Vanuatu, arquipélago de 80 ilhas no Pacífico, é o líder
Não é o país do G8 economicamente mais forte, mas
tudo indica que não é o dinheiro que traz felicidade: segundo a
classificação realizada por um grupo de economistas e ambientalistas
britânicos, a Itália é o país mais feliz do grupo dos sete países mais
industrializados e a Rússia.
Os especialistas londrinos da New Economics Foundation (NEC) e o
grupo ambientalista Friends of the Earth (FOE) calcularam a taxa de
felicidade de 178 povos do planeta multiplicando o tempo de vida médio
de cada um pela taxa de satisfação e dividindo o resultado pelo impacto
ambiental da nação.
A taxa de satisfação foi calculada com base no índice de alegria
existente na própria vida, segundo declarações de cada povo em pesquisas
locais. O impacto ambiental foi medido levando-se em consideração a
quantidade de terra necessária para sustentar um povo e seus consumos.
É assim que acabaram na lanterna do Happy Planet Index muitos países
ricos que, com seu consumismo desenfreado, destroem o ambiente sem ao
menos fazer seus cidadãos felizes.
Entre os países do G8, a Rússia, nação anfitriã da reunião deste
fim-de-semana, é a mais infeliz e ocupa o 172º, lugar em um total de 178
países. A classificação também não é boa para os Estados Unidos (150º)
nem para a França (129º).
Quem se sai melhor é a Itália, que em seu 66º lugar é, segundo os
especialistas, a nação industrializada que mais explora seus próprios
recursos ambientais de forma sustentável, a ponto de garantir o
bem-estar da população.
Os recursos naturais da Itália, o estilo de vida relativamente sadio
e todo o bom-humor dos italianos não são suficientes no entanto para dar
ao país o título de paraíso da felicidade. Quem conquista esse posto na
classificação é Vanuatu, um arquipélago de 80 ilhas no Pacífico
ocidental.
(©
Jornal de Piracicaba)
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