Retornar ao índice ItaliaOggi

Notizie d'Italia

 

Roma é tomada por multidão na festa do título mundial

09/07/2006

 


Assim que o lateral Fabio Grosso converteu o último pênalti na disputa contra a França e garantiu a conquista do tetracampeonato para o país, as ruas da capital Roma foram tomadas por uma multidão em êxtase.

Torcedores italianos acompanham em Roma o jogo decisivo da Copa

A festa começou no Circo Máximo, onde mais de 150 mil pessoas assistiram à final da Copa do Mundo de 2006. Com a definição do título, as pessoas passaram a ocupar os outros espaços públicos da cidade.

Um dos principais pontos procurado pela torcida foi a Piazza Venezia. Poucos minutos após a decisão de pênaltis, o local ficou repleto de motociclistas, que fizeram um grande buzinaço.

"Somos os melhores! Viva a Itália, viva a Itália", gritavam os torcedores, enlouquecidos.

"Não posso acreditar, é uma fábula. É magnífico ganhar depois de ter sofrido tanto", comemorou um torcedor italiano de 29 anos, no Circo Máximo. "É a maior emoção da minha vida, somos campeões do mundo", completou outro torcedor.

A Itália conquistou o tetracampeonato mundial ao derrotar a França nos pênaltis em Berlim, após empate de 1 a 1 após o tempo normal e a prorrogação.

Esta foi a primeira vez que a Azzurra venceu uma disputa de pênaltis em Copas. A Itália havia sido eliminada nesta forma nos Mundiais de 1990, 1994 e 1998.

(© UOL Copa do Mundo)



Itália conquista tetra e Zidane dá adeus com expulsão e vexame

Da Redação

ReutersEm São Paulo Doze anos depois de perder o tri para o Brasil, a Itália foi tri em 1982. Doze anos depois de perder o tetra também para o Brasil nos pênaltis, a Itália sagrou-se tetra e ganhou a Copa do Mundo de 2006. Num jogo disputadíssimo e tenso, a "Squadra Azzurra" venceu a França por 5 a 3 nos pênaltis, neste domingo em Berlim, depois de 1 a 1 no tempo normal e nenhum gol na prorrogação.

Os italianos conseguiram provocar um fim de carreira melancólico do francês Zidane, expulso na prorrogação por agredir Materazzi com uma cabeçada no peito.

De herói francês, Zidane virou vilão em sua despedida do futebol aos 34 anos. Deixou o gramado debaixo de uma vaia estrondosa.

Nos pênaltis, Pirlo (eleito melhor jogador da partida pelos observadores da Fifa) acertou a primeira. Wiltord empatou. Materazzi fez na segunda, Trezeguet chutou no travessão. De Rossi marcou o terceiro da Itália, Abidal converteu o segundo para a França. Del Piero marcou o quarto, Sagnol fez o terceiro francês. A última cobrança italiana foi de Grosso, que fez o gol do título.

A Itália isolou-se como segunda maior vencedora da história com quatro conquistas (1934, 1938, 1982 e 2006), atrás apenas dos cinco títulos brasileiros.

Foi um jogo movimentadíssimo e aberto, com os dois times partindo para o ataque. Com isso, esta foi a primeira final desde 1986 (Argentina 3 x 2 Alemanha Ocidental) em que as duas equipes fizeram gol.

Também foi a primeira final a ir para a prorrogação desde 1994, que também teve a Itália (empatou em 0 a 0 com o Brasil em 120 minutos e perdeu nos pênaltis). No total, a Itália disputou seis finais e em três delas disputou tempo extra. E participou das duas únicas finais com decisão nas penalidades.

Foi também a primeira vitória da Itália numa decisão por pênaltis de Copa do Mundo. Tinha perdido para a Argentina na semifinal de 1990, para o Brasil na final de 1994 e para a mesma França nas quartas-de-final de 1998.

Como em seu triunfo anterior há 24 anos, a Itália sagra-se campeã mundial na seqüência de um escândalo em seu futebol. Em 1982, a seleção ainda se via influenciada pelo caso do "Totonero", que estourou em 1980. Jogadores e dirigentes estavam envolvidos em esquemas de resultados arranjados para partidas da loteria. O Milan foi rebaixado para a Série B. E o atacante Paolo Rossi foi acusado e cumpriu dois anos de suspensão, voltando a jogar pouco antes do Mundial, no qual foi herói, artilheiro e campeão, limpando seu nome.

Desta vez, nenhum jogador está diretamente envolvido no escândalo (embora o goleiro Buffon seja um dos suspeitos que serão investigados) em que os dirigentes de clubes grandes como Juventus, Milan, Lazio e Fiorentina são suspeitos de manipular as arbitragens. O caso surgiu semanas antes do Mundial e só será resolvido nos próximos dias, mas pode causar o rebaixamento dos clubes. Porém, nos últimos dias, com o avanço da Itália à final da Copa, já havia uma movimentação política defendendo a anistia para todos caso o título mundial fosse conquistado --como acabou sendo.

Com bola dourada especial, diferente das bolas dos 63 jogos anteriores, o início foi eletrizante. Com um minuto, Henry trombou com Cannavaro. O pescoço do francês se chocou com o ombro do italiano e Henry caiu desacordado, dando enorme susto. Atendido, o atacante recobrou os sentidos e retornou ao gramado dois minutos depois.

Aos 6min, quem se assustou foi só a torcida italiana. Malouda escapou, dominou a bola no peito e entrou na área. Materazzi chegou para o combate e recolheu a perna esquerda quando viu que iria atingir Malouda. Porém, o francês caiu e o árbitro Horacio Elizondo interpretou que o zagueiro da "Azzurra" tinha feito a falta. Pênalti que lembrou o início intenso da final da primeira Copa sediada pela Alemanha: em 1974, a Holanda abriu o placar contra a dona da casa com um gol de pênalti a 1min de jogo.

Zidane cobrou com um sangue frio espantoso para uma decisão de tamanha importância. Tocou na bola com efeito, para encobrir Buffon lentamente. O cálculo teve algum erro, porque a bola subiu o bastante para bater no travessão e cair perto da linha. Porém, dentro do gol sem qualquer margem de dúvida. Mas, sem replays e tira-teimas no momento, o árbitro confirmou o gol graças à indicação do auxiliar Rodolfo Otero.

A Itália ficou nervosa por alguns minutos logo após o gol. Mas recuperou seu equilíbrio ao empatar a partida aos 19min: Pirlo cobrou escanteio da direita e Materazzi pulou bem mais alto que Vieira para dar uma cabeçada forte e fazer o gol. Estabanado, o goleiro Barthez nem esboçou uma defesa.

Apesar da França descer com rapidez, a Itália teve as chances mais perigosas até o fim do 1º tempo. A equipe quase repetiu a mesma jogada do gol de empate aos 27min. Só não deu certo porque Materazzi empurrou Vieira antes de cabecear.

Aos 35min, os italianos penetraram na área com uma bela tabelinha de toques curtos de Perrotta e Totti. Luca Toni recebeu para chutar, mas Thuram bloqueou quando a bola ia para o gol. Na seqüência, o mesmo Toni cabeceou no travessão após cobrança do escanteio.

A França voltou para o 2º tempo mais decidida a resolver a partida. Mas a correria e o jogo aberto também permitiam avanços italianos. Henry perdeu chance aos 5min quando, após driblar Camoranesi e Grosso, preferiu cruzar para o meio da área em vez de chutar.

Aos 7min, os franceses reclamaram um pênalti de Zambrotta em Malouda, mas o juiz Elizondo não assinalou. Quase dez minutos depois, a Itália teve um gol anulado corretamente: após cobrança de falta, Toni fez o gol de cabeça, mas ele estava impedido quando a bola foi lançada. Pouco depois, Henry se encontrou livre na área para chutar forte, mas Buffon defendeu.

Aos 32min, Pirlo cobrou falta com um chute de curva que passou perto da trave. O goleiro Barthez chegou tarde.

Os franceses tiveram outro susto na partida: aos 35min, Zidane caiu em cima do braço e sentiu dor forte, mas voltou a campo após ser atendido. Teria sido terrível para a equipe, que já perdera Vieira por distensão aos 10min do 2º tempo.

Foi a França quem mais pressionou nos minutos finais do 2º tempo, tentando evitar uma prorrogação dramática. Sem resultado. Pela Itália, o técnico Marcello Lippi decidiu apostar numa formação com três atacantes com a entrada de Del Piero aos 41min, para ter mais poder ofensivo num eventual tempo extra.

Porém, a Itália começou a prorrogação retraída, na espera, enquanto a França buscava armar uma jogada fatal com muitos toques pacientes. Aos 9min do 1º tempo extra, Ribéry teve sua grande e última chance: carregou pela meia esquerda, tabelou com Malouda, entrou na área e chutou rasteiro, mas para fora. Em seguida, Ribéry foi substituído.

Aos 13min, Zidane cabeceou livre e Buffon fez defesa espetacular, voando para defender com apenas uma mão e colocar para escanteio.

No 2º tempo da prorrogação, os dois times estavam exaustos. Henry foi substituído quando mal conseguia caminhar.

Aos 2min, Zidane teve uma atitude que divergiu da elegância com que conduziu sua carreira: deu uma cabeçada no peito de Materazzi longe da ação do jogo. Denunciado pela defesa italiana e pelos árbitros reservas, Zidane acabou expulso aos 5min. E encerrou sua carreira melancolicamente.

(© UOL Copa do Mundo)



Tutta Italia si tinge d'azzurro

Feste in tutte le piazze d'Italia, da Milano a Napoli, da Torino a Roma. E' un'esplosione di colori, ma anche di fuochi e morteretti. E' delirio di felicità collettivo

I festeggiamenti al Duomo, a Milano. AnsaROMA - La capitale dei fuochi d' artificio. Così è apparsa Roma subito
dopo la vittoria del Mondiale. Dall'alto si notavano decine di fuochi d' artificio che esplodevano in ogni direzione da diversi quartieri della città. Anche in centro, in particolare al Circo Massimo, in molti hanno sparato botti subito dopo la vittoria. Assorbito lo choc dei supplementari prima e dei rigori dopo, Roma è diventata una grande festa. I 150 mila radunati al Circo Massimo e altre decine di migliaa di persone raggruppate in altri punti della città si sono riversati nelle strade del centro insieme con una marea di tifosi della nazionale che avevano seguito la partita a casa. Bagno nella Fontana di Trevi per molti tifosi che non hanno esitato a tuffarsi in una delle fontane più antiche per esprimere la gioia della vittoria.

MILANO - Pochi secondi dopo il rigore decisivo di Fabio Grosso in Italia-Francia, a Milano è iniziata la festa. Senza attendere la cerimonia di premiazione degli azzurri, molti si sono precipitati nelle strade e hanno cominciato a percorrere le strade verso il centro della città. Fuochi d'artificio, petardi, spumante spruzzato ovunque, gente che si bacia anche se non si conosce: sono in delirio i tifosi azzurri che, in piazza Duomo, si sono stretti in un ideale abbraccio liberatorio quando il rigore di Fabio Grosso ha consacrato l'Italia campione del mondo per la quarta volta nella sua storia. Sono tanti, tantissimi: forse 30 mila, forse 40 mila, altri arrivano e altri ancora arriveranno perchè - nonostante i vari maxischermi disseminati per la città - il cuore della festa è qui, nelle strade del centro di Milano, all'ombra della Madonnina. Tutto questo dopo che per 120 minuti hanno sostenuto, con ogni mezzo, la Nazionale come se fossero a Berlino anche se dall'Olympiastadion ci sono oltre 1.000 km di distanza.

I preparativi per la grande festa azzurra erano cominciati già dal pomeriggio con gli assembramenti dei primi tifosi che volevano guadagnare una comoda postazione per godersi la partita vicino allo schermo. Un'ora prima della gara erano già in 5.000, poi le fila si sono ingrossate. Bandiere ovunque e striscioni come se si fosse allo stadio: 'Cannavaro 100 volte santò, 'Menu: galletti arrostò. Ma con l'inizio della partita sono subito cominciati i dolori: prima il giallo a Zambrotta salutato con migliaia di corna alzate al cielo e poi il gol su rigore di Zidane. Sulla piazza è calato il silenzio: giù le bandiere, più nessuno squillo di tromba per un pò di minuti. Poi qualche coraggioso ha voluto intonare un 'non mollare maì: è stato il preludio al risveglio della piazza, rianimata totalmente dal gol del pareggio di Materazzi. Fino alla fine del primo tempo è stato un continuo intonare di cori come 'chi non salta, francese e« oppure 'Gattuso, Gattuso, mangiagli il cuorè. Ovviamente tutti si riferivano al pericolo numero 1 e cioè Zidane, bersaglio, assieme al ct Domenech dei peggiori improperi, rivolti a loro e familiari in linea diretta. Con l'inizio della ripresa la piazza ha mostrato di trepidare per un'Italia in maggiore difficoltà sul campo, solo un gruppetto di irriducibili ha continuato a gridare come fosse un commando di ultrà.

Poi è arrivato il momento di una seconda illusione, dopo quella sul rigore di Zidane: a tutti il gol di Toni è sembrato valido e l'esplosione della piazza è stata pari all' 'ooohhh' di delusione quando hanno visto la bandierina alzata del guardalinee che segnalava il fuorigioco. Dei tre cambi effettuati da Lippi solo quello di Alex Del Piero è stato salutato con una scarica di grida e di suoni di trombe. Solo con i supplementari la tensione è tornata tremenda: dapprima per panico sul tiro di poco fuori di Ribery e ancor più sull'incornata di testa di Zidane salvata da Gigi Buffon. Ma quando il replay ha mostrato la testata di Zidane su Materazzi tutti i tifosi sono tornati a crederci. Gli insulti verso Zizou si sono sprecati ma, intanto, è tornata la speranza. Poi i rigori. "No, non ce la facciamo - diceva un gruppetto - abbiamo sempre perso ai rigori". La tensione si è sciolta ad un tratto quando Trezeguet ha mandato sulla traversa il suo penalty. Ad accompagnare Grosso da dischetto sono state 60 mila braccia alzate. Alcuni secondi di silenzio assoluto, poi l'esplosione di una gioia incontenibile quando la piazza ha realizzato che l'Italia era di nuovo campione del mondo. Molti si sono subito riversati per le strade del centro di Milano appiccicati al clacson e sventolando il tricolore, un manipolo ha fatto nella fontana in piazza San Babila, altri si sono voluti godere le immagini della premiazione, di quella Coppa del Mondo alzata al cielo da Cannavaro.

TORINO - E' letteralmente impazzita per gli azzurri campioni del mondo. Al rigore di Grosso le decine di migliaia di persone che si erano radunate davanti al maxi schermo di piazza San Carlo sono esplose per la gioia, così come alcuni fuochi d' artificio che erano stati preparati per festeggiare la vittoria. L' unica immagine che si vede è il tricolore: bandiere, magliette, striscioni, cappelli, tutto è verde, bianco e rosso. Piazza San Carlo è il cuore della festa, ma il trionfo azzurro ha contagiato tutte le periferie, dalla Falchera, a nord di Torino, al quartiere operaio di Mirafiori, a sud. Caroselli di macchine si stanno dirigendo verso il centro della città: dai finestrini spuntano braccia che sventolano bandiere o suonano le trombe nautiche fino all' esaurimento. Gruppi di tifosi si sono fatti vedere anche sotto il consolato francese in via Roma, ma è presidiato da un ingente numero di carabinieri e polizia. Gli sfottò sono coloriti, ma oltre a quello non si va.

NAPOLI - Piazza Vittorio, via Caracciolo e Riviera di Chiaia invase dai tifosi. Una Panda ed una Tipo tagliate, senza il tetto con 15 persone ciascuna, verniciate di bianco, rossa e verde e tantissime bandiere, diversi autocarri pieni di gente con bandiere e bengala sparati al cielo. La solita bara in un autocarro, e altri camioncini con almeno 10 persone dentro e ghirlande con scritto "Alla cara Francia". Il corteo è costituito da motorini e auto, è un corteo infinito composto da migliaia di persone che si snoda verso la riviera e verso via Caracciolo. Bancarelle prese d'assalto per trombe e bandiere.

CATANZARO - Caroselli di auto, migliaia di persone in strada e fuochi d' artificio sparati in vari quartieri di Catanzaro. Tutta la Calabria è scesa in strada dopo il rigore decisivo segnato da Grosso. Nelle città come nei paesi e nelle località turistiche, si sono viste le identiche scene, con centinaia e centinaia di tricolori al vento, clacson suonati senza pausa e tantissima gente a piede ad esultare e ad abbracciarsi. Sia chi ha assistito all' incontro davanti ai maxi schermi posizionati un pò ovunque, sia chi l' incontro lo ha visto a casa, in pochi hanno resistito alla tentazione di correre in strada per festeggiare il quarto titolo mondiale degli azzurri. Nel capoluogo della regione non sono mancati neanche i fuochi d'artificio che hanno cominciato ad illuminare la notte calabrese già pochi minuti dopo la conclusione della finale vinta contro la Francia. Ed anche le campane di alcune chiese hanno suonato a festa. Ed i festeggiamenti sono solo all' inizio.

BOLOGNA - I festeggiamenti per la vittoria dell'Italia ai Mondiali di calcio si sono fatti sentire anche a Bologna, con clacson, bandiere e caroselli di auto per i viali di circonvallazione. La polizia municipale ha chiuso al traffico una zona intorno a piazza Maggiore ben più di ampia di quella che già era stata 'off limits' alle auto nelle semifinali: bloccata tutte le vie Ugo Bassi e Rizzoli e il pezzo centrale di Indipendenza. In strada, da diverse finestre si sono uditi anche cori dell'Inno di Mameli cantati in casa da giovani che hanno esultato a squarciagola. Il tricolore è stato sventolato anche da giovani in moto.

PALERMO - La pioggia non ferma la gioia incontenibile del popolo palermitano per la vittoria del Mondiale edizione 2006. Migliaia di persone hanno seguito la finalissima con la Francia in piazza Castelnuovo, vicino allo storico Teatro Politeama e grazie ad un maxi-schermo allestito in fretta nel tardo pomeriggio. Tantissime bandiere, qualcuna con i colori rosanero del Palermo, sventolano nonostante la fitta pioggia. Si intonano cori e si canta tutti insieme l'Inno di Mameli...Accompagnato dal suono delle numerose trombette e dai clacson di auto e moto che circumnavigano la piazza palermitana. Il countdown è iniziato: Fabio Cannavaro sale sul podio allestito al centro dell'Olympiastadion di Berlino e i cori alzano notevolmente il volume. Nel momento in cui il capitano azzurro alza il prestigioso trofeo al cielo scoppia un urlo comune: «Campioni del Mondo! Campioni del Mondo! Siamo noi, siamo noi, i campioni del mondo siamo noi...». Migliaia le persone che saltellano, si abbracciano, scende giù anche qualche lacrima. Lacrime di gioia per un successo strepitoso, seguito per centoventiminuti più la lunga e snervante lotteria dei calci di rigore che questa volta ha sorriso ai nostri colori.

VIAREGGIO - Nella città del c.t. Marcello Lippi, a far festa sono anche le barche del porto. Numerosi natanti ancorati nella darsena viareggina, dove il c.t. tiene la sua imbarcazione, hanno azionato le loro sirene per ringraziare Lippi del successo ottenuto con la nazionale. A Pietrasanta, invece, i parroci hanno suonato a festa le campane delle loro chiese.

IL PROGRAMMA - Ora l'appuntamento è fissato intorno alle 18.30 all'aeroporto militare di Pratica di Mare, vicino Roma. Lì atterrerà l'aereo che riporterà la Nazionale in Italia dopo la finale con la Francia. Partenza fissata da Berlino due ore prima. Sbarcati a Pratica di Mare gli azzurri saranno accompagnati a Palazzo Chigi per incontrare il presidente del Consiglio, Romano Prodi. Poi grande festa in piazza al Circo Massimo fino a tarda notte. Da martedì tutti in vacanza. L'Italia tornerà in campo il 16 agosto a Taranto per un'amichevole contro un'avversaria ancora di definire. In pole la Croazia. Sarà l'unico test prima delle qualificazioni agli Europei del 2008 in Austria e Svizzera, che inizieranno il 2 settembre con la Lituania. Poi, il 6 settembre, nuova sfida con la Francia.

(© La Gazzetta dello Sport)

 


Bagno negli spogliatoi per Napolitano

Il presidente della Repubblica: 'Ho fatto un bagno di sudore e di aranciata nello spogliatoio'. E Prodi 'Sono felice'. Fini: 'La vittoria del calcio pulito'

Roma, 9 luglio 2006 - «Ho fatto un bagno di sudore e di aranciata nello spogliatoio...». Il Presidente della Repubblica Giorgio Napolitano è sceso negli spogliatoi dell'Olympiastadion di Berlino per complimentarsi con gli azzurri, diventati Campioni del Mondo dopo la vittoria in finale contro la Francia. «Questo successo giova all'orgoglio e all'identità nazionale», dice Napolitano.

«Come possiamo quantificare la contentezza? Un milione, un miliardo...», dice visibilmente emozionato. «Sono contentissimo, molto sollevato dopo momenti di ansia che penso abbiamo condiviso tutti. E pensiamo che l'Italia in questo momento abbia acquistato un senso dell'orgoglio nazionale e dell'identità nazionale che è un fattore molto importante per tenere insieme il nostro paese, visti i problemi che ha da affrontare. L'Italia è unita, non ne ho mai dubitato. Tanto è vero che non so se stasera, arrivato all'aeroporto di Ciampino, riuscirò a raggiungere il centro di Roma».

PRODI
"Campioni del mondo: è bellissimo ... sono proprio felice". È questo il primo commento che il presidente del Consiglio Romano Prodi fa dopo la vittoria dell'italia ai Mondiali.

BERTINOTTI
''Un'impresa sportiva fa la gioia di un intero Paese, che nella festa scopre piu' di quel che sa ogni giorno le ragioni di qualche momento di fraternita'''. Cosi' il presidente della Camera Fausto Bertinotti commenta la vittoria della nazionale di calcio a Berlino.

FINI
''Una grande vittoria del calcio pulito. Una squadra che ci rende orgogliosi e che fa grande l' Italia nel mondo''. E' il commento del leader di An, Gianfranco Fini, alla vittoria degli azzurri a Berlino.

COSSIGA
''Davvero grandi questi ragazzi della Nazionale italiana: hanno vinto il Mondiale malgrado quei vecchietti di Rossi, Borrelli e Ruberto. Veramente bravi!''. E' il commento del presidente emerito della Repubblica Francesco Cossiga alla vittoria dell'Italia ai Mondiali di calcio in Germania.

CESA
''Questa e' l' Italia che ci piace, questo e' il calcio che vogliamo, senza ombre, giocato in campo, lontano dalle aule di giustizia''. Lo ha detto il segretario dell' Udc, Lorenzo Cesa.

FASSINO
''Viva l' Italia''. Il segretario dei Ds, Piero Fassino, saluta cosi' la vittoria della Nazionale di calcio ai mondiali di Germania.

(© Il Giornale)

Publicidade

Pesquise no Site ou Web

Google
Web ItaliaOggi

Notizie d'Italia | Gastronomia | Migrazioni | Cidadania | Home ItaliaOggi