|
|
|
O pós-cubismo se
tornou a forma predominante de abstraionismo na Itália dos
anos 50. O movimento foi seguido pela Arte Informal, em
quadros como O Homem de Louisiana, de 1951, do pintor
Afro. |
Uma exibição retratando cinco
décadas e algumas das principais obras do abstracionismo italiano
tem início nesta quarta-feira em Londres.
Em cartaz na galeria
Estorick Collection of Modern Italian Art até 24 de setembro, a
mostra traz representantes dos diversos estilos que caracterizaram o
abstracionismo no país, de 1910 até o início da década de 60.
Um dos pioneiros foi Giacomo Balla, que, assim como
outros artistas da época, procurava alcançar outras dimensões de luz ao
usar porções de tinta pura.
Com o surgimento do
Futurismo, em 1909, o abstracionismo passou a explorar temas urbanos e
inspirados em máquinas.
Precisão, rigor
geométrico e linhas retas passaram a ser valores em voga. Nos anos 30,
formas orgânicas, suspensas no espaço foram incorporadas para transmitir
a sensação de vôo.
No final da década
de 30, em Milão, o abstracionismo italiano atingiu seu auge,
incorporando características neo-clássicas.
A mostra traz obras
de Prampolini, Reggiani, Bruno Munari, Achille Perilli.
O abstracionismo
italiano foi mais representado pelo pós-cubismo nos anos 50 e pela Arte
Informal que se seguiu.
(©
BBC Brasil)
|