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Esqueleto de baleia de 4 milhões de anos encontrado na Itália

Baleia fóssil encontrada na Itália
 

Orciano Pisano, Itália - O esqueleto de uma baleia de quatro milhões de anos emergiu na região de Pisa, onde um grupo de paleontólogos do Museu de História Natural da Universidade de Florença está trabalhando.

O esqueleto do cetáceo data do Plioceno e possui a mesma ligação anatômica que o de uma baleia atual. Com pouco menos de dez metros, o esqueleto estava cercado por fósseis de peixes e invertebrados.

Pela primeira vez na Itália será possível documentar o que aconteceu no ecossistema marinho em remotas eras arqueológicas, partindo do depósito dos restos do grande mamífero, localizado a centenas de metros de profundidade do antigo mar pliocênico que ocupava boa parte da atual Toscana.

A descoberta de alguns dentes de tubarão leva a crer que a baleia foi atacada pelo predador. Vários peixes, invertebrados e organismos marinhos foram encontrados ao longo da escavação, mostrando que por muito tempo tiveram na composição do cetáceo uma fonte energética.

"A descoberta é espetacular e particularmente importante do ponto de vista científico, porque o esqueleto está completo e a variedade dos organismos encontrados ao seu redor permite fazer uma análise aprofundada sobre esse meio ambiente", afirma Elizabetta Cioppi, responsável pela seção de Geologia e Paleontologia do Museu e coordenadores das escavações.

"Estamos fazendo um acurado levantamento dados da macrofauna dos invertebrados, que só pode ser realizado durante as escavações, anotando a posição e a densidade dos restos; outros levantamentos estão sendo efetuados pela análise dos microfósseis que faremos no laboratório", explicou Cioppi.

As colinas que cercam Orciano Pisano são conhecidas pelo rico material fóssil das suas rochas argilosas azuis acizentadas do Plioceno, datadas de quatro milhões, mas nunca só haviam sido encontrados restos isolados na região.

O primeiro fóssil da baleia foi encontrado em um campo cultivado há algumas semanas. Nos próximos dias, uma vez concluídas as escavações, o esqueleto, assim como os outros fósseis, será transportado rapidamente para o Museu de História Natural onde será restaurado e exibido ao público.

(© Reuters Brasil)


Una balena fossile rinvenuta in Toscana

Portata alla luce a Orciano Pisano dai paleontologi del museo di Storia naturale dell'Università di Firenze

FIRENZE - Vista la zona, si potrebbe pensare alla balena di Pinocchio. Che poi in realtà balena non era, ma un capodoglio. Ma qui non si tratta di questioni letterarie, bensì di fossili veri. Nel podere di un contadino a Orciano Pisano, in Toscana, a qualche metro sottoterra è stato rinvenuto uno scheletro quasi completo di balena. Il fossile è stato datato al Pliocene inferiore, cioè circa 4 milioni di anni fa, un'epoca in cui la temperatura subì un brusco raffreddamento e nel Mediterraneo le balene, oggi rare, erano comuni.

SU UN FONDALE DI 100 METRI - Una di queste, lunga una decina di metri, morì e si depositò su un fondale di circa 100 metri. Probabilmente il cadavere venne in parte spolpato dai pescicani, infatti sono stati trovati denti di squalo accanto ai resti del cetaceo. L'importanza della scoperta, portata alla luce dai paleontologi del museo di Storia naturale dell'Università di Firenze, consiste non solo nella balena in sé, ma anche nei fossili di pesci e invertebrati trovati accanto allo scheletro che permettono di studiare un ecosistema marino di 4 milioni di anni fa.

STUDIO ED ESPOSIZIONE - Le colline attorno a Orciano Pisano - spiega un comunicato di Elisabetta Coppi, responsabile della sezione geologia e paleontologia del museo, e coordinatrice degli scavi - sono da tempo note per il ricco materiale fossile custodito nelle argille grigio-azzurre del Pliocene. Ma da oltre un secolo nella zona non venivano rinvenuti altro che sporadici resti isolati. Il primo reperto della balena è apparso durante il dissodamento di un campo coltivato, qualche settimana fa. Nei prossimi giorni, una volta conclusa la campagna di scavo, lo scheletro, assieme agli altri resti fossili, sarà trasportato presso il museo di Storia naturale di Firenze dove verrà restaurato e successivamente esposto al pubblico.

(© Corriere della Sera)

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