Walter Carvalho
integra júri e
tem seu
'Moacir-Arte
Bruta' exibido
na sessão Filmes
do Júri
Flávia Guerra,
do Estadão
SÃO PAULO - A
meca do cinema
de autor. Único
festival classe
A que abre
espaço para
experiências de
linguagem e foge
ao tradicional
cinema
narrativo, e, ao
mesmo tempo, não
abre mão do
melhor do
cinemão. Este é
o Festival
Internacional de
Cinema de
Locarno, que
começou nesta
quarta-feira,
31, e festeja 60
anos encarando o
desafio de se
destacar em meio
aos três maiores
eventos de
cinema do mundo:
Cannes, Berlim e
Veneza.
Berlim ocorre
em fevereiro e
inaugura o ano.
Cannes e Veneza
(que começa no
dia 29)
praticamente
espremem Locarno
em uma
programação cada
vez mais
concorrida e em
busca de um
diferencial. Com
direção
artística de
Frédéric Maire,
Locarno cumpre o
papel de ser o
principal
cenário das
possibilidades
de renovação do
cinema. Além de
revelar nomes
que mais tarde
serão sensação
em outros
festivais. Não
por acaso, é um
dos raríssimos
festivais que
não faz
distinção de
formato. Podem
concorrer filmes
em película ou
digitais. O que
importa é o
cinema.
Este ano, o
Brasil tem
espaço
destacado.
Walter Carvalho
está no júri,
com Irène Jacob,
Bruno Todeschini
e Jia Zhang-Ke,
e tem seu
Moacir-Arte
Bruta
exibido na
sessão Filmes do
Júri. Maria
Augusta Ramos
concorre com o
documentário
Juízo entre os
Cineastas do
Presente. "É uma
seleção
representativa.
Dizem que o
Brasil participa
pouco de
festivais
importantes.
Pode ser com o
cinema mais
comum. O cinema
que experimenta
e ousa está bem
representado",
diz o brasileiro
Paulo Roberto de
Carvalho,
correspondente
do Festival para
a América
Latina, Espanha
e Portugal e
membro do comitê
de seleção.
Nessa lista,
entram também
Helvécio Marins,
com Trecho
(melhor curta de
Brasília 2006),
Pablo Lobato com
Outono,
e Carlos Adriano
com Das
Ruínas a
Existência,
na sessão Play
Forward. Kiko
Goifman mostra
seu
Handerson e as
Horas na
sessão Ici et
Ailleurs.
"Cinema é arte
tão jovem que
ainda busca
novas formas.
Locarno abre
espaço para
isso, ao
contrário dos
outros grandes
festivais. Acho
que vai ser um
ótimo ano",
aposta Marins.
(©
Agência Estado)
PALERMO
- Os
irmãos Paolo e
Vittorio Taviani
receberam o
Efebo de ouro
pela melhor
adaptação
cinematográfica
de uma obra
literária por
seu filme "La
Masseria Delle
Alodole"(A Casa
das Cotovias),
baseado na
novela homônima
de Antonia
Arslan.
O livro recorda
o massacre do
povo armênio no
início do século
XX pelo exército
turco e o filme
dos Taviani (que
será também um
filme para
televisão de
quatro horas de
duração) venceu
outros 60
participantes
que estrearam na
Itália na
temporada
2006/07.
O prêmio é
oferecido
anualmente em
Agrigento, na
Sicília, pelo
Centro de
Pesquisas de
Cinema e
Literatura dessa
cidade.
(©
Ansa Latina) |