Testes confirmam que quadro é contemporâneo ao
mestre O teste de carbono 14 ao qual foi
submetido o quadro que se considera ser um
retrato do pintor Leonardo da Vinci confirma que
ele foi pintado na segunda metade do século 15,
informaram ontem os especialistas envolvidos na
investigação. O quadro foi encontrado há pouco
mais de três meses em Salerno, no sul da Itália.
Segundo eles, o dado é o indício de que o quadro
é um retrato de Da Vinci, já que a data de
elaboração coincide com o período de vida do
gênio renascentista (1452-1519). Os resultados
das análises foram apresentados ontem em uma
coletiva de imprensa organizada pelo secretário
de Turismo de Roma, Alessandro Vannini, e pelo
historiadores que analisam o quadro, Nicola
Barbatelli e Alessandro Vezzosi. A análise do
carbono 14 foi feita pelo laboratório Circe, de
Caserta, localizado no sul da Itália
A obra, um óleo sobre tela que mede 60 por 40
centímetros, foi encontrada há três meses, numa
coleção privada de uma família de Salerno por
Barbatelli. No começo, se acreditou ser um
retrato do matemático Galileo Galilei.
Após um processo de limpeza, o historiador
percebeu que o rosto que aparecia na pintura
tinha semelhanças com o Perfil de Leonardo, que
está na galeria dos Uffizi de Florença.
Barbatelli e Vezzosi disseram que é pouco
provável que se trate de um autorretrato do
gênio italiano, e que os testes de infravermelho
não detectaram nenhum outro desenho debaixo da
pintura apresentada.
O descobrimento de um desenho ou algum escrito
debaixo da capa pictórica seria de extrema
importância, já que, segundo Vezzosi, a
caligrafia de Leonardo é "uma das coisas mais
reconhecíveis do artista", e, portanto,
permitiria confirmar ou excluir sua participação
no processo criativo daquele quadro.
Vezzoni deixou claro, no entanto, que não está
excluída totalmente a possibilidade de que Da
Vinci seja o autor da obra, já que há materiais
que o infravermelho não foi capaz de detectar.
Mesmo assim, os investigadores anunciaram que na
próxima quarta-feira será inaugurada uma mostra
sobre os retratos de Leonardo no pequeno povoado
italiano de Vaglio Basilicata, no sul. Por meio
de 40 pinturas e 20 fac-símiles, a exposição
analisará as mudanças na imagem do rosto do
gênio italiano através dos anos.
(©
Estadão)
Un quadro
ritrovato a Salerno sembra riproporre le
sembianze dell'artista
Arte, nuovo
ritratto riapre dibattito sul volto di Leonardo
da Vinci
Vezzosi: "Sono in corso
ricerche scientifiche per l'attribuzione
dell'autore e del periodo storico"
Roma - Ancora un tassello al ritratto di
Leonardo da Vinci. Un
quadro
di medie proporzioni, ritrovato qualche mese fa
a Salerno, parte di una collezione
privata più vasta, e
inizialmente creduto come il ritratto di Galileo
Galilei sembra invece riproponga proprio le
sembianze del volto di Leonardo da Vinci.
''Di sicuro possiamo escludere che il quadro sia
stato realizzato da Leonardo, però il suo
ritrovamento riapre il dibattito sulla
veridicità del suo volto''. Spiega
Alessandro Vezzosi, direttore del Museo
Ideale di Leonardo da Vinci a Vinci, intervenuto
questa mattina alla presentazione del dipinto
avvenuta a Roma, presso il Palazzo Senatorio in
Campidoglio.
Vezzosi
dal 1980 ha compiuto ricerche sul tema dei
ritratti di Leonardo e della sua presenza
e dei suoi echi nell'Italia meridionale,
giungendo a molte riscoperte. Sul quadro sono
state eseguite, e sono tuttora in corso, analisi
scientifiche. L'immagine raffigura Leonardo di
tre quarti e con il cappello, come
nell''autoritratto' degli Uffizi, considerato
tale per ben due secoli fino a quando, nel 1938,
una radiografia ne smentì definitivamente
l'autografia leonardiana. Ora, sul quadro lucano
si tratta di accertare se sia precedente o
successivo a quello fiorentino. ''Se ne devono
accertare la datazione, la provenienza e
l'autore -aggiunge Vezzosi- Ma bisogna anche
capire quale può essere stata la fonte originale
di questa fisionomia di Leonardo. Come prima
impressione, secondo alcuni esperti, potrebbe
risalire fino alla prima metà del Cinquecento.
Hanno fatto, tra l'altro, il nome di Cristofano
dell'Altissimo come possibile autore''.
Tutto rimane un mistero anche se, il quadro in
poco tempo è diventato celebre in tutto il mondo
e diventa una chiave di volta su Leonardo e il
leonardismo nell'Italia meridionale. Un tema per
il quale è stata organizzata una
mostra
a Vaglio di Basilicata, che va dall'8 aprile al
31 agosto, con oltre 40 opere di pittura,
scultura e incisione e con 20 tra facsimili ed
esami scientifici, che analizzano l'iconologia e
le tipologie del volto di Leonardo attraverso i
cinque secoli. Una raccolta di opere e materiali
iniziata da Alessandro Vezzosi nel 1972, non
ancora esposta a Vinci per la temporanea
chiusura del Museo.
(©
IGN)
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