Das agências internacionais
Em Catania (Itália)
O Campeonato Italiano não terá
jogos neste fim de semana. A decisão foi tomada após a morte de um
policial na partida entre Catania e Palermo, válida pela 22ª rodada do
Campeonato Italiano e que terminou com vitória dos visitantes. A
confusão começou quando torcedores locais enfrentaram as autoridades
presentes no estádio durante o clássico da região da Sicília.
Assim que o falecimento foi
confirmado, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) se reuniu em Roma em
caráter de emergência e, por meio do interventor extraordinário Luca
Pancalli, anunciou a suspensão dos jogos de todas as divisões no sábado
e no domingo. As autoridades pretendem ainda tomar atitudes mais
drásticas para tentar coibir a repetição de fatos como o desta
sexta-feira.
Pancalli acrescentou que, em
decisão tomada juntamente com a ministra dos Esportes, Giovanna
Melandri, será criado um grupo de emergência para tomar medidas que
intervenham de maneira mais incisiva no caso.
"Neste momento estou totalmente confuso porque, antes de qualquer coisa,
sou italiano e um homem do esporte. Estou convencido em chegar a um
consenso em favor de todas as pessoas de bem", comentou o dirigente,
adiantando um encontro que acontecerá na próxima semana.
Uma das medidas já tomadas foi o cancelamento do amistoso entre Itália e
Romênia, que aconteceria na próxima quarta-feira. Um duelo da categoria
sub-21, entre as seleções da Itália e Bélgica, marcado para terça-feira,
também está suspenso.
"Na segunda-feira voltaremos nos reunir em caráter de urgência com o
primeiro-ministro Romano Prodi e com a ministra de Esportes Giovanna
Melandri para avaliar a situação. O caso merece uma resposta mais
forte", emendou Pancalli.
Prodi, por sua vez, já manifestou seu inconformismo com o ocorrido e
alertou para a necessidade de adotar ações fortes contra a violência.
"Apenas medidas contundentes serão úteis contra a degeneração do
esporte", disse o primeiro-ministro.
O policial que faleceu nesta sexta-feira foi Filippo Raciti, de 38 anos.
Ele estava dentro de um veículo quando foi atingido por uma bomba
lançada por torcedores. O policial foi levado para o hospital Garibaldi,
em Catania, mas não resistiu aos ferimentos.
Segundo testemunhas, os distúrbios tiveram início quando grupos de
torcedores do Palermo chegaram ao estádio e encontraram a torcida do
Catania. A polícia agiu imediatamente, culminando com o enfrentamento
entre as duas partes.
Na Itália, alguns veículos de informação ainda suspeitam que outro
policial teria sido gravemente ferido na confusão com os torcedores, mas
as autoridades não confirmam o dado. A partida entre Catania e Palermo
foi antecipada para esta sexta-feira justamente por questões de
segurança.
Antes agendado para domingo, o jogo teve sua data alterada por culpa das
inúmeras confusões que marcaram o duelo entre as equipes no primeiro
turno do Italiano. Na oportunidade, torcedores dos dois times se
enfrentaram e protagonizaram cenas de violência.
Por ironia, antes do início da partida desta sexta-feira, foi feito um
minuto de silêncio em memória de Ermanno Licursi, dirigente do
Sanmartinese, um time amador da Itália. Licursi morreu ao intervir em
briga entre jogadores de sua equipe e torcedores do rival Cancellese.
(©
UOL Esporte)
Catania-Palermo:
guerriglia allo stadio, morto poliziotto
a cura di
Redazione
Forti scontri durante il derby. Perde la
vita l'agente, decine di feriti. Pancalli ferma i campionati "a tempo
indeterminato".
Catania-Palermo, il derby siciliano
anticipo della 22.a giornata di A finito 1-2, ha un epilogo drammatico:
un agente del reparto mobile della Questura della città siciliana è
morto durante gli scontri tra le forze dell'ordine e i tifosi etnei
durante il derby con il Palermo. L'agente, Filippo Raciti di 38 anni, è
morto alle 22.10 per arresto cardio-respiratorio a seguito delle
esalazioni di una bomba carta gettata all'interno dell'auto in cui
si trovava. Lo si apprende dai medici del reparto di rianimazione
dell'ospedale Garibaldi dove l'ispettore Raciti, originario di
Misterbianco, è deceduto. Secondo le ultime notizie un altro poliziotto
versa in gravissime condizioni, ma non è in pericolo di vita.
Il decesso dell'agente è stato confermato anche da fonti giudiziarie, la
Procura di Catania ha infatti aperto un fascicolo sull'accaduto. Secondo
quanto si è appreso, lo scontro sarebbe avvenuto fuori dallo stadio
mentre i tifosi del Palermo entravano al Massimino. Le forze dell'ordine
si sarebbero frapposte tra gruppi di ultras. L'agente è stato trasferito
d'urgenza nell'ospedale Garibaldi, dove le sue condizioni sono sembrate
immediatamente gravi.
All'ospedale si è recato il sostituto procuratore della Direzione
distrettuale antimafia Ignazio Fonzo, uno dei due magistrati titolari
del fascicolo. L' ispettore capo di polizia Filippo Raciti, quando è
arrivato al pronto soccorso, "era in condizioni disperate". Lo ha
affermato il responsabile del reparto di rianimazione del nosocomio,
Sergio Pintaudi, confermando la morte dell' agente di polizia. "Sono
partiti subito i tentativi di ripresa del cuore - ha aggiunto il
medico - e per circa tre quarti d'ora ha continuato a battere dopo
una prima ripresa. Alla fine le pupille però si sono dilatate e non c'è
stato più nulla da fare".
Molte decine di feriti portati al Garibaldi, tanto che l'ospedale ha
dichiarato lo stato d'emergenza. Intanto il commissario
straordinario della Federcalcio, Luca Pancalli, dopo un vertice
ha disposto il blocco di tutti i campionati, dalla serie A alle
giovanili. "Senza misure drastiche non si riparte - ha dichiarato
Pancalli -. Il campionato si ferma fino a tempo indeterminato".
Pieno il sostegno da parte del Coni alla Figc.
Stop anche alle partite delle nazionali azzurre, sia l'amichevole di
quella maggiore, mercoledì a Siena contro la Romania, sia l'amichevole
dell'Under 21 martedì a Chieti con il Belgio. Decisione presa da Luca
Pancalli dopo essersi consultato con i due vicecommissari Gigi Riva e
Massimo Coccia.
Dettaglio paradossale e aggiacciante, la partita era stata preceduta da
un minuto di silenzio per ricordare la figura di Ermanno Licursi,
dirigente della Sammartinese, morto sabato scorso dopo una rissa allo
stadio di Luzzi, al termine della partita con la Cancellese (Terza
categoria).
(©
Leonardo) |