Ministro da Cultura da Itália aprovou uma
exploração atrás de uma parede para estudar se ela esconde o
trabalho intitulado Batalha de Anghiari, de 500 anos
Reuters
FLORENÇA, Itália - Um dos grandes
mistérios da arte pode estar prestes a ser resolvido: será que
Leonardo Da Vinci pintou uma obra-prima que foi perdida no tempo
e ela ainda sobrevive? O ministro da Cultura da Itália aprovou
uma exploração atrás de uma parede na Prefeitura
de Florença para estudar se ela esconde a obra Batalha de
Anghiari, de 500 anos.
Em 1503, os líderes de Florença encarregaram Leonardo -
pintor da Monalisa - de criar um afresco para celebrar
uma vitória militar. Apesar de seus esboços preliminares de
cavaleiros em seus animais terem sobrevivido, não há indícios do
afresco em si. Alguns historiadores acreditam que ele pode nunca
ter sido finalizado, outros dizem que foi destruído.
Mas uma teoria sugere que ele foi coberto por outras obras de
arte no Palazzo Vecchio, a Prefeitura, que fica perto da galeria
Uffizi, onde estão alguns dos melhores trabalhos de arte da
Renascença italiana.
"Decidimos aprovar a exploração do Salone del Cinquecento
para procurar pela Batalha de Anghiari", disse a repórteres o
ministro da Cultura, Francesco Rutelli, após uma reunião com o
prefeito de Florença. "Tomamos essa decisão para descobrir, de
uma vez por todas, se há uma cavidade na parede e se há traços
do afresco original".
(©
Agência Estado)
La Battaglia di
Anghiari, un giallo di 500 anni
FIRENZE- Un affresco di Leonardo da Vinci che è andato perduto,
ma le cui tracce potrebbero essere nascoste su un muro segreto nel
salone dei Cinquecento di Palazzo Vecchio, a Firenze. In molti hanno
cercato di svelare i misteri di un' opera iniziata da Leonardo il 6
giugno del 1505, rimasta incompiuta e poi scomparsa,
probabilmente in seguito al riassetto del salone, che fu
commissionato a metà Cinquecento all' architetto Giorgio Vasari.
La Battaglia di Anghiari doveva
raffigurare lo scontro vittorioso, avvenuto il 29 giugno 1440, dei
fiorentini contro i milanesi. Purtroppo il maltempo interruppe le prime
pennellate di Leonardo, che lesse questo incidente come un cattivo
presagio. La storia dell' affresco dimostra che il 'genio' aveva
ragione: Leonardo lo lasciò incompiuto. I cartoni preparatori sono
andati perduti e la conoscenza di questo lavoro è legata unicamente
ad una quindicina di copie pittoriche, ad alcune incisioni e a molti
disegni autografi di Leonardo conservati nei maggiori musei del mondo.
Un capolavoro che avrebbe dovuto
gareggiare con un affresco delle stesse dimensioni (15 metri quadrati)
commissionato - ma mai iniziato - a Michelangelo, e che avrebbe
dovuto vedere la luce sulla parete opposta a quella assegnata a Leonardo
per la sua 'Battaglia'.
Della 'Battaglia' di Leonardo si ha traccia nel 1549, quando lo
scrittore fiorentino Anton Francesco Doni la descrive come "cosa
miracolosa" in una lettera inviata a un amico di Venezia.
Poi, in tempi recenti, si sono
susseguiti studi e ricerche per dimostrare che qualcosa di quell'
affresco deve essere rimasto. Nel 1979, su insistenza di due studiosi
americani Travers Newton e John Spencer della Duke
university, fu tolta una porzione di almeno due metri quadrati di
affresco del Vasari in Palazzo Vecchio raffigurante la battaglia di
Torre, sotto il quale si supponeva potesse trovarsi la 'Battaglia' di
Leonardo. L' operazione non ebbe successo.
Nel 2005 è avvenuta la scoperta di
un muro 'segreto' nel Salone dei Cinquecento di Palazzo Vecchio, che
potrebbe conservare ancora tracce del celebre affresco. Durante la
manifestazione "Il Genio Fiorentino" promossa dalla Provincia di
Firenze, l' ingegnere Maurizio Seracini, direttore del centro
diagnostico per i beni culturali Editech, che ha dedicato 30 anni della
sua vita a questa ricerca, annunciò per la prima volta che strumenti d'
avanguardia, come laser scanner, termografie, radar, avevano
"permesso di scoprire dietro al muro del Salone dei Cinquecento su cui
il Vasari ha affrescato la Battaglia di Marciano in Val di Chiana, una
sottile intercapedine, che potrebbe essere stata costruita dal Vasari
stesso per proteggere il capolavoro di Leonardo".
(©
Ansa.it)
Japão é destino de
obras de arte roubadas na Itália
TÓQUIO - O
Japão é um dos principais destinos de obras de arte roubadas na Itália,
entre elas um afresco do século I, da região da Campania, no sul da
Itália.
A informação é do correspondente de Roma
do jornal japonês "Yomiuri", especificando que a atenção dos
investigadores se concentra sobre cerca de 50 obras expostas no museu
Miho, aberto em 1997 por uma associação xintoísta em Koka, na zona
montanhosa da turística província ocidental de Shiga. Entre tais obras,
como indicado pelo site do museu na internet, figura um vasto afresco de
um jardim com pássaros e várias estátuas de estilo helenístico.
Autoridades italianas suspeitam que as
obras tenham cegado ao Japão por meio de uma organização de traficantes
com sede na Basiléia, na Suíça, e ramificações ativas no Japão desde os
anos 1990.
Um representante do museu disse ao jornal
que todas as obras foram adquiridas "por meio de canais legítimos".
Segundo a publicação, o governo italiano deve pedir a restituição das
obras, como já feito no passado em acordos com museus norte-americanos.
O entrevistado, Hiroaki Katayama,
adiantou que um pedido de devolução deverá ser acompanhado de provas de
que as obras foram roubadas.
(©
Ansa Latina)
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