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Carnaval anima Bienal de Veneza

08/06/2009

Foto: Divulgação

Instalação feita com fios de ouro é da artista brasileira Lygia Pape (1927-2004)

Músicos Arto Lindsay e Kassin apresentaram desfile de rua que marcou o início da participação brasileira no evento

Na sexta-feira também foi aberto o pavilhão brasileiro, com os artistas Delson Uchôa e Luiz Braga e curadoria de Ivo Mesquita

MARCOS AUGUSTO GONÇALVES
ENVIADO ESPECIAL A VENEZA

Com bailarinos no abre-alas, ao som de batuques, guitarras e programações digitais, o cortejo lembrava mais um bloco de Carnaval moderno brasileiro do que a festa dos mascarados venezianos, embora percorresse animadamente um pedaço da margem do canal de San Marco e dobrasse a rua Giuseppe Garibaldi, nas proximidades das duas principais áreas onde acontece a 53ª Bienal de Veneza -os Giardini e o Arsenale.

Quem liderava a coisa, na noite da última sexta, era o compositor, produtor e performer Arto Lindsay, na companhia do músico Kassin.

Nascido nos EUA, radicado no Brasil e casado com uma baiana, Arto formou-se nos círculos da cultura de vanguarda de Nova York e assinou a produção de discos de artistas brasileiros famosos, como Marisa Monte e Caetano Veloso. Ele foi convidado por Daniel Birnbaum, curador da Bienal, a apresentar um projeto. Decidiu-se por um desfile inspirado no Carnaval da Bahia.

Em 2004, Arto e o artista contemporâneo norte-americano Mathew Barney criaram uma espécie de bloco em Salvador. Depois disso, em 2008, também a convite de Birnbaum, ele apresentou um cortejo performático em Frankfurt (Alemanha), intitulado "I Am a Man". Em Veneza, a performance ganhou o nome de "Multinatural (Blackout)".

"Esse formato oferece várias possibilidades e cria relações interessantes. É musical, teatral e literário, parece uma ópera", disse Arto à Folha no sábado, sentado numa mesa do bar Paradiso, na entrada dos Giardini, onde se localizam os pavilhões nacionais que fazem parte da Bienal.

A coreografia foi criada por Richard Siegel, que trabalhou com bailarinos e estudantes de Veneza. Na parte musical, os principais nomes, além de Arto e Kassin, eram o baiano Marivaldo Paim, do bloco do Ilê, e os norte-americanos Melvin Gibbs e Peter Zuspan.

Como acontece no Carnaval, o desfile em Veneza foi arregimentando curiosos e animados que acompanharam o grupo ensaiando passos de dança e, principalmente, filmando e fotografando.

No mesmo dia, pela manhã, foi aberto o Pavilhão Brasileiro nos Giardini, com os artistas Delson Uchôa e Luiz Braga -e curadoria de Ivo Mesquita, responsável pela edição passada da Bienal de São Paulo.

A arte brasileira em Veneza tem ainda a participação de Renata Lucas, Sara Ramo e Cildo Meireles, no Arsenale, onde também foi montada a obra "Ttéia I", de Lygia Pape (1927-2004), premiada com uma Menção Especial pela Bienal.

(© Folha de S. Paulo)


"Bienal do Cheio" tem recordes

ENVIADO ESPECIAL A VENEZA

Aberta ontem para o público, a 53ª Bienal de Veneza, com o título "Fazer Mundos", em nada lembra a edição passada do evento de São Paulo, que ficou conhecida como Bienal do Vazio. A mostra italiana, a mais tradicional do gênero, de vazia não tem nada. Ao contrário, poderia ser apelidada de Bienal do Cheio -ou do Excesso.

Ignorando os prognósticos de muitos críticos e curadores sobre o esgotamento do modelo de grandes exposições, Veneza ampliou seus espaços e aumentou o número de representações nacionais e de artistas. Sem falar nos 44 eventos paralelos, a maior quantidade já registrada na Bienal.

Nos Giardini, o tradicional pavilhão italiano foi reformado e rebatizado de Palácio das Exposições da Bienal, que passará a abrigar mostras durante o ano. As reformas chegaram ao Arsenale, que ganhou mais área expositiva e recebeu representações nacionais, que atingiram o número recorde de 77.

Com apoio de empresas privadas e galerias, a mostra veneziana nunca esteve tão agigantada -o que transformou a semana passada numa verdadeira maratona de inaugurações, festas e eventos.

(© Folha de S. Paulo)


Obra de brasileira abre Bienal Internacional de Veneza

Lygia Pape está na entrada da mostra, que apresenta obras de mais 90 artistas, de 77 países.

Uma obra da brasileira Lygia Pape (1927-2004) abre a Bienal de Artes de Veneza. A instalação feita com fios de ouro iluminados por spots presos ao teto é a primeira imagem que os visitantes encontram no principal evento de arte contemporânea do cenário internacional.

Diagonais e quadrados atravessam o espaço com se fossem feixes de luzes e representam o ápice da pesquisa tridimensional da brasileira. A obra está na entrada da mostra, nas margens do Grande Canal.

Depois da instalação da brasileira, em espaços que somam um total de 88 mil metros quadrados, estão expostas as obras de outros 90 artistas, de 77 países - um recorde de presença.

A bienal exibe desde a ousadia da projeção em uma parede das sombras de uma orgia até canteiros de peões de obras, em uma instalação que retrata o crescimento urbano das cidades, passando por esculturas feitas com pneus de bicicletas e espelhos de água que refletem a fotografia de uma montanha nevada.

A obra de Lygia Pape foi inserida como cartão de visitas porque expressa o título da Bienal deste ano, "Fazer Mundos", e reúne diferentes linguagens da arte, como o desenho, a instalação, a escultura e a pintura. A ideia é mostrar os trabalhos modernos e discutir a influência de gerações passadas.

"A mostra está ancorada na história da arte contemporânea graças à presença de artistas como Lygia Pape, Yoko Ono, Blinky Palermo. Elas são constantes fontes de inspiração para os artistas mais jovens. E em anos recentes estiveram sempre no centro de discussões acirradas dentro da comunidade artística", afirma o diretor Daniel Birnbaum, na apresentação da exposição.

"Pape trabalhou em diferentes campos da pintura, da escultura, da dança, foi uma das artistas mais inovadoras do seu tempo", acrescenta. A obra de Lygia Pape foi criada em 2002, mas serve como introdução para obras concebidas apenas para a Bienal.

Parada musical

Daniel Biernbaum, diretor sueco de 46 anos de idade, colocou no programa até mesmo uma parada musical, ao longo de várias ruas de Veneza, com o americano Arto Lindsay, radicado no Brasil.

"A mostra vai criar novas realidades artísticas, que deverão ir além das expectativas das instituições e do mercado", afirma.

Durante a Bienal, Veneza se transforma em uma imensa galeria a céu aberto. Para se chegar aos locais tradicionais da exposição, passa-se por um submarino artístico ancorado diante de um palácio do século 15, ou por uma escultura gigante de um cadeira que tem ao lado um pacote de cigarros.

Uma experiência interessante é caminhar pelo cais de Veneza, nas proximidades da Piazza San Marco, entre a beleza arquitetônica da cidade e a fila de iates de luxo. Entre um barco e outro, foi instalado um telão em que são exibidas imagens animadas de trânsito no asfalto, algo que não existe em Veneza.

Artistas das Ilhas Comores apresentam uma instalação bem característica. O pequeno arquipélago, localizado entre Madagascar e o continente africano, ancorou na frente dos Jardins um barquinho de madeira, com um enorme contêiner. Quem passa tem a impressão de que alguém ainda não terminou o trabalho de descarregar o material embarcado.

Mais à frente, o artista israelense Harush Shlomo navega em círculos com uma lancha-instalação, tendo em uma das mãos o timão e em outra uma vara de pescar com um peixe no anzol. O barco aparece, em parte, submerso, apenas a proa e a popa estão acima do nível do mar - e ninguém sabe se ele irá afundar ou não.

Suicida

Os pavilhões nacionais da mostra abrigam de tudo um pouco. O espaço da Finlândia exibe uma piscina em que o manequim de um homem flutua como se fosse o corpo de um suicida.

O pavilhão da Espanha apresenta as obras de Miquel Barceló - séries de pinturas sobre primatas, paisagem africana e espuma das ondas do mar impressionam pelo impacto visual. Em uma delas, gorilas solitários nascem de um pequeno ponto do quadro e, em perspectiva, ocupam toda a tela.

O espaço do Brasil apresenta para Veneza duas realidades com cores bem vivas: a de Maceió, com os quadros de Delson Uchoa, e a de Belém, com os painéis fotográficos de Luiz Braga. O pintor exibe telas armadas em superfícies inusitadas como lonas.

"Qualquer brasileiro sente a vaidade de representar o seu país, ainda mais sendo nordestino. Na minha obra, eu trato a cor e a luz que é o Brasil no seu estado puro", disse Braga à BBC Brasil. "É um testemunho de que (o país) vive no círculo luminoso do planeta. O público percebe a nossa identidade calorosa, algo que não poderia acontecer na Sibéria."

Já as fotografias de Luiz Braga "pescam" o visitante pelos tons suaves com os quais ele conta a realidade amazônica.

"Eu nunca imaginei ver uma visitação tão diversa e constante aqui em Veneza. Gente do mundo inteiro esta vindo aqui. Eu trouxe o Brasil longe dos estereótipos", diz o fotógrafo.

"A minha fotografia privilegia o Brasil natural, a brasilidade da rotina das pessoas e não aquela dos índios, do carnaval, do gringo, aquilo não me interessa", acrescenta Braga, diante do painel de um barco cheio de redes que navega durante a noite pelos rios da Amazônia. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

(© Estadão)


Veneza abre sua ''feira de instalações''

É o que virou a Bienal deste ano, por incentivo dos curadores, que pediram aos artistas para criar a partir do espaço concedido

Camila Molina, VENEZA


 
Numa quantidade extensa de traduções, Fare Mondi, título da 53ª Bienal de Arte de Veneza, aberta ontem para o público, agrega uma série de significados, como diz o alemão Jochen Volz, que, ao lado do sueco Daniel Birnbaum, assina a curadoria desta edição. Volz faz uma lista de possibilidades em torno do tema: Fazer Mundos, em português, poderia remeter a algo mais prático; em alemão, a um ato grandioso; em sueco, a uma construção de caráter espiritual; em francês, a ação mais pragmática, e assim por diante. Ele vai elencando conotações, não deixando de chamar a atenção para aquele ideal de que as atuações dos artistas podem carregar todas as significações ao mesmo tempo.

Uma medida dos curadores foi levar os criadores a fazerem suas obras pensando no espaço específico que teriam na mostra e, assim, Fare Mondi se transformou, principalmente, numa Bienal de instalações (algumas grandes e poucas de impacto), repleta de trabalhos de 2009 e com intervenções por vários pontos do Arsenale. Um exemplo é o zepelim "entalado" pelo mexicano Héctor Zamorra (ele vive no Brasil) em um dos corredores do local.

Outra ideia foi a de que não existe uma linha reta da história da arte, mas confluências de pesquisas entre consagrados e jovens ao mesmo tempo. Só que a base da mostra são as experimentações do terreno conceitual a partir dos anos 1960. "Pensamos em quais artistas têm uma atualidade, são vivos, e ao mesmo tempo, referência", diz Volz ao Estado. Por isso, não há as obras do chamado caráter histórico nas exposições.

O italiano Michelangelo Pistoletto, nascido em 1933, participa no Arsenale com uma instalação de 2009, Vinte e Dois Menos Dois, em que coloca grandes espelhos emoldurados quebrados pela ação de uma marretada (ela está lá para remeter ao frescor da ação). Em cada espelho, material que aparece na obra do artista desde a década de 1961, faz-se um desenho diferente, os estilhaços ficam no chão, nesse trabalho espetaculoso e conceitual.

Em todos esses sentidos, a participação da brasileira Lygia Pape (1927-2004) nesta Bienal de Veneza ganhou grande destaque, tanto que ela ganhou uma das menções honrosas, no sábado à tarde, na cerimônia de premiação, que culminou com os troféus Leão de Ouro para a japonesa Yoko Ono e para o americano John Baldessari. O de melhor artista ficou para o alemão Tobias Rehberger, que fez intervenção na cafeteria dos Giardini; a de artista jovem para a sueca Nathalie Djurberg,que exibe a instalação Experiment, um jardim surreal de plantas e bichos agigantados feitos de papel marché, animações e música, tudo se reunindo numa atmosfera organizada e propositalmente de mau gosto; e aos Estados Unidos coube o prêmio de melhor representação nacional por apresentar em seu pavilhão, nos Giardini, a mostra Topological Garden, de Bruce Nauman, com obras de 1967 até 2005, com suas famosas frases ou palavras em néon e trabalhos escultóricos de temática em torno da cabeça e das mãos.

A instalação Ttéia (2004), de Lygia, é a primeira obra do Arsenale (em amplo espaço escuro, fios de ouro saem de formas quadradas, se transformando em feixes de luz de quase imaterialidade). A obra tornou-se ponto de partida para que os curadores pensassem todo o espaço do Arsenale. Foi assim com a obra do argentino Tomas Saraceno, a grande instalação Galáxias Formadas por Fios, Como Teias de Aranhas (numa tradução livre), mas esta no pavilhão Biennale, nos Giardini - é uma das mais chamativas para o público: uma construção com fios de náilon preto toma toda uma sala e obriga que o público circule por dentro dela.

Além da Ttéia, o Livro da Criação (1959) de Lygia, no pavilhão Biennale, é uma preciosidade. Como afirma Volz, este trabalho de formas geométricas feitas em cartão e acompanhadas de breves escritos compõe uma narrativa essencial: "No princípio tudo era água", assim começa. Ele diz que é "obra-prima do neoconcretismo brasileiro" e agrega ao mesmo tempo o caráter formal e a relação com o público e trata da "dimensão social" da arte. "Não existe uma divisão entre o politicamente ativista e a rigidez formal. Sempre há uma urgência do artista em criar a partir de uma relação com a vida atual sem abandonar a pesquisa de visualidade", defende Volz, de 37 anos - há 5 ele é diretor artístico do Instituto Cultural Inhotim em Minas Gerais, o que explica sua proximidade com o Brasil.

A instalação inédita do carioca Cildo Meireles, "Pling Pling", de 2009, também é um grande destaque, no Arsenale. Seis salas coloridas, vibrantes e em sequência - roxo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho - têm cada uma em seu interior, numa das quinas de suas paredes, um monitor de TV onde está projetada a imagem filmada daquela mesma quina. Num momento inesperado, a cor do lugar projetado se transforma em outra e Cildo faz, na verdade, um sistema de contrastes - o espaço roxo fica com a tela amarela, o verde, com a tela vermelha, e assim por diante. O visitante vai passando por ele, sala a sala. "Talvez seja seu trabalho mais formal, mas é político também", diz Volz, lembrando também a relação com a pintura.

A Bienal de Arte de Veneza é a mais tradicional de todas. Nos pavilhões dos chamados Giardini, ficam as representações de cada país. A do Brasil, deste ano, selecionada pelo curador Ivo Mesquita, exibe fotografias do paraense Luiz Braga e pinturas do alagoano Delson Uchôa, jogando, nos dois casos, luz para certa poética da cor, chave da criação de ambos. Além da representação premiada, dos EUA, com mostra de Nauman, vale destacar o pavilhão da Polônia, com a videoinstalação Hóspedes, de Krzystof Wodiczko, sobre a imigração.

(© Estadão)


Veneza revive "dolce vita" de luxo na Bienal de Arte

MIGUEL CABANILLAS
da Efe, em Veneza (Itália)

Veneza vive o retorno a uma muito particular "dolce vita", na qual luxuosos iates se misturam com chapéus, lenços e óculos dos anos 40 e 50 usados pelos visitantes e artistas que enchem a cidade dos canais, por ocasião da Bienal de Arte.

O chapéu conhecido como "borsalino", nome que recebe devido à empresa fundada pelo italiano Giuseppe Borsalino, que o criou, é um elemento tão comum estes dias pela cidade dos canais como as mostras de arte contemporânea nas quais predominaram as composições audiovisuais.

Após terminarem os três dias de apresentações e inaugurações dos pavilhões da Biennale, Veneza terá agora pela frente pouco mais de cinco meses --até 22 de novembro-- para convencer o público de que ainda conserva esse "magnetismo" sobre o qual falava na quinta-feira (4) o diretor do evento, Daniel Birnbaum.

Considerando o que foi visto pela cidade dos canais, pelo menos o glamour de outros tempos se mantém --apesar da atual conjuntura econômica--, com os amantes do mundo da arte "matando a sede" com garrafas de champanhe.

Tudo isso acontecia diante dos iates que, um após o outro, formavam uma exclusiva fila indiana, próximo aos jardins da Bienal.

Nestes três dias de apresentações, foi possível ver, em suas coberturas, italianos e estrangeiros que desfrutavam da ocasião de estar em um iate, graças à promoção de alguma galeria de arte, uma ocasião na qual não faltavam também os lenços na cabeça nem os óculos de sol, bem ao estilo dos anos 40 e 50.

Além do ambiente que cercava a mostra internacional, os recintos da Bienal de Arte tinham muita composição audiovisual, fotográfica e de luz, e muito pouca pintura.

As filas destes dias para entrar nos pavilhões dos jardins da Bienal serviam para medir o maior ou menor interesse dos visitantes pelas propostas dos países e, segundo este critério, a Dinamarca é uma das grandes vencedoras.

O espaço da Dinamarca, "habitué" na Bienal de Arte, transformou-se este ano em uma casa à venda, promovida pela agência imobiliária Vigilante Exclusive Real Estate, justamente em um momento no qual lançar no mercado uma propriedade é mais complicado.

A Dinamarca colabora também pela primeira vez no Pavilhão Nórdico, um espaço de decoração minimalista que representa também um moderno domicílio com toques "zen", e no qual a grande surpresa é no jardim: um colecionador que flutua morto na piscina.

Esta impactante visão é obra do dinamarquês Michael Elmgreen e do norueguês Ingar Dragset, que titularam a obra de "Death of a Collector" (2009) e que viram que a forte tempestade da sexta-feira à tarde sobre a cidade dos canais movimentou um pouco o manequim flutuante.

Os artistas souberam aproveitar também as possibilidades das entradas para os pavilhões e, assim, a Austrália estacionou fora um carro que é protagonista no interior do recinto, mais uma vez, através de composições audiovisuais.

O vídeo também é a estrela no Pavilhão britânico Steve McQueen, com um filme de 30 minutos, enquanto o pavilhão da Tchecoslováquia --uma realidade que já não existe como Estado-- surpreende os visitantes com uma composição arbórea como a do exterior, que dá a sensação de que o edifício é que foi plantado.

A Bienal de Veneza --a "mãe das bienais", como a definiu Birnbaum-- oferece uma importante oportunidade para artistas de todo o mundo, consagrados ou não, dada a grande quantidade de turistas que a cidade recebe todos os anos.

Os frequentes "mochileiros" que percorrem Veneza assistiram surpresos estes dias a um espetáculo de estilo e de arte contemporânea do qual nem os edifícios ficaram alheios. Em um deles, era possível ler: "não farei nunca mais uma obra de arte chata" (John Baldessari).

(© Folha Online)


Saiba+ www.labiennale.org
 

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