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50 anos da obra-prima A Doce Vida

13/06/2009

 

Para lembrar a data, o crítico e amigo de Fellini, Tullio Kezich, amplia e lança o diário que narra a trajetória atribulada do longa

Mariarosaria Fabris

No dia 23 de abril de 1934: o semanário La Domenica del Corriere estampa em sua capa o desenho de um enorme peixe-lua encontrado na arrebentação, em Rimini.

No fim da década de 1930, novamente em Rimini, um escritor, em seu leito de morte, despede-se de seu jovem pupilo Federico, lançando maldições. Nos anos 1950, na França, um pacato pai de família, ainda moço e sem problemas financeiros, uma tarde volta mais cedo para casa, mata seus dois filhos a pauladas e, em seguida, atira-se do décimo andar.

No dia 1º de maio de 1956, uma estátua do Cristo trabalhador é transportada de helicóptero até uma praça da capital da Itália. Dois anos depois, entre junho e julho, duas crianças têm várias visões de Nossa Senhora, no campo ao redor de Terni.

Em setembro de 1958, fotos de Anita Ekberg banhando-se vestida na Fontana de Trevi, ao amanhecer, são publicadas pela revista Tempo. A mesma atriz, desta vez sendo esbofeteada pelo marido Anthony Steel, é assediada pelos flashes dos fotorrepórteres (ainda não se chamavam paparazzi), na Via Veneto.

No dia 5 de dezembro daquele mesmo ano, a polícia fecha uma casa noturna de Roma, onde uma dançarina turca apresentou um strip-tease. O escândalo tem as mesmas proporções do que havia sido provocado pela morte de uma jovem, numa casa de campo, durante um festim embalado por drogas, sexo e bebidas alcoólicas.

O que esses fatos de crônica têm em comum? Aparentemente, nada. Só que, quando agrupados e enriquecidos com uma série de fotos, algumas recortadas de revistas, constituem o esboço de peças esparsas daquele grande mosaico da sociedade italiana que foi A Doce Vida, de Federico Fellini. O cinquentenário desse acontecimento capital para a cinematografia mundial é comemorado pelo crítico Tullio Kezich com a publicação de Noi Che Abbiamo Fatto 'La Dolce Vita' (Palermo: Sellerio, 2009), edição ampliada do diário das filmagens dessa obra, lançado sob o título de Il Dolce Film, na mesma época em que o longa-metragem estreava.

Sem uma trama aparente, A Doce Vida é uma espécie de "jornal filmado" (segundo o próprio cineasta), em que nada acontece a seu protagonista, Marcello (Marcello Mastroianni), a não ser o fato de ser envolvido numa sarabanda caótica, que parece não ter fim.

Como assinala Kezich, depois do sucesso de Os Boas-Vidas (1953), A Estrada da Vida (1954) e As Noites de Cabíria (1957), o diretor poderia ter repetido fórmulas já consagradas, mas preferiu arriscar e contar uma nova história, a história do Fellini do presente. Em busca do que ele chamava "atualidade interior", o cineasta, abandonada a ideia de filmar Moraldo in Città - continuação de Os Boas-Vidas -, partiu para a elaboração de um novo argumento, sempre contando com a colaboração de Tullio Pinelli e Flaiano. A questão central, porém, permanecia a mesma: uma longa jornada náusea adentro, que termina com um tênue clarão de esperança.

Concebida em meados de 1958, rodada a partir de 16 de março de 1959 e lançada a 6 de fevereiro de 1960, essa obra-prima de Fellini passou por muitas atribulações. Depois da ruptura com Dino De Laurentiis, vários produtores foram sondados, até que Angelo Rizzoli resolveu bancar a empreitada, cujos custos se revelaram bem elevados para a época, mas não exagerados (cerca de 540 milhões de liras). De Laurentiis, além de discordar da escolha de um ator italiano como protagonista, descontente com o roteiro, submeteu-o à opinião de três pessoas ligadas ao cinema, que deram pareceres negativos. Uma delas, Luigi Chiarini, cobrou a falta de "forças sadias" no filme.

Embora o argumento tenha sido mantido quase na íntegra, o roteiro sofreu modificações. Ciente de que essa obra seria diferente das outras, Fellini escreveu a 5 de setembro de 1958, numa carta endereçada a Brunello Rondi, um dos roteiristas de A Doce Vida: "Este é um filme impossível de ser escrito, seu ritmo, sua expressão é essencialmente figurativa."

Sempre em busca de uma solução melhor, seguindo uma espécie de "roteiro interior", em que ia amadurecendo seu processo de criação, o cineasta experimentava novos enquadramentos e improvisava deixas, adaptando-os às circunstâncias de filmagem, hesitava acerca de alguns personagens, que ainda não lhe pareciam prontos para ganhar vida na tela. Foi o caso de Steiner, mentor de Marcello, que Pinelli, no roteiro, havia esboçado pensando em seu amigo Cesare Pavese (que se suicidou num hotel de Turim, na noite entre 26 e 27 de agosto de 1950), mas que Fellini concebeu a partir de outras motivações.

A composição do intelectual suicida e de seu entorno foi cheia de reviravoltas. Por fim, Steiner será o profeta que anuncia uma nova era: sua mente e seu espírito se projetam para o futuro; ele, porém, é incapaz de posicionar-se concretamente na época em que vive. É um ser indefeso, solitário, mas de uma "solidão positiva, cheia de intuições", de uma felicidade fora dos padrões convencionais, vivida em tom menor, num ambiente em que a cultura não era ostentada, como especificava Rondi. A definição do intérprete também foi demorada; por fim, a escolha foi determinada por Pier Paolo Pasolini, que já havia colaborado com Fellini em As Noites de Cabíria. Para o escritor, Alain Cluny não destoaria naquele ambiente de refinada burguesia que estava sendo construído ao redor do personagem.

A expectativa criada pelos inúmeros artigos dedicados ao longa-metragem antes da estreia acabou por preocupar seus realizadores; contudo, apesar da grande polêmica que se travou, o público afluiu e o filme transformou-se num enorme sucesso. Embora vários intelectuais tenham se posicionado a favor da produção felliniana, como Alberto Moravia e Pasolini, não foram poucos seus detratores. Roberto Rossellini, à saída da projeção, olhou para Fellini como Sócrates teria olhado para seu discípulo Críton, repentinamente ensandecido, nos dizeres do próprio cineasta, que havia trabalhado com o pai do cinema moderno entre 1944 e 1949. Luchino Visconti, referindo-se à sequência no palácio quinhentista, declarou: "Aqueles são nobres vistos pelo meu criado." Vittorio De Sica considerou o filme "o sonho de um provinciano".

A reação da tríade do neorrealismo mostra bem a dificuldade de se aceitar o fim daquele movimento que havia animado a produção peninsular no segundo pós-guerra do século 20. A passagem de uma geração a outra será difícil até para Fellini: tendo fundado a produtora Federiz (em parceria com Rizzoli) em consequência do êxito de A Doce Vida, deixará de financiar Desajuste Social, de Pasolini, O Posto, de Ermanno Olmi, e Bandidos em Orgosolo, de Vittorio De Seta, por não entender a importância dessas obras, as quais, como recorda Kezich, foram saudadas como a renovação do cinema italiano, no Festival de Veneza de 1961.

Como era de se esperar, a resposta mais violenta ao filme foi a da Igreja Católica: L'Osservatore Romano, órgão oficial do Vaticano, condenou-o, enquanto, dos púlpitos, os padres lhe lançavam anátemas e no portal de uma igreja de Pádua, uma espécie de anúncio fúnebre convidava a rezar pela alma do pecador público Federico Fellini. Vários intelectuais de esquerda, no entanto, consideraram A Doce Vida uma obra católica.

Apesar de ser um retrato minucioso e desencantado da sociedade italiana da época, segundo o cineasta, seu longa-metragem não era nem moralista, nem pessimista:

"A Doce vida, para mim, é um filme que deixa uma sensação de letícia, uma vontade enorme de novos propósitos. Um filme que dá coragem, no sentido de saber encarar a realidade com um novo olhar e não se deixar enganar por mitos, superstições, ignorância, baixa cultura, sentimentalismo."

Não é Paolina (Valeria Ciangottini), com o seu doce sorriso no fim, a "força positiva" do filme de Fellini, mas a presença luminosa de Anita Ekberg, que, como sublinha Kezich, explode na sequência da Fontana de Trevi, carregada de vitalismo panteístico. Alegria de viver. Doce vida.

(© Estadão)


Federico Fellini by Mediane. L'ultimo lavoro di Gordiano Lupi


Gordiano Lupi
Federico Fellini
A cinema greatmaster

Mediane
, 2009, pagg. 300, Euro 25

Federico Fellini è senza dubbio il regista Italiano più conosciuto al mondo, oltre ad essere considerato come una fra le menti più fertili e visionarie del nostro cinema del dopoguerra. Più di ogni altro regista egli è stato in grado di trasformare la realtà della vita nel surrealismo della propria arte. Per quanto proveniente dalla scuola del neorealismo, l’eccentricità delle caratterizzazioni di Fellini e la sua “commedia dell’assurdo”, lo hanno allontanato dai suoi colleghi contemporanei quali Vittorio de Sica o Roberto Rossellini, identificandolo fino a renderlo unico.

Gordiano Lupi ripercorre la vita e la carriera cinematografica del grande regista riminese, integrando gli scritti da numerose citazioni del maestro, oltre ad una approfondita analisi di tutta la sua produzione.

Una selezione di rare ed inedite fotografie, ritraggono Fellini in vari momenti: sul set, dietro la macchina da presa ed in numerose istantanee di vita pubblica e mondana.

Di seguito, articolo di G. Lupi su La dolce vita

La svolta de La dolce vita

La dolce vita (1960) racconta la vita fallimentare del giornalista Marcello Rubini (Mastroianni) che ha abbandonato ogni ambizione letteraria, scrive per una rivista scandalistica e frequenta le notti romane a caccia di emozioni. Il film inizia con una visione simbolica del giornalista che sorvola la città in elicottero trasportando una gigantesca statua di Cristo. Fellini utilizza la dissolvenza per inserire nuove situazioni che presentano reporter d’assalto, tentati suicidi e un’attrice che arriva all’aeroporto. La parte interpretata da Anita Ekberg impegna buona parte del primo tempo e presenta un’attrice simbolo del modello felliniano di donna opulenta e sensuale.

«Anitona Ekberg mi ricordava le prime tedesche che arrivavano a Rimini in sidecar, già ad aprile si spogliavano sul molo e si tuffavano nell’acqua gelida, come trichechi», commenta Fellini.

Anita incontra Marcello davanti al panorama di San Pietro, finisce nel bel mezzo di una festa alle Terme di Caracalla, balla mambo e cha cha cha, soccorre un gattino per i vicoli di Roma, trascorre una notte brava che termina con un bagno nella Fontana di Trevi. La serata di musica frenetica mette in primo piano un giovanissimo Adriano Celentano con il suo clan, tra i protagonisti della festa. Un altro episodio polemizza con le false apparizioni mariane e la credulità popolare, ma sono sequenze che portano problemi con il Vaticano e con la stampa cattolica. Rubini passa il tempo seduto ai tavoli dei bar di via Veneto, collabora con un fotografo soprannominato Paparazzo (da questo film nasce il neologismo), si immerge in un mondo rutilante e borghese. Il giornalista incontra il padre e i due trascorrono una serata al night, dove il genitore si invaghisce di una ballerina. Marcello è fallito anche come figlio, perché ammette di non conoscere il padre, un uomo troppo impegnato per dedicargli tempo. Il dialogo padre–figlio a casa della ballerina, dopo un malore che finisce per far fallire il rapporto, è un grande pezzo di teatro. Il vecchio genitore dà le spalle al figlio, guarda fuori dalla finestra e mormora: “Bisogna che vada”. Non accetta il passare del tempo, vorrebbe essere ancora giovane, non dover giustificare un malore, soprattutto non doversi vergognare davanti al figlio. Lo scrittore fallito Steiner (Alain Cuny) afferma di essere “troppo serio per fare il dilettante e incapace di fare il professionista”, ma soprattutto non riesce a vivere distaccato dalla realtà e fuori dal tempo. Ama i suoi figli con tutto il cuore, li bacia prima di andare a dormire, li accudisce, ma finisce per ucciderli e si suicida con un colpo di pistola alla tempia. Marcello deve consolare la moglie affranta dal dolore, mentre reporter cannibali scattano foto a ripetizione. “Forse aveva paura di se steso. Di noi tutti”, conclude Marcello. A questo proposito citiamo un’interpretazione avanzata da Mario Aprile Zanetti che vede come chiave di lettura del film la presenza di due nature morte di Giorgio Morandi nella sala dove si svolge il dialogo tra Steiner e Rubini. «La natura morta di Morandi e la sequenza del salotto intellettuale di casa Steiner rappresentano una grande varietà di bottiglie e di persone. Mastroianni e Cuny oltre che del quadro parleranno anche dell’esistenza umana, sospesa tra paura e desiderio, entusiasmo e depressione, ordine e caos». (M. A. Zanetti, La natura morta de La dolce vita, Istituto Italiano di Cultura e New York Film Academy). L’interpretazione di Zanetti mette in stretta connessione Giorgio Morandi e Federico Fellini, come due artisti capaci di creare capolavori partendo dalle cose semplici e da attori poco conosciuti. Il tema del film diventa quello dell’arte in generale: la vita stessa come capolavoro.

La vita di Marcello Rubini prosegue con una giornata trascorsa in un locale sul mare dove scrive un articolo, conosce una ragazzina che fa la cameriera (Valeria Ciangottini) e si lascia infastidire dalle note del juke-box. La notte romana prosegue con un festino a casa di nobili, tra prostitute che dicono di amarlo, omosessuali, spogliarelli e finte sedute spiritiche. Marcello litiga con la compagna, è insoddisfatto di tutto e non sopporta l’amore come convenzione borghese. “Non vuoi bene a nessuno. Resterai per sempre solo”, dice lei. “Non posso passare la mia vita a voler bene a te”, risponde il giornalista. Fellini ritrae Marcello come un uomo perennemente inquieto, insoddisfatto della vita, deluso da tutto, persino dall’amore. Non è un personaggio positivo, ma è soltanto un giornalista che si vende per denaro, che intervista il maggior offerente e che scrive ciò che vuole il pubblico. Il film è una discesa negli inferi di una città degradata, tra nobildonne che si lasciano cavalcare, si spogliano per noia e scelgono gli eccessi per sentirsi vivi. Un barlume di speranza è racchiuso in uno splendido finale che si stempera tra il rumore del mare e gli occhi innocenti di Valeria Ciangottini, ultimo incontro di Marcello mentre sulla spiaggia sta spuntando l’alba. Il giornalista, però, non sente le parole dell’innocenza, il rumore soffoca ogni cosa, lo sguardo dolce della ragazza resterà un ricordo, perché lui seguirà i borghesi annoiati.

Gli sceneggiatori Tullio Pinelli, Brunello Rondi, Ennio Flaiano e Federico Fellini descrivono incontri erotici, orge e folli avventure. Il film è un viaggio nella notte romana, all’interno di una società corrotta dove crollano miti, valori e convenzioni. La pellicola è teatrale, girata quasi tutta in teatri di posa, con pochi esterni, costruita su parti liriche e grandi prove recitative. Fellini cita il circo in un paio di sequenze al night quando presenta una sorta di clown come domatore musicale di tre donne vestite da belve. Subito dopo entra in scena un triste suonatore di tromba che fa l’incantatore di palloncini mentre intona un languido motivo.

La dolce vita fa da spartiacque della produzione felliniana e dà il via a una serie di pellicole meno legate alle tradizionali strutture narrative. È una pietra miliare della carriera di Fellini ma anche della storia del cinema, perché rompe con un vecchio modo di raccontare storie sul grande schermo. Marcello Mastroianni diventa l’alter ego del regista, che attraverso le parole dell’attore esprime la sua analisi spietata di una società borghese in disfacimento. Fellini non sarebbe d’accordo con questa considerazione perché ha sempre detto: «Marcello Mastroianni non è il mio alter ego, sono io a essere il suo alter ego!».

La pellicola suscita enorme scandalo, sia per la scena del bagno nella Fontana di Trevi, sia per l’orgia finale con spogliarello, sia per alcune scene di amori extraconiugali. Oscar Luigi Scalfaro scrive due articoli come “Basta!” e “La sconcia vita” per mettere all’indice La dolce vita su L’Osservatore Romano, proprio mentre in parlamento si discute sulla moralità dell’opera. Tra i critici cattolici il film viene difeso soltanto da padre Angelo Arpa, gesuita e filosofo amico di Fellini. Arpa intuisce il grande impatto estetico e sociale della pellicola, ma paga di persona per le sue idee liberali, visto che il Vaticano gli vieta di parlare di cinema in pubblico. Nonostante tutto il film conquista la Palma d’Oro a Cannes e Piero Gherardi vince l’Oscar per i costumi. La dolce vita è un film epocale anche perché Fellini riesce a inventare una nuova frase popolare che resta nel gergo quotidiano insieme a vitelloni, paparazzi e bidone. Non manca una satira dai toni farseschi ispirata a La dolce vita diretta nel 1961 da Sergio Corbucci, su soggetto di Steno e Lucio Fulci: Totò, Peppino e la dolce vita. Totò e Peppino De Filippo sono i mattatori di una commedia che riprende luoghi e situazioni del film originale tuffandoli nell’acido corrosivo della farsa.

La dolce vita porta a Fellini non pochi problemi dal fronte cattolico, ma pure le sinistre non si fidano di lui perché rifiuta di accettare il punto di vista marxista. Tutto questo non reca conseguenze negative al regista che viene premiato in tutto il mondo come autore geniale. Fellini va oltre le ideologie, deforma la realtà ma la racconta con poesia e libertà, miscelando neorealismo a eccessi barocchi.

(© Tellus Folio)

Saiba+

Mediane - Federico Fellini


Roma: L’isola del cinema, 18 Giugno – 30 Agosto 2009



da Francesca Tessarolo


Il legame tra il magico mondo del cinema e Roma è molto antico e ancora ben saldo, grazie soprattutto agli studi di Cinecittà, che fin dagli anni ’30 costituiscono il cuore pulsante della produzione cinematografica italiana e non solo

Il cinema italiano, nato già agli inizi del Novecento, esplose solo dopo la Seconda Guerra Mondiale, in particolare a partire dagli anni ’50, quando, grazie alle numerose produzioni hollywoodiane ospitate negli studi di Cinecittà e all’emergere di una serie di registi italiani che sarebbero entrati nella storia, Roma diventò la capitale del cinema e una calamita per star nazionali ed internazionali.

A cinquant’anni di distanza da quella fortunata stagione cinematografica, e dopo una flessione del prestigio del cinema italiano registratasi soprattutto negli anni ’80, possiamo dire che il cinema nostrano sta riemergendo sempre di più, e Roma continua ad essere uno dei punti principali segnati sulla cartina del cinema mondiale. Una testimonianza del legame tra Roma e il cinema è data dai numerosi eventi cinematografici ospitati nella capitale, come per esempio il Festival internazionale del film di Roma, che si svolge ogni anno in ottobre. Ma non serve aspettare l’autunno per veder celebrato il connubio tra Roma e il cinema: questa estate, precisamente dal 18 giugno al 30 agosto, la città eterna ospiterà infatti “L’isola del cinema”, una rassegna dedicata al cinema italiano di prestigio e non solo.

La quindicesima edizione della manifestazione, che si svolgerà sull’Isola Tiberina, sarà dedicata proprio a uno di quei film degli anni ’50 che hanno fatto la storia del cinema, ossia La dolce vita di Federico Fellini, di cui ricorre il cinquantesimo anniversario della realizzazione, e darà modo a tutti i cinefili in viaggio a Roma di fare una full immersion nel cinema italiano e internazionale. Il programma della manifestazione include infatti numerose proiezioni: non solo rassegne di film d’autore e una selezione dei migliori film della scorsa stagione, ma anche inediti e anteprime. Soggiornando qualche giorno in una guest house di Roma potrete dunque rivedere film che hanno fatto la storia del cinema, alcune opere recenti di successo (quest’anno sono stati scelti film quali Fortapasc di Marco Risi, Pa-ra-da di Marco Pontecorvo, Pranzo di Ferragosto di Gianni Di Gregorio, Sbirri di Roberto Burchielli, Diverso da Chi? di Umberto Carteni, Galantuomini di Edoardo Winspeare), ma anche pellicole realizzate da giovani autori di talento, e potrete vedere in anteprima opere non ancora proiettate in Italia, come Amalfi, 50 Seconds del giapponese Hiroshi Nishitani.

La manifestazione ospiterà anche vari eventi speciali, come “Nati sull’isola Tiberina”, un evento volto a celebrare tutti i nati sull’isola di Roma, delle mostre dedicate al tema di quest’anno del festival e serate dedicate alla poesia e alla letteratura, con incontri con importanti autori. Da segnalare inoltre la collaborazione con la Comunità di Sant’Egidio, che porterà alla proiezione del film Tutta colpa di Giuda di Davide Ferrario, pellicola girata nel carcere di Torino in cui accanto ad attori professionisti recitano anche alcuni detenuti e il personale del carcere.

Un motivo in più per prenotare hotel economici a Roma e immergersi nella magia del cinema in una delle capitali del cinema mondiale.

Date: 18 Giugno – 30 Agosto 2009
Dove: Isola Tiberina, Roma, Italia

(© Comunicati-Stampa)

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