso, Il Messaggero, Il Venerdi di Repubblica, La Domenica del Corriere e L’Unità. Atualmente colabora com a revista de cinema “Ciak” e com o jornal “Il Mattino” de Nápoles.

Eleonora Pratelli

Há muito tempo trabalhou na indústria da moda, para marcas como Missoni, Valentino, Genny, Byblos e alguns joalheiros mundialmente famosos. Cuidou do vestuário de celebridades e, além disso, trabalhou com as mais importantes gravadoras fonográficas representando grandes estrelas, vestindo as mesmas para as capas dos CD’s, e também vestiu celebridades italianas e internacionais para grandes premiações como, Oscar, Golden Globes, Cannes, Venice Film Festival, e muito mais.

Valentina Marcelina

Ex-membro do staff do Ministério Italiano das Relações Exteriores, com sede em Roma. Trabalhou para o Departamento de Estado e projetos de ajuda especifica para a União Européia. Sua longa experiência em organização de governo, especialmente em operações com importantes e complexos eventos, deu a ela recursos para focar neste específico segmento de negócios. Ela é diretora sênior da empresa Suite19, encarregada de todos os aspetos organizacionais de shows de premiações como Oscar, Golden Globe, Cannes, Festival de Filmes de Veneza, entre outros, festas de lançamento, shows de moda e muito mais.

Catena Fiorello - Jornalista e escritora

Nasce em Catania, no dia 10 de agosto de 1966. A sua exuberância e a sua capacidade lingüística, adquirida também graças a um percurso dos estudos humanísticos, a projetaram no mundo jornalístico colaborando com várias colunas jornalísticas. Personagem eclético, apresenta programas de TV, colaborando também na elaboração de pauta de alguns programas como Festivalbar edição 1997/1998, Buona Domenica edição 1997, e programas radiofônicos. Colabora, também, com jornais. Porém a sua verdadeira paixão é escrever! De fato em 2003 é publicado o livro “Nati senza Camicia” editado pela editora Baldini & Castoldi Dalai, sucesso confirmado também na transmissão televisiva do homônimo título, que foi ao ar em 2003 e retransmitida em 2005. Em setembro de 2006 foi publicado o seu primeiro romance “Picciridda”, uma história de emigração e vidas difíceis que fazem papel de fundo sobre a história amorosa e positiva de uma menina chamada Lucia, ambientada na Sicilia dos anos sessenta; Em dezembro de 2006 chega “BLOG-REAZIONI A CATENA”, programa televisivo, onde colabora também como autora de atualidade sobre o mundo dos jovens. Seis capítulos foram ao ar na RAI DUE.

Filmes Contemporâneos

FINE PENA MAI (Castigo sem fim)

Direção: Davide Barletti, Lorenzo Conte (aka Fluid Video Crew)
Elenco: Valentina Cervi, Claudio Santamaria, Daniele Pilli, Giuseppe Ciciriello, Giorgio Careccia, Danilo De Summa, Ippolito Chiarello, Lea Barletti
Roteiro: Massimiliano Di Mino, Pierpaolo Di Mino, Marco Saura
Fotografia: Alberto Iannuzzi
Montagem Roberto Missiroli, Paolo Petrucci
Cenografia Sabrina Balestra
Figurino: Fiamma Benvignati, Allegra Mori Ubaldini
Produtor: Amedeo Pagani, Daniele Mazzocca
Produção: Classic, Paradis Film, Verdeoro, com a contribuição do MIBAC (Ministério para os Bens e as Atividades Culturais)
Distribuição: MIKADO
Duração: 90 min
País Itália
Ano: 2008
Gênero: Drama

Sinopse

“FINE PENA MAI” origina-se do Diário de um homem, Antonio Perrone, condenado a 49 anos de prisão por pertencer à máfia e detido em estado de isolamento. No início dos anos 80 Antonio Perrone é um promissor primogênito de uma família rica do sul da Itália. Apaixona-se por Daniela, que torna-se sua mulher. Juntos sonham com uma vida que visa a conquista dos prazeres mais evidentes de uma sociedade consumista. Para alcança-los transformam-se de jovens românticos em protagonistas de pequenos crimes, roubos e venda de drogas.
Antonio torna-se um importante expoente da máfia local, denominada “Sacra Corona Unita”, que como todas as máfias, possui os seus rituais de iniciação, uma estrutura hierárquica, um “código de honra”.
Uma história na qual quem pagará o preço da justiça com a solidão serão os seus amores mais radicais, que como ele - embora separados dele – deverão reconstruir a própria identidade.
Inspirado no livro de Antonio Perrone "Vista d’interni".

LA RAGAZZA DEL LAGO (A garota do lago)

Direção Andrea Molaioli
Elenco Toni Servillo, Nello Mascia, Marco Baliani, Giulia Michelini, Fausto Sciarappa, Denis Fasolo, Franco Ravera, Sara D'Amario, Valeria Golino, Fabrizio Gifuni, Anna Bonaiuto, Omero Antonutti
Roteiro Sandro Petraglia
Fotografia: Ramiro Civita
Montagem: Giogiò Franchini
Cenografia: Alessandra Mura
Figurino: Jessica Zambelli
Trilha sonora:Theo Teardo
Efeitos visuais: Paola Trisoglio & Stefano Marinoni (Visualogie)
Produtor: Francesca Cima, Nicola Giuliano
Produção: Indigo Film, em colaboração com MIBAC e Medusa
Distribuição: MEDUSA FILM
País: Itália
Ano: 2007
Duração: 95 min
Gênero: Drama
Prêmios e Festivais: DAVID DI DONATELLO 2008: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Diretor Revelação, Melhor Cenografia, Melhor Produtor, Melhor Ator (Tony Servillo), Melhor Diretor de Fotografia (Ramiro Civita), Melhor Montagem, (Giogiò Franchini), Melhores Efeitos Especiais Visuais (Paola Trisoglio e Stefano Marinoni por “Visualogie”)
FESTIVAL INTERNACIONAL DO CINEMA DO URUGUAI 2008: Juri Fipresci, Menção Especial;
GLOBOS DE OURO 2008: Melhor Obra Prima; Melhor Cenografia (Sandro Petraglia);
BIENAL DE VENEZA 2007: Semana da Crítica: Prêmio Isvema para a mehor Obra-Prima ou Segunda; Prêmio Francesco Pasinetti (SNGCI): Melhor Ator (Tony Servillo);

Sinopse
 
São oito horas da manhã quando Marta, de apenas seis anos, volta para casa depois de ter dormido na sua tia. Um caminhão pára: Mario, um perturbado jovem local, convence-a a acompanhá-lo até sua fazenda. Inspetor Sanzio, um policial experiente que se mudou há pouco para aquela área longínqua, chega à cidade. Seu colega mais jovem Siboldi, nascido naqueles vales, torna-se seu guia para conhecer os laços de família e os relacionamentos daquela pequena comunidade. Os dois, agora acompanhados por Alfredo, colega leal a Sanzio desde os tempos de homicídios, terão de ficar na cidade porque outro crime está para acontecer, provavelmente ligado a uma das famílias do vilarejo, nascido de amarras emotivas. Todos que Sanzio encontra e interroga podem ser assassinos em potencial. O inspetor entra na história com participação incomum: durante a investigação, até mesmo sua família vive um momento de dor extrema.

IO, L'ALTRO  (Eu, o outro)

Direção: Mohsen Melliti
Elenco: Raoul Bova, Giovanni Martorana, Mario Pupella, Samia Zibidi, Lina Besrat Assefa, Davide Lo Verde, Alessia Luongo
Roteiro: Mohsen Melliti
Fotografia: Maurizio Calvesi
Montagem: Marco Spoletini
Figurino: Carolina Olcese
Trilha sonora:Louis Siciliano
Produtor: Lorenzo Von Lorch, Maurizio Santarelli, Raoul Bova
Produção: Passworld, Pulp Video, Trees Pictures
Distribuição: 20th CENTURY FOX ITALIA
País: Itália
Ano: 2007
Duração: 80 min
Gênero: Drama
Prêmios e festivais: FESTROIA 2008: Menção Especial
FESTROIA 2008: Menção Especial
ANNECY CINEMA ITALIEN 2007: Prêmio Especial do Júri; Prêmio dos leitores de Dauphiné Libéré;
GLOBOS DE OURO 2007: Melhor Obra-Prima; Melhor Fotografia (Maurizio Calvesi); Melhor Ator (Raul Bova);

Sinopse

Quando Yousef, um exilado tunisiano, chega na Itália encontra trabalho como pescador, e aquele que será o seu melhor amigo: Giuseppe. Os dois decidem comprar um pequeno barco para se tornarem pescadores autônomos, mas após os acontecimentos de 11 de setembro as coisas parecem mudar de modo definitivo...
Imediatamente um clima de desconfiança paira sobre de Yousef, no que parece ter se tornado um clima de guerra fria, vítima colateral da assim chamada "guerra de civilizações"...

NOTTURNO BUS  (Ônibus Noturno)

Direção: Davide Marengo
Elenco: Valerio Mastandrea, Giovanna Mezzogiorno, Antonio Catania, Ennio Fantastichini, Roberto Citran, Francesco Pannofino, Anna Romantowska, Ivan Franeck, Iaia Forte, Marcello Mazzarella
Roteiro: Giampiero Rigosi, Fabio Bonifacci
Fotografia: Arnaldo Catinari
Montagem: Patrizio Marone
Cenografia: Anna Forletta
Figurino: Eva Coen
Trilha sonora:  Gabriele Coen, Mario Rivera
Produtor: Sandro Silvestri, Maura Vespini
Produção: Emme, Rai Cinema, com a contribuição do MIBAC, Vision Distribution (Polônia)
Distribuição: 01 DISTRIBUTION
País: Itália/Polônia
Ano: 2007
Duração: 104 min
Gênero: Comédia
Prêmios e festivais:
DAVID DI DONATELLO 2007: Melhor trilha original "La paranza" e " Mi persi" (Daniele Silvestri) ;
FESTIVAL DU FILM ITALIEN DE VILLERUPT 2007: Prêmio Amilcar do Juri (ex aequo);
Golden Rooster and Full Blossom Film Festival 2007: Melhor Ator  (Valerio Mastandrea);

Sinopse

Leila é uma moça que usa o seu charme para abordar e roubar homens de aparência rica. Franz é um motorista de ônibus entediado e depressivo, viciado em jogo e cheio de dívidas. Uma absurda brincadeira do destino faz com que seus caminhos se cruzem, e daí para frente deverão se entender com todos os outros personagens desta grande confusão: com Titti, agiota que persegue Franz para cobrar as dívidas de jogo; com Garofano e Diolaiti, dois improváveis  agentes do serviço secreto que procuram um documento muito comprometedor; mas também com Matera, homem de confiança de um certo político que está terminando o seu mandato. Franz e Leila são muito diferentes, mas mesmo assim talvez conseguirão fazer fortuna juntos, em qualquer lugar da América do Sul.
Extraído do homônimo romance de Gianpiero Rigosi.

IL MATTINO HA L’ORO IN BOCCA (Deus ajuda quem cedo madruga)

Direção: Francesco Patierno
Elenco: Elio Germano, Laura Chiatti, Martina Stella, Carlo Monni, Gerardo Amato, Corrado Fortuna, Donato Placido, Umberto Orsini, Gianmarco Tognazzi, Dario Vergassola, Fiorenza Pieri, Grazia Schiavo
Roteiro: Francesco Patierno, em colaboração com Marco Baldini
Fotografia: Mauro Marchetti
Montagem: Renata Salvatore
Cenografia: Tommaso Bordone
Figurino: Eva Coen
Trilha sonora: Pivio, Aldo De Scalzi
Produtor: Marco Poccioni, Marco Valsania
Produção: Rodeo Drive, con il contributo del MiBAC
Distribuição: MEDUSA FILM
País: Itália
Ano: 2008
Duração: 100 min
Gênero: Comédia
Prêmios e festivais: KARLOVY VARY INTERNATIONAL FILM FESTIVAL 2008:Concorrendo

Sinopse

Florença, início dos anos 70.  Marco, um jovem como tantos que vive ainda com a família, tem uma noiva, Cristina, e não sabe bem o que fazer da sua vida. Possui somente uma certeza: a paixão pela música. Começa a trabalhar como “DJ” em uma discoteca onde é notado por Aniello Apicello, diretor de uma recém criada radio privada, que lhe oferece um programa matinal. Graças a uma boa dose de sorte, o seu programa faz muito sucesso. O sucesso, porém, não lhe tira a inquietude que o acompanha. Falta-lhe a emoção verdadeira, que chegará com o seu interesse por apostas em  corrida de cavalo. A partir deste momento a vida de Marco muda. Altos e baixos, mas sobretudo perdas. Surpreendentemente, porém, as coisas no trabalho começam a ir cada vez melhor. Aniello lhe aumenta o salário, mas o inicia também no pôquer, e não é suficiente o trabalho adicional de “DJ” na discoteca para saldar as dívidas que começam a se acumular. Mais uma vez a sorte o ajuda: é notado por Cecchetto que o chama para trabalhar em Milão para um teste na Radio Deejay. Ao lado de Fiorello e com a transmissão na radio Deejay os dois “decolam”. Infelizmente também as dívidas….Marco passa novamente a ter uma vida ligada ao jogo e ao sucesso.

PIANO, SOLO (Piano, Solo)

Direção: Riccardo Milani
Elenco: Kim Rossi Stuart, Jasmine Trinca, Michele Placido, Paola Cortellesi, Sandra Ceccarelli, Roberto De Francesco, Claudio Gioè, Corso Salani, Mariella Valentini, Alba Caterina Rohrwacher
Roteiro: Claudio Piersanti, Ivan Cotroneo, Riccardo Milani, Sandro Petraglia
Fotografia: Arnaldo Catinari
Montagem: Marco Spoletini
Cenografia: Paola Comencini
Figurino: Sonoo Mishra
Trilha sonora: Lele Marchitelli
Produtor: Carlo Degli Esposti
Produção: Palomar, Rai Cinema, em colaboração com MiBAC, Hugo Film (Paris)
Distribuição: 01 DISTRIBUTION
País: Itália/França
Ano: 2007
Duração: 104 min
Gênero: Drama (biografia)
Premio e festival: LINCOLN CENTER - OPEN ROADS 2008: Panorama
SHANGHAI INTERNATIONAL FILM FESTIVAL 2008: Panorama

Sinopse

"Piano solo" conta a história de Luca Flores, um genial músico italiano, que suicidou-se  em 1995, pouco antes de completar 40 anos.
O filme inicia com a sua infância vivida na África, onde a numerosa família foi transferida para seguir o pai, Giovanni Flores, geólogo de fama internacional.
A África é uma realidade contraditória. Será assim também para Luca: na África morre a mãe Jolanda em um acidente de estrada. Os dois irmãos maiores vão estudar na Inglaterra, Luca e Barbara na Itália. Em Florença Luca se forma com a maior pontuação em pianista, porém o seu destino não é se transformar em um pianista clássico. O seu grande talento, unido a um constante estudo, leva Luca a tocar com grandes músicos de jazz da época, entre eles Chet Baker. O filme conta não apenas a parábola profissional, mas também os amores e, depois, as perturbações de um jovem que não consegue lidar com os fantasmas do passado, até a trágica explosão da loucura. Uma  vida contada através da beleza do talento e a loucura, desde os momentos mais verdadeiros aos mais deprimentes, da companhia dos amigos a solidão desesperada da automutilação...
Do romance de Walter Veltroni “Il disco del mondo – Vita breve di Luca Flores, musicista".

A VITA RUBATA (A vida roubada)
 
Direção: Graziano Diana
Produção: Alessandro Jacchia e Maurizio Momi per RAI FICTION, Albatross Entertainment Spa
Elenco: Beppe Fiorello (Pietro), Alessio Vassallo (Pasquale), Larissa Volpentesta (Graziella), Aurora Quattrocchi (madre Pietro), Mario Re (padre Pietro),Guja Jelo (Franca Genovesi), Maurizio Marchetti (maresciallo Barresi), Valentina Ferrante (Velia Corsato), Federica De Cola (Nicoletta)
Roteiro: Graziano Diana, Stefano Marcocci, Domenico Tomassetti
Fotografia: Blasco Giurato
Cenografia: Mariangela Captano
Montagem: Valentina Mariani
País: Itália
Ano: 2008
Duração: 100 min
Gênero: Drama

Sinopse
 
Nenhum lugar no mundo parece mais inocente do que aquela lavanderia na estrada de uma aldeia de uma província de Messina. No verão de 1985 trabalha na lavanderia Graziella Campagna, uma jovem de 17 anos que quer ganhar seu dinheiro, sair de casa e conhecer o mundo. Graziella é uma moça ajuíza, sonhadora e cheia de esperanças próprias da sua idade. Mas na noite de 12 de dezembro de 1985 Graziella não volta para casa. Alguns dias mais tarde, seu cadáver é encontrado. Nenhum motivo, nenhuma razão aparente por traz deste cruel homicídio. Um homicídio sobre o qual ninguém parece querer indagar. Exceto seu irmão Pietro, policial, para quem a morte misteriosa da irmã torna-se uma obsessão e uma razão de vida. Uma investigação que durou 20 anos e que a máfia encobria atos ilícitos através de uma rede de cumplicidade. Infelizmente a história de Graziela é verídica e cheia de segredos inconfessáveis. Uma história que comove e surpreende. Uma história de tragédia e de piedade, mas também de amor: um amor pouco contado nos filmes, capaz de sacrifícios e abnegações, profundo, menos efêmero que as paixões e mais duradouro. O amor entre um irmão e uma irmã.

(© Oriundi)

 

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