Il Nord Est ha bisogno di manodopera ma la soluzione non è nell'immigrazione, afferma il
presidente della Regione Veneto, Giancarlo Galan, contrario all'ipotesi di aprire gli
ingressi ad un maggior numero di extracomunitari.
A Galan fa eco Zanon, assessore regionale all'emigrazione: "Il Presidente Galan ha
ragione. Il Veneto deve pensare a quegli emigranti veneti che vogliono rientrare nella
loro terra d'origine. Per rispondere all'esigenza di manodopera che proviene
dall'imprenditoria veneta bisogna quindi interpellare prioritariamente i nostri emigrati
all'estero. E io aggiungo che ai veneti nel mondo va data l'opportunità di essere
impiegati sia nel settore pubblico (chiedendo attenzione ai sindaci veneti affinchè nei
concorsi si pensi a canali preferenziali) sia in quello privato".
"Del resto - continua Zanon - il piano di azione a favore dei veneti nel mondo,
recentemente approvato dalla Giunta veneta per il triennio 2000-2002, risponde proprio a
questa caratteristica politica e istituzionale: porre al centro una serie di iniziative
regionali che facilitino e potenziano il rientro degli oriundi veneti nella loro terra
d'origine.
Queste iniziative saranno messe in campo tramite la realizzazione di una banca dati
regionale che aiuti a conoscere nei particolari la realtà dei veneti emigrati, le loro
esigenze, le loro caratteristiche socio-lavorative e a mettere in rete questi dati per
favorire l'incontro tra richieste degli imprenditori ed esigenze di accoglienza sociale,
abitativa e lavorativa dei veneti". Per quanto riguarda poi i flussi migratori, Zanon
rileva che anche i giovani disoccupati del sud possono rappresentare una risorsa per il
Veneto e che, comunque, la politica dei flussi migratori deve essere "una politica
mirata, attenta, non improvvisata e non stereotipata. Gli immigrati extracomunitari non
sono necessariamente i nordafricani - spiega Zanon - ma possono essere anche gli europei
dell'est che potrebbero rispondere anche meglio degli africani alle tipologie di
lavoratori che l'industria veneta richiede".
(Adnkronos)
Itália quer receber mais imigrantes
A Itália, que no passado foi um país de emigrantes, terá de abrir suas portas para um
número de imigrantes maior do que o previsto para compensar a crescente carência de
mão-de-obra no país, afirmou ontem o ministro do Interior italiano, Enzo Bianco.
"Nosso
país necessita urgentemente de mão-de-obra e de nova energia vital porque está se
tornando velho rapidamente. Se a Itália quiser se desenvolver e crescer, terá de se
voltar para os imigrantes", disse o ministro.
A quota do
governo italiano era de 63 mil imigrantes legais para este ano, mas o bom momento
econômico do país, com previsão de crescimento de mais de 2%, levou ao preenchimento
total dessa quota já no primeiro semestre.
A Itália
também é um dos países com mais baixa taxa de natalidade do mundo (1,2 filho por
mulher, em 96) e está em processo de redução populacional, com expectativa de queda de
0,23% anual entre 1995 e 2015.
Empregadores no
rico norte do país, o coração industrial da Itália, têm insistido para que o governo
aceite a entrada de mais imigrantes interessados em realizar trabalhos manuais de baixa
remuneração, pelos quais os italianos já não se interessam mais.
Os estrangeiros
representam cerca de 2,2% da população total do país (57 milhões de pessoas). Na
Alemanha e na Bélgica, chegam a 9%. Aproximadamente 30% dos faxineiros e lixeiros em
atividade no país são originários de comunidades imigrantes.
Segundo Bianco, a imigração ilegal continuará a ser combatida. Apenas
nos seis primeiros meses de 2000, 33 mil imigrantes ilegais foram
repatriados. A necessidade de atrair imigrantes, um fenômeno
relativamente novo para a Itália, não é um caso isolado. De acordo com
estudo da ONU (Organização das Nações Unidas), a União Européia
precisará importar 700 milhões de imigrantes nos próximos 50 anos.
(AF)