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Itália, Espanha e França irão patrulhar o Mar Mediterrâneo

03/12/2005

Foto: EFE

José Luis Rodríguez Zapatero e Silvio Berlusconi, em reunião em Roma em maio de 2004

Espanha, França e Itália estão se organizando para patrulhar juntas o Mar Mediterrâneo com o objetivo de desbaratar o tráfico humano e o crime organizado, declarou, na última quinta-feira (1), o chefe de Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, em coletiva de imprensa após a reunião bilateral com o premier italiano, Silvio Berlusconi, em Roma.

   "Estamos fazendo o necessário para criar entre Itália, Espanha e França uma rede do mar para que nossos ministérios do Interior e da Defesa possam cooperar para descobrir e reprimir o tráfico de pessoas e de drogas por organizações criminosas", ressaltou Zapatero.

   Em novembro, o comissário da União Européia (UE) para a Justiça e a Segurança, o italiano Franco Frattini, disse que a comissão pretende criar uma força de segurança mediterrânea para combater a imigração ilegal do norte de África. Em 2006, a UE terá condições de trabalhar na criação de uma guarda mediterrânea, da qual participarão vários países do bloco, acrescentou Frattini.

   A Itália e a Espanha enfrentam constantemente a chegada massiva de imigrantes ilegais em seu litoral e "este fenômeno está destinado a aumentar", afirmou Berlusconi. Segundo ele, esse problema é prioritário para a Europa.

   Roma e Madri também querem um "acordo equilibrado" sobre o orçamento da UE e esperam propostas da presidência de turno britânica, concordaram Zapatero e Berlusconi.

   "Queremos um acordo sobre as perspectivas financeiras da UE e queremos que esse acordo seja equilibrado e razoável", disse Zapatero. "Esperamos novas propostas da presidência britânica para o dia 5 de dezembro e, na espera, temos que permanecer prudentes e não adiantar posições".

   O premier italiano disse também que retirar as tropas do Iraque seria condenar o país a uma "situação de caos e guerra civil". Ele disse que prevê uma retirada progressiva das tropas, mas que "é importante que as forças permaneçam no país para permitir a manutenção da ordem pública e para que possa ser formado um Estado democrático e unido".

   Berlusconi lembrou que "a Itália não participou da operação militar" no Iraque, e sim fez uma intervenção em "missões de paz a partir de uma resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

   O premier ressaltou também que os 3 mil militares italianos no Iraque "não só realizam operações de ordem pública mas também um eficaz serviço civil".

   Berlusconi apoiou uma proposta de Zapatero para que a UE destine 3% dos fundos ao controle de fronteiras e a ajuda a países de origem e trânsito de imigração.

Fonte: Oriundi/ANSA           

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