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Juiz italiano absolve Cafu de falsificação de documentos

13/06/2006

Ernesto Rodrigues/AE

Cafu é o capitão da seleção brasileira desde a Copa do Mundo de 2002


Lateral da seleção brasileira e do Milan está livre da possibilidade de prisão por irregularidades nos documentos para obter a cidadania italiana

ROMA - A preocupação do lateral-direito Cafu com a possibilidade de prisão na Itália por falsificação de documentos não passou de um dia. Nesta terça-feira o juiz Enrico Galluci, de Roma, aprovou a absolvição dele e mais do jogador argentino Gustavo Bartelt e do presidente do Roma, Franco Sensi.

"Eu e minha mulher fomos absolvidos pela Justiça italiana. O meu advogado, Cassiani, acabou de me enviar essa mensagem (pelo celular)", disse o próprio Cafu à assessoria de Imprensa da CBF, em mensagem publicada no site da entidade. Os jogadores estavam lanchando no hotel Kempinski Bristol, em Berlim, quando Cafu recebeu o aviso de seu advogado na Itália, Cassiani.

O juiz não acatou o pedido da promotoria italiana - que havia solicitado prisão de nove a dez meses por terem falsificado documentos para conseguir a cidadania e, conseqüentemente, poderem jogar sem restrições no Campeonato Italiano, abrindo vaga a outros estrangeiros. Assim, Cafu pode jogar normalmente pela seleção brasileira e pelo Milan, clube com o qual tem contrato.

O processo que foi encerrado agora estava aberto desde maio de 2004, quando Sensi, Cafu, Bartelt e todos os outros acusados foram indiciados. Na época, Cafu já dizia não temer o problema e garantia que todos os seus documentos eram corretos.

Nem todos foram absolvidos

Em compensação, o mesmo juiz condenou o pai de Bartelt, Oscar, a um ano de prisão, assim como os jogadores argentinos Mauro Esteban Navas e Mauricio Pineda, mas estes a oito meses de prisão.

(© Agência Estado)


Calcio, passaporti falsi: assolti Sensi e Cafu, 5 condanne

ROMA, 13 giugno (Reuters) - Sono stati assolti oggi dalla quarta sezione della Corte d'appello di Roma l'ex presidente dell'As Roma, Franco Sensi e due ex giocatori della Roma, l'argentino Gustavo Bartelt e il brasiliano Evangelista De Moraes Marcos Cafu, nell'ambito del processo per i passaporti falsi che ha coinvolto diversi calciatori, procuratori e impiegati pubblici.

Oltre alle tre persone citate, sono stati assolti anche la moglie di Cafu, Regina Feliciano, il dirigente del consolato italiano di San Isidro in Brasile, Enrico Meauro, un collaboratore del consolato, Ilario Camaiani, i calciatori Celso Ayala e Jorge Roberto Quinteros, tre impiegati del comune di Roma, Sergio Garulli, Giuseppe Lucisano e Sergio Meatta, la collaboratrice della As Roma, Rosangela Monteiro Dornelles e il procuratore ed avvocato sudamericano, Cristoforo Colombo.

Condannati invece dal tribunale di Roma Oscar Gustavo Bartelt, padre dell'ex giallorosso, ad un anno, Gabriele Greco, impiegato del consolato italiano di San Isidro, a 2 anni e 2 mesi, la traduttrice presso il consolato, Maria Elena Tedaldi, a 2 anni e 6 mesi e i calciatori Mauricio Hector Pineda e Mauro Esteban Navas ad 8 mesi ciascuno.

Il pubblico ministero Antonello Racanelli aveva chiesto ieri anche la condanna a 10 mesi per Sensi e due sole assoluzioni.

L'inchiesta sui passaporti falsi ha messo alla luce il coinvolgimento delle persone condannate in diverse irregolarità di natura procedurale per far ottenere ai calciatori lo status di calciatori comunitari.

In primo grado, davanti al Gup, Sensi ed altre nove persone erano stati prosciolti.

(© Reuters)

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