Ernesto Rodrigues/AE
|
Cafu é o capitão da seleção brasileira desde a
Copa do Mundo de 2002 |
Lateral da seleção brasileira e do Milan está livre
da possibilidade de prisão por irregularidades nos documentos para obter
a cidadania italiana
ROMA - A preocupação do lateral-direito Cafu com
a possibilidade de prisão na Itália por falsificação de documentos não
passou de um dia. Nesta terça-feira o juiz Enrico Galluci, de Roma,
aprovou a absolvição dele e mais do jogador argentino Gustavo Bartelt
e do presidente do Roma, Franco Sensi.
"Eu e minha mulher fomos absolvidos pela Justiça italiana. O meu
advogado, Cassiani, acabou de me enviar essa mensagem (pelo celular)",
disse o próprio Cafu à assessoria de Imprensa da CBF, em mensagem
publicada no site da entidade. Os jogadores estavam lanchando no hotel
Kempinski Bristol, em Berlim, quando Cafu recebeu o aviso de seu
advogado na Itália, Cassiani.
O juiz não acatou o pedido da promotoria italiana - que havia
solicitado prisão de nove a dez meses por terem falsificado documentos
para conseguir a cidadania e, conseqüentemente, poderem jogar sem
restrições no Campeonato Italiano, abrindo vaga a outros estrangeiros.
Assim, Cafu pode jogar normalmente pela seleção brasileira e pelo
Milan, clube com o qual tem contrato.
O processo que foi encerrado agora estava aberto desde maio de
2004, quando Sensi, Cafu, Bartelt e todos os outros acusados foram
indiciados. Na época, Cafu já dizia não temer o problema e garantia
que todos os seus documentos eram corretos.
Nem todos foram absolvidos
Em compensação, o mesmo juiz condenou o pai de Bartelt, Oscar, a um
ano de prisão, assim como os jogadores argentinos Mauro Esteban Navas
e Mauricio Pineda, mas estes a oito meses de prisão.
(©
Agência Estado)
ROMA, 13 giugno (Reuters) - Sono stati
assolti oggi dalla quarta sezione della Corte d'appello di Roma l'ex
presidente dell'As Roma, Franco Sensi e due ex giocatori della Roma,
l'argentino Gustavo Bartelt e il brasiliano Evangelista De Moraes Marcos
Cafu, nell'ambito del processo per i passaporti falsi che ha coinvolto
diversi calciatori, procuratori e impiegati pubblici.
Oltre alle tre persone citate, sono
stati assolti anche la moglie di Cafu, Regina Feliciano, il dirigente
del consolato italiano di San Isidro in Brasile, Enrico Meauro, un
collaboratore del consolato, Ilario Camaiani, i calciatori Celso Ayala e
Jorge Roberto Quinteros, tre impiegati del comune di Roma, Sergio
Garulli, Giuseppe Lucisano e Sergio Meatta, la collaboratrice della As
Roma, Rosangela Monteiro Dornelles e il procuratore ed avvocato
sudamericano, Cristoforo Colombo.
Condannati invece dal tribunale di
Roma Oscar Gustavo Bartelt, padre dell'ex giallorosso, ad un anno,
Gabriele Greco, impiegato del consolato italiano di San Isidro, a 2 anni
e 2 mesi, la traduttrice presso il consolato, Maria Elena Tedaldi, a 2
anni e 6 mesi e i calciatori Mauricio Hector Pineda e Mauro Esteban
Navas ad 8 mesi ciascuno.
Il pubblico ministero Antonello
Racanelli aveva chiesto ieri anche la condanna a 10 mesi per Sensi e due
sole assoluzioni.
L'inchiesta sui passaporti falsi ha
messo alla luce il coinvolgimento delle persone condannate in diverse
irregolarità di natura procedurale per far ottenere ai calciatori lo
status di calciatori comunitari.
In primo grado, davanti al Gup, Sensi
ed altre nove persone erano stati prosciolti.
(©
Reuters) |