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Últimos preparativos para a reinauguração do Teatro Scala

29/11/04
 

O Teatro alla Scala, de Milão

   As cadeiras ainda não foram instaladas, os decoradores dão as últimas pinceladas de dourado e tudo começa a brilhar no Scala de Milão, o templo da ópera, que depois de uma restauração que durou dois anos e meio reabrirá suas portas no próximo dia 7.

   Para a reinauguração do teatro, fechado por duas temporadas para reformas e modernização, o administrador Riccardo Muti programa a mesma peça da abertura em 1778, a ópera d'Antonio Salieri, Europa Riconosciuta (Europa reconhecida).

   Daqui alguns dias, os milaneses poderão ver toda a fachada do Scala renovada e, em particular "a cúpula" que é visível do exterior, alvo de uma intensa polêmica entre arquitetos e a população.

   Dentro do teatro, as cortinas de seda vermelha foram trocadas, o lustre central e os espelho restaurados e o piso refeito. O carpete foi retirado e substituído por um piso de carvalho maciço, como o original.

   A acústica está excepcional segundo o maestro Muti, afirma o diretor dos trabalhos, Antonio Acerbo.

   Cada camarote, incluindo o real em frente ao palco, foi desmontado e sua estrutura reforçada, garantindo a segurança e conforto auditivo dos espectadores.

   "Nós fizemos um trabalho de memória, realizado de forma tradicional", explica Elisabetta Fabri, responsável pela restauração da parte histórica do teatro.

   Mas o espetacular desta renovação foi nos bastidores, com a instalação da torre cênica, de 38 metros acima do palco e 18 metros abaixo, o equivalente a um prédio de 17 andares.

   Três cenários podem ser instalados simultaneamente, o que permite realizar mais apresentações em cada temporada. Além disso, durante o espetáculo, as mudanças podem ser feitas rapidamente e em silêncio graças a dispositivos eletrônicos.

   Os autores desta renovação defendem-na, enquanto vários milaneses os acusam de ter desfigurado o teatro, em particular a cúpula desenhada pelo arquiteto suíço Mario Botta.

   "A mudança sempre causa medo. Quando foi necessário destruir uma igreja para construir o teatro, a polêmica já estava presente. A necessidade cênica se impôs às contrariedades técnicas e a cúpula é também um sinal de evolução", justifica o filho de Mario Botta, responsável por esta profunda mudança. (Fonte: AFP)

(© Oriundi)


Teatro alla Scala: conclusi i lavori di restauro

Rispettati budget e tempi stabiliti. L’apertura in programma il prossimo 7 dicembre

   Sono ufficialmente conclusi i lavori di restauro del “teatro lirico più grande d’Europa”. Il progetto dell’architetto ticinese Mario Botta, costato circa 60 milioni di euro, è stato portato a termine in 860 giorni. Per l’inaugurazione sarà rispettata la data prevista sin dall’inizio dei lavori, il 7 dicembre. L’opera scelta per l’occasione è “L’Europa riconosciuta” di Antonio Salieri, che sarà diretta dal maestro Riccardo Muti.

   Il progetto prevedeva la costruzione di due nuove grandi strutture, una a forma di parallelepipedo e l’altra ellittica, lasciando intatta la struttura del Piermarini per la quale sono stati eseguiti solo lavori di conservazione e restauro.

   Restaurati tre differenti ambiti: da una parte l’ampliamento del retropalco, dall’altra l’annessione della Piccola Scala e la costruzione della nuova torre scenica, inserita nel parallelepipedo. La struttura ellittica poggia, invece, sulla parte laterale dell’edificio, alla sinistra della facciata.

   La nuova torre scenica è stata realizzata demolendo tutti i corpi retrostanti il sipario, conservando e consolidando il muro di facciata su via Verdi e recuperando il volume del corpo su via Filodrammatici.

   Il nuovo spazio scenico si presenta in pianta come un grande spazio a T di 1.600 mq circa suddiviso in tre aree - palcoscenico, retropalco, spazio laterale - attorno alle quali si collocano spogliatoi, camerini, sale prova.

   I lavori di ristrutturazione hanno riguardato, in particolare, tutti gli spazi destinati all’azione scenica, alla macchina teatrale, alle sale prova, ai servizi di scena e agli uffici, così come il supporto tecnologico/informatico ospitato nella grande “ellissi” disegnata dall’architetto ticinese.

   La sala – osserva Riccardo Muti – ha subito degli interventi che non potranno che migliorarne l’acustica, sensibilmente peggiorata dagli interventi condotti subito dopo l’ultima guerra.

   Il pavimento, liberato dal pesante strato di moquette che lo ricopriva, è stato realizzato interamente in legno.

   Tutti i velluti sono stati sostituiti con tessuti “tecnici” più moderni e le poltrone dotate di un display per seguire senza fatica le traduzioni dei libretti.

   Dorature, stucchi, specchiere ed affreschi, sono stati riportati allo splendore originario.

(© Edilportale)

Saiba mais sobre a restauração do Teatro alla Scala

Para saber mais sobre este assunto (arquivo ItaliaOggi):

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