Até 31 de julho, a Galeria de Arte da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) expõe obras do artista plástico italiano Michele Iannarella. Com quase 30 exposições na Itália em seu currículo, o artista mostra em suas telas expressões que já foram premiadas internacionalmente.
A fantasia e o fantástico permeiam a obra do artista, fazendo emergir cores e formas que remetem ao surreal. “A arte é o que se sonha e o que se vive no cotidiano. É sentir-se livre e libertar-se dos medos, pesadelos e fragilidades. Com a fantasia, pasmar, modificar e inverter a cinza e fria realidade dos nossos tempos. A arte é dar ao nosso mundo uma demão de cor”, disse.
Michele Iannarella realizou curso no Liceu Artístico na cidade de Eboli, Itália, e, juntamente com outros artistas, fundou a Associação Artística Liberart.
A Galeria de Arte da Católica funciona das 8h às 22h, no Campus I (Rua Gonçalves Chaves, 373). A entrada é franca
Aretuza: uma ninfa no coração da avenida Paulista
Aretuza, dos prados e montanhas da Sicília para a Avenida Paulista, no coração financeiro de São Paulo. Foto: Alesp
Na mitologia grega, Aretuza era uma ninfa " espíritos habitantes de lagos, riachos, bosques, florestas, prados e montanhas " do Peloponeso e da Sicília. Era companheira de Ártemis, a deusa ligada à vida selvagem e à caça (Diana, para os romanos). Aretuza foi perseguida pelo rio Alfeu e socorreu-se à Ártemis, que a transformou em fonte.
É por causa da mitologia que a deusa é freqüentemente erigida como adorno de fontes ou entre plantas, caso deste monumento que fica no Parque Siqueira Campos, na avenida Paulista, na cidade de São Paulo.
É obra do artista Francisco Leopoldo e Silva (Taubaté, 1879 " São Paulo, 1948), que foi discípulo de Amadeo Zani e estudou em Roma com Arturo Dazzi. Sua produção compreende a figura humana, o retrato e a arte religiosa. É autor do primeiro nu feminino colocado, em 1922, no cemitério da Consolação. Foi colega de Brecheret no ateliê de Arturo Dazzi, na Itália, mas optou por uma obra mais conservadora, enquanto Brecheret seguiu a corrente modernista.
O parque Tenente Siqueira Campos, mais conhecido como parque Trianon, foi inaugurado em abril de 1892, com a abertura da avenida Paulista na cidade de São Paulo. Foi projetado pelo paisagista francês Paul Villon.
O nome Trianon veio do fato de, naquele tempo, existir no local onde hoje se situa o Museu de Arte de São Paulo, em frente ao parque, um clube com o nome Trianon. Em 1924, o parque foi doado à prefeitura e, em 1931, recebeu sua denominação atual, em homenagem a um dos heróis da Revolta Tenentista, Antônio de Siqueira Campos. (Alesp)
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