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Michael Schumacher |
Alemão sai de cena em 2007, mas ganha em Monza,
diminui vantagem de Alonso e segue na luta pelo 8.º título
Livio Oricchio
Não poderia ser de forma mais apropriada. Em
meio a festa carregada de emoção para celebrar a vitória da Ferrari, em
Monza, e diante da perspectiva real de conquistar outro título, o oitavo
na carreira, Michael Schumacher anunciou, ontem, qual será o seu futuro.
"Esse é o momento. Vou parar." Em seguida ao banho de champanhe que
lavou a alma dos milhares de tifosi amontoados sob o pódio, Michael
Schumacher retirou-se para conversar com a imprensa e, emocionado,
falou.
"Hoje é um dia muito especial. Terminá-lo dessa maneira, tendo em mente
também o campeonato e o que está por vir ainda... Houve muita discussão
e por bom tempo a respeito do que faria da vida e penso que todos os
fãs, pessoas interessadas em automobilismo, têm o direito de saber o que
irá acontecer. Desculpe se me estendi mais do que vocês desejavam, mas
para uma definição dessas é preciso esperar o instante correto e sinto
que esse é o momento certo. Para apressar um pouco, essa foi a minha
última corrida em Monza. No fim desta temporada, decidi, junto de nossa
equipe, que irei me retirar das pistas. Vivi tempos realmente
excepcionais nesses 30 anos de automobilismo. Amei realmente cada
experiência, boa ou má, o que faz a vida ser tão especial. Devo, em
particular, agradecer minha família, começando, óbvio, pelo meu pai,
minha falecida mãe, e, sem dúvida, minha esposa e filhos que, em todos
os momentos, me apoiaram. Sem essa força, sobreviver neste negócio,
neste esporte e num elevado nível de performance penso que seria
impossível. Não tenho como agradecer na extensão que precisaria, não só
minha família, mas meus companheiros de Benetton e, claro, as pessoas da
Ferrari, onde fiz tantos amigos."
ELOGIOS A MASSA
Há tantas pessoas tão maravilhosas nessa equipe que decidir não
trabalhar mais com eles, não importa seu nível na organização, foi muito
difícil. São, de verdade, incríveis, mas eu tinha de me definir. Seria
justo comunicar-lhes naquele momento porque Felipe tinha a chance de
continuar no nosso time. O considero uma grande pessoa. Tem realizado um
belo trabalho, sempre nos apoiando, um ótimo companheiro de equipe. Era
o instante de ele decidir seu futuro. Não havia como eu prorrogar minha
definição, foi a conclusão que cheguei. Para me substituir, a equipe
anunciará em breve um piloto, mas estou feliz porque sempre ouvi dizer
que ele seria a pessoa. Agora pretendo apenas me concentrar nas três
etapas finais para concluí-las em grande estilo também e, espero,
conquistar o campeonato. Demos, hoje, um grande passo nesse sentido e,
de fato, sinto-me ansioso para a seqüência da disputa. Gostaria de
agradecer quem, de alguma forma, cruzou o meu caminho na Fórmula 1 ou
mesmo sempre me apoiou. Sei que são muitos. Muito obrigado. O que farei
da vida? Parte de minhas atividades será manter-me relacionado de alguma
forma com a Ferrari. Falaremos disso no fim do ano. Meu objetivo, agora,
é pensar nas três provas finais - China, Japão e Brasil - do Campeonato
Mundial."
CARREIRA INIGUALÁVEL
246 é o número de GPs disputados
7 títulos na carreira, recorde da categoria
90 vitórias o tornam número 1 nesse quesito
1.354 número de pontos que conquistou ao longo da carreira
68 pole positions, líder do ranking
75 é número de melhores voltas
21 é o número de hat tricks, vitórias com pole positions e
melhor volta
13 foi o número maior de vitórias na mesma temporada, em 2004
(©
Agência Estado)
di Angelo Rainoldi
Michael Schumacher
lascia la Ferrari ma non il mondo delle corse. Per lui un ruolo di
manager all'interno del team di Maranello. Le sensazioni? In uno
striscione esposto da un tifoso sul circuito di Monza: Schumi + Ferrari
= Amore eterno.
«Sono stati anni speciali, ma mi devo ritirare». Così, Michael
Schumacher ufficializza la sua decisione che da tempo era nell’aria. La
notizia data in diretta tv a milioni di spettatori e tifosi è destinata
comunque a far discutere visto che anche oggi il campione è salito sul
gradino più alto del podio dopo avere disputato una gara esemplare.
Quindi non una dichiarazione di un pilota a fine carriera ma una
rinuncia nel bel pieno di una serie di successi ritrovati. Ma un
campione di questo calibro può dare ancora molto al mondo delle corse e
infatti la Ferrari ha riservato per lui un posto all’interno del team.
«Ora la mia concentrazione per il campionato è al massimo e penso solo
alle prossime tre gare...» ha concluso Schumi facendo ben sperare per la
conquista del suo ottavo titolo mondiale.
IL SUO SUCCESSORE
Sarà Kimi Raikkonen il pilota che la prossima stagione prenderà il posto
di Schumi. Per lui un’eredità pesante visto i risultati del suo
predecessore. Kimi, finlandese di 26 anni, è alla sua sesta stagione in
Formula 1 dove ha conquistato 9 vittorie tutte con la McLaren arrivando
secondo nella classifica mondiale nel 2003 e nel 2005. A Monza ha
conquistato il secondo posto, proprio dietro il grande campione facendo
sognare al popolo Ferrarista un degno cambio della guardia.
I NUMERI DI UN CAMPIONE
Per capire chi è Michael Schumacher basterebbero le cifre: 7 titoli
mondiali (2 con la Benetton e 5 con la Ferrari), 245 gare, 90 vittorie,
68 pole position. Sul circuito di Monza ha vinto nel 1996, 1998, 2000 e
2003 sempre su Ferrari. Ma Schumi, ha dato qualcosa in più al mondo
delle corse. È riuscito a vincere un mondiale con la “piccola”
Benetton e poi ha contribuito, con Luca di Montezemolo e Jean Todt, alla
rinascita delle Rosse di Maranello riportando il titolo mondiale in «
dopo 21 anni e iniziando un ciclo di successi difficilmente ripetibile.
Ma la sua classe di super pilota non si è limitata a questo visto che ha
continuato a lottare anche in momenti grigi. Per lui sarebbe stato più
facile concludere la sua carriera due anni fa quando la Ferrari ha
cominciato la parabola discendente e si è trovato a combattere con
giovani colleghi molto talentuosi. Con il suo team ha superato questi
momenti e ha ritrovato il podio nonostante qualcuno lo dava per finito.
Ora il vuoto (sportivo) che lascerà sarà difficilmente colmabile. Ma la
Ferrari ci ha abituato ai miracoli.
(©
Panorama)
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