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Migrazioni ItaliaOggi

 

Projeto da Itália que criminaliza imigração ilegal preocupa Alto Comissariado da ONU

04/06/2008

 

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados – Acnur expressou sua preocupação pelas implicações que poderá acarretar o projeto de lei aprovado pelo Conselho de Ministros da Itália que transforma a imigração ilegal em um delito.

A porta-voz em Genebra do organismo da ONU, Jennifer Pagonnis, afirmou que estão sendo observados cuidadosamente os acontecimentos, e que a Acnur espera ter o texto integral da proposta para avaliar o seu alcance.

Embora entendamos que o Estado tem uma grande responsabilidade no trato da imigração ilegal – disse a porta-voz – preocupa-nos o potencial impacto prejudicial dessas medidas para aqueles que solicitam asilo na Itália, que teriam de abandonar o país sem que se escutem as suas apelações.

Pagonis destacou que essas pessoas, às vezes, não contam com outra opção além de chegar ilegalmente em um país, e que no caso da Itália estaria sujeitas a serem acusadas de cometer um crime.

Segundo o texto do projeto, a tipificação da imigração ilegal como crime prevê a detenção imediata, um julgamento rápido e uma pena que vai de seis meses a quatro anos prisão.

(© Oriundi)


Itália cada vez mais multiétnica: realidade é apontada pelo Istat

A pluralidade de etnias e de culturas, este é o dado mais representantivo acerca da presença dos estrangeiros na Itália, segundo o relatório anual produzido pelo Instituto Nacional de Estatísticas (Istat), apresentado nesta semana, pelo presidente Luigi Biggeri, no Palazzo Montecitorio, sede da Câmara dos Deputados em Roma.

A XV edição da pesquisa, que também aborda temas da conjuntura econômica, do sistema de empresas, territorial, de mercado de trabalho e da consição econômica das famílias, descreve uma realidade heterogênea que caracteriza a Itália em relação a outros países europeus – nos quais os fluxos migratórios provêm sobretudo de uma determinada área geográfica – e que registrou em 2007 um forte incremento, com um saldo migratório com o exterior estimado em torno de 454.000 unidades.

No que se refere à segurança, em um quadro no qual se registra um sensível aumento da percepção do senso de insegurança por parte das famílias italianas, em particular no Norte-Oeste, não emerge uma conexão entre imigração e risco de segurança.

Segundo os dados contidos no aprofundamento do Istat,  dedicado ao tema “estrangeiro e segurança”, com efeito, os estrangeiros que residem na Itália com regular permesso di soggiorno delinqüiram tanto quanto os cidadãos italianos, senso que sobre o total dos estrangeiros regulares resulta a denúncia a cargo somente de 1,9%, enquanto 1,89% dos autores de assassinato de italianos é italiano.

Italia sempre più multietnica, così l'Istat fotografa la realtà italiana

Presentata a Montecitorio la XVI edizione del Rapporto annuale sulla situazione del Paese

Una pluralità di etnie e culture, questo il dato più rappresentativo circa la presenza degli stranieri in italia, stando a quanto emerge dalla parte dedicata a 'immigrazione tra nuovi flussi e stabilizzazioni' del Rapporto annuale sulla situazione del Paese realizzato dall'Istituto nazionale di statistica (Istat) e presentato oggi dal presidente Luigi Biggeri a Montecitorio.

La XVI edizione del rapporto, che affronta anche i temi della congiuntura economica, del sistema imprese e dei sistemi territoriali, del mercato del lavoro e delle condizioni economiche delle famiglie, descrive una realtà composita che caratterizza l'Italia rispetto agli altri Paesi europei - nei quali i flussi migratori provengono soprattutto da una determinata area geografica - e che registra nel 2007 un forte incremento, con un saldo migratorio con l'estero stimato in oltre 454.000 unità.

Sul fronte della sicurezza, invece, in un quadro in cui si registra un sensibile aumento della percezione del senso di insicurezza da parte delle famiglie italiane, in particolare nel Nord-Ovest, non emerge un nesso tra immigrazione e rischio sicurezza.

Secondo i dati contenuti nell'approfondimento dedicato dall'Istat al tema 'stranieri e sicurezza', infatti, gli stranieri che risiedono in Italia con regolare permesso di soggiorno delinquono quanto i cittadini italiani, tanto che sul totale degli stanieri regolari risulta avere denunce a carico solo l'1,9%, mentre l'89% degli autori di assassinii di italiani è italiano. (Ministero Interno)

(© Oriundi)


À frente da UE, França tentará impor pacote antiimigração

DO "FINANCIAL TIMES"

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, está propondo uma campanha coordenada de repressão à imigração ilegal, em documentos oficiais vistos pelo "Financial Times", e que foram preparados para o período em que a França ocupará a presidência da União Européia, a partir de 1º de julho.

O documento -definido como "pacto sobre a imigração"- também pede a implementação acelerada dos vistos biométricos e do estudo compulsório de idiomas para todos os novos imigrantes. Reconhece que a União Européia necessita de imigrantes por motivos econômicos e demográficos, mas acrescenta que "a Europa não tem como acolher de maneira digna todos aqueles que a vêem como um Eldorado".

O texto apela aos países membros da União Européia que estabeleçam "contatos de integração" compulsórios para os recém-chegados. Eles teriam de aprender o idioma do país em que vivem bem como os "valores nacionais e europeus", tais como igualdade entre os sexos e tolerância.

As propostas de Sarkozy incluem uma nova campanha para forçar os imigrantes ilegais a retornar aos seus países de origem. O texto surge após Sarkozy anunciar que a França suspenderia as restrições a que trabalhadores da Europa central e oriental, cujos países foram admitidos à União Européia em 2004, entrem em seu mercado de trabalho.

Paris alega que apenas um em cada três dos imigrantes ilegais que deveriam ser deportados é expulso de fato. O governo francês deseja que a União Européia endureça os acordos de "readmissão" com os países, nos termos dos quais imigrantes ilegais podem ser devolvidos aos seus lugares de origem.

Há negociações em curso entre a UE e países como Marrocos, Paquistão e Turquia. O documento sugere que "todos os instrumentos diplomáticos e comerciais" sejam utilizados nas negociações.

A proposta francesa também sugere que a imigração fique restrita a trabalhadores que supram capacitações escassas nos países de destino, com base nas necessidades do mercado de trabalho de cada um.

A França está discutindo o documento com os demais países, e os termos do pacto podem ser atenuados. No entanto, Sarkozy espera que os líderes da União Européia endossem a proposta em um encontro de cúpula neste ano.

(© Folha de S. Paulo)
 

 

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