Assim que o lateral Fabio Grosso converteu o último
pênalti na disputa contra a França e garantiu a conquista
do tetracampeonato para o país, as ruas da capital Roma
foram tomadas por uma multidão em êxtase.
Torcedores italianos acompanham em
Roma o jogo decisivo da Copa
A festa começou no Circo Máximo, onde mais de 150 mil
pessoas assistiram à final da Copa do Mundo de 2006. Com
a definição do título, as pessoas passaram a ocupar os
outros espaços públicos da cidade.
Um dos principais pontos procurado pela torcida foi a
Piazza Venezia. Poucos minutos após a decisão de
pênaltis, o local ficou repleto de motociclistas, que
fizeram um grande buzinaço.
"Somos os melhores! Viva a Itália, viva a Itália",
gritavam os torcedores, enlouquecidos.
"Não posso acreditar, é uma fábula. É magnífico ganhar
depois de ter sofrido tanto", comemorou um torcedor
italiano de 29 anos, no Circo Máximo. "É a maior emoção
da minha vida, somos campeões do mundo", completou outro
torcedor.
A Itália conquistou o tetracampeonato mundial ao
derrotar a França nos pênaltis em Berlim, após empate de
1 a 1 após o tempo normal e a prorrogação.
Esta foi a primeira vez que a Azzurra venceu uma disputa
de pênaltis em Copas. A Itália havia sido eliminada
nesta forma nos Mundiais de 1990, 1994 e 1998.
(©
UOL Copa do Mundo)
Itália conquista tetra e Zidane dá adeus com expulsão e vexame
Da Redação
Em São Paulo
Doze anos depois de perder o tri para o Brasil, a Itália foi
tri em 1982. Doze anos depois de perder o tetra também para o
Brasil nos pênaltis, a Itália sagrou-se tetra e ganhou a Copa
do Mundo de 2006. Num jogo disputadíssimo e tenso, a "Squadra
Azzurra" venceu a França por 5 a 3 nos pênaltis, neste domingo
em Berlim, depois de 1 a 1 no tempo normal e nenhum gol na
prorrogação.
Os italianos conseguiram provocar um fim de carreira
melancólico do francês Zidane, expulso na prorrogação por
agredir Materazzi com uma cabeçada no peito.
De herói francês, Zidane virou vilão em sua despedida do
futebol aos 34 anos. Deixou o gramado debaixo de uma vaia
estrondosa.
Nos pênaltis, Pirlo (eleito melhor jogador da partida pelos
observadores da Fifa) acertou a primeira. Wiltord empatou.
Materazzi fez na segunda, Trezeguet chutou no travessão. De
Rossi marcou o terceiro da Itália, Abidal converteu o segundo
para a França. Del Piero marcou o quarto, Sagnol fez o
terceiro francês. A última cobrança italiana foi de Grosso,
que fez o gol do título.
A Itália isolou-se como segunda maior vencedora da história
com quatro conquistas (1934, 1938, 1982 e 2006), atrás apenas
dos cinco títulos brasileiros.
Foi um jogo movimentadíssimo e aberto, com os dois times
partindo para o ataque. Com isso, esta foi a primeira final
desde 1986 (Argentina 3 x 2 Alemanha Ocidental) em que as duas
equipes fizeram gol.
Também foi a primeira final a ir para a prorrogação desde
1994, que também teve a Itália (empatou em 0 a 0 com o Brasil
em 120 minutos e perdeu nos pênaltis). No total, a Itália
disputou seis finais e em três delas disputou tempo extra. E
participou das duas únicas finais com decisão nas penalidades.
Foi também a primeira vitória da Itália numa decisão por
pênaltis de Copa do Mundo. Tinha perdido para a Argentina na
semifinal de 1990, para o Brasil na final de 1994 e para a
mesma França nas quartas-de-final de 1998.
Como em seu triunfo anterior há 24 anos, a Itália sagra-se
campeã mundial na seqüência de um escândalo em seu futebol. Em
1982, a seleção ainda se via influenciada pelo caso do
"Totonero", que estourou em 1980. Jogadores e dirigentes
estavam envolvidos em esquemas de resultados arranjados para
partidas da loteria. O Milan foi rebaixado para a Série B. E o
atacante Paolo Rossi foi acusado e cumpriu dois anos de
suspensão, voltando a jogar pouco antes do Mundial, no qual
foi herói, artilheiro e campeão, limpando seu nome.
Desta vez, nenhum jogador está diretamente envolvido no
escândalo (embora o goleiro Buffon seja um dos suspeitos que
serão investigados) em que os dirigentes de clubes grandes
como Juventus, Milan, Lazio e Fiorentina são suspeitos de
manipular as arbitragens. O caso surgiu semanas antes do
Mundial e só será resolvido nos próximos dias, mas pode causar
o rebaixamento dos clubes. Porém, nos últimos dias, com o
avanço da Itália à final da Copa, já havia uma movimentação
política defendendo a anistia para todos caso o título mundial
fosse conquistado --como acabou sendo.
Com bola dourada especial, diferente das bolas dos 63 jogos
anteriores, o início foi eletrizante. Com um minuto, Henry
trombou com Cannavaro. O pescoço do francês se chocou com o
ombro do italiano e Henry caiu desacordado, dando enorme
susto. Atendido, o atacante recobrou os sentidos e retornou ao
gramado dois minutos depois.
Aos 6min, quem se assustou foi só a torcida italiana. Malouda
escapou, dominou a bola no peito e entrou na área. Materazzi
chegou para o combate e recolheu a perna esquerda quando viu
que iria atingir Malouda. Porém, o francês caiu e o árbitro
Horacio Elizondo interpretou que o zagueiro da "Azzurra" tinha
feito a falta. Pênalti que lembrou o início intenso da final
da primeira Copa sediada pela Alemanha: em 1974, a Holanda
abriu o placar contra a dona da casa com um gol de pênalti a
1min de jogo.
Zidane cobrou com um sangue frio espantoso para uma decisão de
tamanha importância. Tocou na bola com efeito, para encobrir
Buffon lentamente. O cálculo teve algum erro, porque a bola
subiu o bastante para bater no travessão e cair perto da
linha. Porém, dentro do gol sem qualquer margem de dúvida.
Mas, sem replays e tira-teimas no momento, o árbitro confirmou
o gol graças à indicação do auxiliar Rodolfo Otero.
A Itália ficou nervosa por alguns minutos logo após o gol. Mas
recuperou seu equilíbrio ao empatar a partida aos 19min: Pirlo
cobrou escanteio da direita e Materazzi pulou bem mais alto
que Vieira para dar uma cabeçada forte e fazer o gol.
Estabanado, o goleiro Barthez nem esboçou uma defesa.
Apesar da França descer com rapidez, a Itália teve as chances
mais perigosas até o fim do 1º tempo. A equipe quase repetiu a
mesma jogada do gol de empate aos 27min. Só não deu certo
porque Materazzi empurrou Vieira antes de cabecear.
Aos 35min, os italianos penetraram na área com uma bela
tabelinha de toques curtos de Perrotta e Totti. Luca Toni
recebeu para chutar, mas Thuram bloqueou quando a bola ia para
o gol. Na seqüência, o mesmo Toni cabeceou no travessão após
cobrança do escanteio.
A França voltou para o 2º tempo mais decidida a resolver a
partida. Mas a correria e o jogo aberto também permitiam
avanços italianos. Henry perdeu chance aos 5min quando, após
driblar Camoranesi e Grosso, preferiu cruzar para o meio da
área em vez de chutar.
Aos 7min, os franceses reclamaram um pênalti de Zambrotta em
Malouda, mas o juiz Elizondo não assinalou. Quase dez minutos
depois, a Itália teve um gol anulado corretamente: após
cobrança de falta, Toni fez o gol de cabeça, mas ele estava
impedido quando a bola foi lançada. Pouco depois, Henry se
encontrou livre na área para chutar forte, mas Buffon
defendeu.
Aos 32min, Pirlo cobrou falta com um chute de curva que passou
perto da trave. O goleiro Barthez chegou tarde.
Os franceses tiveram outro susto na partida: aos 35min, Zidane caiu em
cima do braço e sentiu dor forte, mas voltou a campo após ser
atendido. Teria sido terrível para a equipe, que já perdera
Vieira por distensão aos 10min do 2º tempo.
Foi a França quem mais pressionou nos minutos finais do 2º
tempo, tentando evitar uma prorrogação dramática. Sem
resultado. Pela Itália, o técnico Marcello Lippi decidiu
apostar numa formação com três atacantes com a entrada de Del
Piero aos 41min, para ter mais poder ofensivo num eventual
tempo extra.
Porém, a Itália começou a prorrogação retraída, na espera,
enquanto a França buscava armar uma jogada fatal com muitos
toques pacientes. Aos 9min do 1º tempo extra, Ribéry teve sua
grande e última chance: carregou pela meia esquerda, tabelou
com Malouda, entrou na área e chutou rasteiro, mas para fora.
Em seguida, Ribéry foi substituído.
Aos 13min, Zidane cabeceou livre e Buffon fez defesa
espetacular, voando para defender com apenas uma mão e colocar
para escanteio.
No 2º tempo da prorrogação, os dois times estavam exaustos.
Henry foi substituído quando mal conseguia caminhar.
Aos 2min, Zidane teve uma atitude que divergiu da elegância
com que conduziu sua carreira: deu uma cabeçada no peito de
Materazzi longe da ação do jogo. Denunciado pela defesa
italiana e pelos árbitros reservas, Zidane acabou expulso aos
5min. E encerrou sua carreira melancolicamente.
(©
UOL Copa do Mundo)
Feste in tutte le piazze d'Italia, da Milano a Napoli, da Torino a
Roma. E' un'esplosione di colori, ma anche di fuochi e morteretti. E'
delirio di felicità collettivo
ROMA - La capitale dei
fuochi d' artificio. Così è apparsa Roma subito
dopo la vittoria
del Mondiale. Dall'alto si notavano decine di fuochi d' artificio
che esplodevano in ogni direzione da diversi quartieri della
città. Anche in centro, in particolare al Circo Massimo, in molti
hanno sparato botti subito dopo la vittoria. Assorbito lo choc dei
supplementari prima e dei rigori dopo, Roma è diventata una grande
festa. I 150 mila radunati al Circo Massimo e altre decine di
migliaa di persone raggruppate in altri punti della città si sono
riversati nelle strade del centro insieme con una marea di tifosi
della nazionale che avevano seguito la partita a casa. Bagno nella
Fontana di Trevi per molti tifosi che non hanno esitato a tuffarsi
in una delle fontane più antiche per esprimere la gioia della
vittoria.
MILANO - Pochi secondi dopo
il rigore decisivo di Fabio Grosso in Italia-Francia, a Milano è
iniziata la festa. Senza attendere la cerimonia di premiazione degli
azzurri, molti si sono precipitati nelle strade e hanno cominciato a
percorrere le strade verso il centro della città. Fuochi d'artificio,
petardi, spumante spruzzato ovunque, gente che si bacia anche se non
si conosce: sono in delirio i tifosi azzurri che, in piazza Duomo, si
sono stretti in un ideale abbraccio liberatorio quando il rigore di
Fabio Grosso ha consacrato l'Italia campione del mondo per la quarta
volta nella sua storia. Sono tanti, tantissimi: forse 30 mila, forse
40 mila, altri arrivano e altri ancora arriveranno perchè - nonostante
i vari maxischermi disseminati per la città - il cuore della festa è
qui, nelle strade del centro di Milano, all'ombra della Madonnina.
Tutto questo dopo che per 120 minuti hanno sostenuto, con ogni mezzo,
la Nazionale come se fossero a Berlino anche se dall'Olympiastadion ci
sono oltre 1.000 km di distanza.
I preparativi per la grande festa azzurra erano cominciati già dal
pomeriggio con gli assembramenti dei primi tifosi che volevano
guadagnare una comoda postazione per godersi la partita vicino allo
schermo. Un'ora prima della gara erano già in 5.000, poi le fila si
sono ingrossate. Bandiere ovunque e striscioni come se si fosse allo
stadio: 'Cannavaro 100 volte santò, 'Menu: galletti arrostò. Ma con
l'inizio della partita sono subito cominciati i dolori: prima il
giallo a Zambrotta salutato con migliaia di corna alzate al cielo e
poi il gol su rigore di Zidane. Sulla piazza è calato il silenzio: giù
le bandiere, più nessuno squillo di tromba per un pò di minuti. Poi
qualche coraggioso ha voluto intonare un 'non mollare maì: è stato il
preludio al risveglio della piazza, rianimata totalmente dal gol del
pareggio di Materazzi. Fino alla fine del primo tempo è stato un
continuo intonare di cori come 'chi non salta, francese e« oppure
'Gattuso, Gattuso, mangiagli il cuorè. Ovviamente tutti si riferivano
al pericolo numero 1 e cioè Zidane, bersaglio, assieme al ct Domenech
dei peggiori improperi, rivolti a loro e familiari in linea diretta.
Con l'inizio della ripresa la piazza ha mostrato di trepidare per
un'Italia in maggiore difficoltà sul campo, solo un gruppetto di
irriducibili ha continuato a gridare come fosse un commando di ultrà.
Poi è arrivato il momento di una seconda illusione, dopo quella sul
rigore di Zidane: a tutti il gol di Toni è sembrato valido e
l'esplosione della piazza è stata pari all' 'ooohhh' di delusione
quando hanno visto la bandierina alzata del guardalinee che segnalava
il fuorigioco. Dei tre cambi effettuati da Lippi solo quello di Alex
Del Piero è stato salutato con una scarica di grida e di suoni di
trombe. Solo con i supplementari la tensione è tornata tremenda:
dapprima per panico sul tiro di poco fuori di Ribery e ancor più
sull'incornata di testa di Zidane salvata da Gigi Buffon. Ma quando il
replay ha mostrato la testata di Zidane su Materazzi tutti i tifosi
sono tornati a crederci. Gli insulti verso Zizou si sono sprecati ma,
intanto, è tornata la speranza. Poi i rigori. "No, non ce la facciamo
- diceva un gruppetto - abbiamo sempre perso ai rigori". La tensione
si è sciolta ad un tratto quando Trezeguet ha mandato sulla traversa
il suo penalty. Ad accompagnare Grosso da dischetto sono state 60 mila
braccia alzate. Alcuni secondi di silenzio assoluto, poi l'esplosione
di una gioia incontenibile quando la piazza ha realizzato che l'Italia
era di nuovo campione del mondo. Molti si sono subito riversati per le
strade del centro di Milano appiccicati al clacson e sventolando il
tricolore, un manipolo ha fatto nella fontana in piazza San Babila,
altri si sono voluti godere le immagini della premiazione, di quella
Coppa del Mondo alzata al cielo da Cannavaro.
TORINO - E' letteralmente
impazzita per gli azzurri campioni del mondo. Al rigore di Grosso
le decine di migliaia di persone che si erano radunate davanti al
maxi schermo di piazza San Carlo sono esplose per la gioia, così
come alcuni fuochi d' artificio che erano stati preparati per
festeggiare la vittoria. L' unica immagine che si vede è il
tricolore: bandiere, magliette, striscioni, cappelli, tutto è
verde, bianco e rosso. Piazza San Carlo è il cuore della festa, ma
il trionfo azzurro ha contagiato tutte le periferie, dalla
Falchera, a nord di Torino, al quartiere operaio di Mirafiori, a
sud. Caroselli di macchine si stanno dirigendo verso il centro
della città: dai finestrini spuntano braccia che sventolano
bandiere o suonano le trombe nautiche fino all' esaurimento.
Gruppi di tifosi si sono fatti vedere anche sotto il consolato
francese in via Roma, ma è presidiato da un ingente numero di
carabinieri e polizia. Gli sfottò sono coloriti, ma oltre a quello
non si va.
NAPOLI - Piazza Vittorio,
via Caracciolo e Riviera di Chiaia invase dai tifosi. Una Panda ed
una Tipo tagliate, senza il tetto con 15 persone ciascuna,
verniciate di bianco, rossa e verde e tantissime bandiere, diversi
autocarri pieni di gente con bandiere e bengala sparati al cielo.
La solita bara in un autocarro, e altri camioncini con almeno 10
persone dentro e ghirlande con scritto "Alla cara Francia". Il
corteo è costituito da motorini e auto, è un corteo infinito
composto da migliaia di persone che si snoda verso la riviera e
verso via Caracciolo. Bancarelle prese d'assalto per trombe e
bandiere.
CATANZARO - Caroselli di
auto, migliaia di persone in strada e fuochi d' artificio sparati
in vari quartieri di Catanzaro. Tutta la Calabria è scesa in
strada dopo il rigore decisivo segnato da Grosso. Nelle città come
nei paesi e nelle località turistiche, si sono viste le identiche
scene, con centinaia e centinaia di tricolori al vento, clacson
suonati senza pausa e tantissima gente a piede ad esultare e ad
abbracciarsi. Sia chi ha assistito all' incontro davanti ai maxi
schermi posizionati un pò ovunque, sia chi l' incontro lo ha visto
a casa, in pochi hanno resistito alla tentazione di correre in
strada per festeggiare il quarto titolo mondiale degli azzurri.
Nel capoluogo della regione non sono mancati neanche i fuochi
d'artificio che hanno cominciato ad illuminare la notte calabrese
già pochi minuti dopo la conclusione della finale vinta contro la
Francia. Ed anche le campane di alcune chiese hanno suonato a
festa. Ed i festeggiamenti sono solo all' inizio.
BOLOGNA - I festeggiamenti
per la vittoria dell'Italia ai Mondiali di calcio si sono fatti
sentire anche a Bologna, con clacson, bandiere e caroselli di auto
per i viali di circonvallazione. La polizia municipale ha chiuso
al traffico una zona intorno a piazza Maggiore ben più di ampia di
quella che già era stata 'off limits' alle auto nelle semifinali:
bloccata tutte le vie Ugo Bassi e Rizzoli e il pezzo centrale di
Indipendenza. In strada, da diverse finestre si sono uditi anche
cori dell'Inno di Mameli cantati in casa da giovani che hanno
esultato a squarciagola. Il tricolore è stato sventolato anche da
giovani in moto.
PALERMO - La pioggia non
ferma la gioia incontenibile del popolo palermitano per la
vittoria del Mondiale edizione 2006. Migliaia di persone hanno
seguito la finalissima con la Francia in piazza Castelnuovo,
vicino allo storico Teatro Politeama e grazie ad un maxi-schermo
allestito in fretta nel tardo pomeriggio. Tantissime bandiere,
qualcuna con i colori rosanero del Palermo, sventolano nonostante
la fitta pioggia. Si intonano cori e si canta tutti insieme l'Inno
di Mameli...Accompagnato dal suono delle numerose trombette e dai
clacson di auto e moto che circumnavigano la piazza palermitana.
Il countdown è iniziato: Fabio Cannavaro sale sul podio allestito
al centro dell'Olympiastadion di Berlino e i cori alzano
notevolmente il volume. Nel momento in cui il capitano azzurro
alza il prestigioso trofeo al cielo scoppia un urlo comune:
«Campioni del Mondo! Campioni del Mondo! Siamo noi, siamo noi, i
campioni del mondo siamo noi...». Migliaia le persone che
saltellano, si abbracciano, scende giù anche qualche lacrima.
Lacrime di gioia per un successo strepitoso, seguito per
centoventiminuti più la lunga e snervante lotteria dei calci di
rigore che questa volta ha sorriso ai nostri colori.
VIAREGGIO - Nella città del
c.t. Marcello Lippi, a far festa sono anche le barche del porto.
Numerosi natanti ancorati nella darsena viareggina, dove il c.t.
tiene la sua imbarcazione, hanno azionato le loro sirene per
ringraziare Lippi del successo ottenuto con la nazionale. A
Pietrasanta, invece, i parroci hanno suonato a festa le campane
delle loro chiese.
IL PROGRAMMA - Ora
l'appuntamento è fissato intorno alle 18.30 all'aeroporto militare
di Pratica di Mare, vicino Roma. Lì atterrerà l'aereo che
riporterà la Nazionale in Italia dopo la finale con la Francia.
Partenza fissata da Berlino due ore prima. Sbarcati a Pratica di
Mare gli azzurri saranno accompagnati a Palazzo Chigi per
incontrare il presidente del Consiglio, Romano Prodi. Poi grande
festa in piazza al Circo Massimo fino a tarda notte. Da martedì
tutti in vacanza. L'Italia tornerà in campo il 16 agosto a Taranto
per un'amichevole contro un'avversaria ancora di definire. In pole
la Croazia. Sarà l'unico test prima delle qualificazioni agli
Europei del 2008 in Austria e Svizzera, che inizieranno il 2
settembre con la Lituania. Poi, il 6 settembre, nuova sfida con la
Francia.
(©
La Gazzetta dello Sport)
Bagno negli spogliatoi per Napolitano
Il presidente della Repubblica: 'Ho fatto un bagno di sudore e di
aranciata nello spogliatoio'. E Prodi 'Sono felice'. Fini: 'La vittoria
del calcio pulito'
Roma, 9 luglio 2006 - «Ho fatto un bagno di
sudore e di aranciata nello spogliatoio...». Il Presidente
della Repubblica Giorgio Napolitano è sceso negli spogliatoi
dell'Olympiastadion di Berlino per complimentarsi con gli azzurri,
diventati Campioni del Mondo dopo la vittoria in finale contro la
Francia. «Questo successo giova all'orgoglio e all'identità nazionale»,
dice Napolitano.
«Come possiamo quantificare la contentezza? Un milione, un
miliardo...», dice visibilmente emozionato. «Sono contentissimo,
molto sollevato dopo momenti di ansia che penso abbiamo condiviso tutti.
E pensiamo che l'Italia in questo momento abbia acquistato un senso
dell'orgoglio nazionale e dell'identità nazionale che è un fattore molto
importante per tenere insieme il nostro paese, visti i problemi che ha
da affrontare. L'Italia è unita, non ne ho mai dubitato. Tanto è
vero che non so se stasera, arrivato all'aeroporto di Ciampino,
riuscirò a raggiungere il centro di Roma».
PRODI
"Campioni del mondo: è bellissimo ... sono proprio felice". È
questo il primo commento che il presidente del Consiglio Romano Prodi
fa dopo la vittoria dell'italia ai Mondiali.
BERTINOTTI
''Un'impresa sportiva fa la gioia di un intero Paese, che nella
festa scopre piu' di quel che sa ogni giorno le ragioni di qualche
momento di fraternita'''. Cosi' il presidente della Camera Fausto
Bertinotti commenta la vittoria della nazionale di calcio a Berlino.
FINI
''Una grande vittoria del calcio pulito. Una squadra che ci rende
orgogliosi e che fa grande l' Italia nel mondo''. E' il commento del
leader di An, Gianfranco Fini, alla vittoria degli azzurri a
Berlino.
COSSIGA
''Davvero grandi questi ragazzi della Nazionale italiana: hanno vinto
il Mondiale malgrado quei vecchietti di Rossi, Borrelli e Ruberto.
Veramente bravi!''. E' il commento del presidente emerito della
Repubblica Francesco Cossiga alla vittoria dell'Italia ai
Mondiali di calcio in Germania.
CESA
''Questa e' l' Italia che ci piace, questo e' il calcio che
vogliamo, senza ombre, giocato in campo, lontano dalle aule di
giustizia''. Lo ha detto il segretario dell' Udc, Lorenzo Cesa.
FASSINO
''Viva l' Italia''. Il segretario dei Ds, Piero Fassino,
saluta cosi' la vittoria della Nazionale di calcio ai mondiali di
Germania.
(©
Il Giornale)
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