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OCDE: Mais imigração, menos asilo

18/06/2006

 

A imigração aumentou em 2004 nos países da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económicos, mas registou-se uma diminuição nos pedidos de asilo, revela a OCDE no relatório anual dos Movimentos e Políticas Migratórias, divulgado a 8 de Junho.

Em 2004, entre três a 3,5 milhões de imigrantes, incluindo aqueles que estão a título temporário no país de acolhimento, foram considerados oficialmente residentes de longa duração nos países da OCDE. De acordo com o relatório, em 2004 a imigração aumentou 34 por cento nos Estados Unidos, 28 por cento em Itália e 24 por cento no Reino Unido. Por outro lado, diminuiu na Finlândia (25 por cento), na Alemanha (15 por cento) e na Nova Zelândia (14 por cento).

No mesmo ano, o número de pedidos de asilo para os países da OCDE baixou mais de 20 por cento, dando continuidade à tendência verificada desde 2000. O número de trabalhadores temporários, sazonais e contratados aumentou nos últimos dez anos, à medida que os países da OCDE recrutam trabalhadores estrangeiros temporários.

Nos países onde existem dados disponíveis, as entradas de trabalhadores temporários aumentaram sete por cento, num total de 1,5 milhões de estrangeiros. O aumento do número de estudantes estrangeiros também é significativo, particularmente na Nova Zelândia, Japão, Austrália, França e Alemanha. Após o alargamento da União Europeia (UE) para 25 Estados, em Maio de 2004, apenas o Reino Unido, a Irlanda e a Suécia abriram os seus mercados de trabalho aos nacionais dos novos países. Desde então, o Reino Unido e a Irlanda receberam um número significativo de imigrantes desses países.

De Maio de 2004 até Dezembro de 2005 foram registados no Reino Unido 345.000 trabalhadores dos novos Estados-membros, enquanto na Irlanda entraram 83.000. O relatório indica ainda que muitos países adoptaram medidas para atrair imigrantes altamente qualificados ou estudantes estrangeiros. Contudo, a segurança e a luta contra a imigração irregular continuam como elementos chave das políticas de controlo dos movimentos migratórios.

Paralelamente, foram tomadas medidas em alguns países para permitir uma melhor integração, como cursos obrigatórios de língua (Dinamarca e Holanda), ajuda para encontrar trabalho, promoção da diversidade étnica nas empresas (quase todos países da OCDE) e a luta contra a discriminação (França) e pela igualdade de oportunidades (Bélgica, Finlândia e Suécia, entre outros). O relatório avalia ainda os laços entre a migração, as remessas para os países de origem e o desenvolvimento desses países.

(© Acime)


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