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Casamento em baixa na Itália

EFE

ROMA - O casamento anda em baixa na Itália. De acordo com números publicados pelo Instituto Italiano de Estatística (Istat, na sigla em italiano), nos últimos dez anos, os divórcios aumentaram em 74% e as separações em 57,3%. O principal motivo alegado para a separação, em 82% dos casos, é a convivência intolerável.

Em 2005, houve um total de 82.291 separações e 47.036 divórcios. O que representa 5,6 separações e 3,2 divórcios por cada mil casamentos. A duração média do casamento antes da separação era de 14 anos, embora um quarto dos casos em questão tenha acontecido em casais que ficaram juntos por menos de seis anos.

O pedido de separação, em 71,1% dos casos, é feito pela mulher. Mas, uma vez separados, 56,3% dos homens entram com o pedido de divórcio. Enquanto a idade média dos homens no momento da separação seja de 43 anos, a das mulheres é de 40 a nos. Mas a proporção entre maiores de 50 anos está crescendo, de acordo com os números.

A maior parte dos casais que terminam um casamento tem filhos. Eles são 70,5% nos casos de separação e 60,7% nos casos de divórcio.

O Globo) 


Prefeito quer afastar prostitutas publicando foto de clientes na Itália

Medida da prefeitura de San Fior quer coibir a prática na cidade. Qualquer carro que abordar as prostitutas vai ser fotografado pela polícia

Um prefeito italiano decidiu fotografar carros que abordam prostitutas e publicar os detalhes nos jornais locais, na tentativa de envergonhar os clientes e assim coibir a prática. Cesare De Martin, prefeito de San Fior (perto de Veneza), anunciou, hoje, a intenção de dar câmeras digitais aos policiais e instruí-los a fotografar qualquer carro que pare para abordar uma prostituta numa calçada. Os números das placas, disse ele, seriam publicados em anúncios nos jornais locais.

A quantidade de prostitutas nas ruas italianas disparou nos últimos anos, e nesta semana, o Vaticano pediu leis que punam os clientes. O prefeito, porém, disse ter motivações inteiramente "seculares" e mais mundanas. "Acho que é mais importante proteger os direitos dos cidadãos que têm de estar no trabalho cedo, mas são mantidos acordados à noite pelo barulho dos carros", afirmou.

O prefeito aguarda um parecer de advogados sobre se o plano viola as leis de privacidade. Em muitos países, inclusive a Itália, não há punição às prostitutas e seus clientes. A lei italiana considera crime apenas a exploração da prostituição. Muitas das novas prostitutas da Itália são recém-chegadas da ex-União Soviética e da Nigéria, em geral vítimas do tráfico humano, segundo autoridades.

(© G1)

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