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Andrea Bocelli critica a ópera pop

10/11/04

Andrea Bocelli

Reuters

   LONDRES - Andrea Bocelli é o tenor que mais vende discos no mundo e sabe mais do que a maioria das pessoas sobre a popularização da música erudita. Mas o italiano cego, que já vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo, rejeita a chamada "pop ópera", fenômeno musical que se prepara para dominar as paradas musicais britânicas esta semana. Em entrevista que concedeu no fim de semana, pouco antes de se apresentar na Arena Wembley, em Londres, Bocelli criticou os criadores do gênero que funde a música clássica com a popular.

   Apesar de frequentemente ser rotulado de cantor de "pop ópera", o mega-astro faz questão de manter os dois gêneros separados. "Para mim, a fusão de pop e clássico depende de dois fatores", disse Bocelli. "O primeiro é a escassez de novas idéias, que leva as pessoas a procurar o repertório clássico em busca de inspiração. O outro é o fato de alguém não conseguir tornar-se artista de primeiro escalão no campo clássico e, por isso, tentar fazer algo que possa ser descrito como 'mais ou menos clássico'."

   Bocelli falou alguns dias depois de a banda Il Divo derrubar do topo das paradas britânicas de álbuns alguns grupos pop mais famosos, com o lançamento de um disco de versões em ópera de canções que incluem "Unbreak my heart" e "My way". Bocelli compara esse tipo de música a alguém que tenta falar italiano e inglês ao mesmo tempo.

(© O Globo)


ANDREA BOCELLI POP PER LA PRIMA VOLTA DAL VIVO

Andrea Bocelli ROMA - Dopo aver venduto 50 milioni di dischi, Andrea Bocelli torna al pop, a quel genere di melodia che lo ha reso famoso con brani tipo 'Con te partiro''. 'Andrea' e' il titolo del nuovo album che uscira' il 29 ottobre in tutto il mondo, il 9 novembre negli Stati Uniti, un prodotto firmato, oltre che dai suoi abituali collaboratori come Francesco Sartori, Mauro Malavasi, anche da Lucio Dalla, Mango, Amedeo Minghi, Enrique Iglesias e Maurizio Costanzo (che torna cosi' a scrivere canzoni dopo aver firmato tra l'altro 'e se telefonando...'). Tra gli ospiti, Mario Rejes, il piu' giovane dei fratelli fondatori dei Gipsy Kings e Holly Stell la cantante di 11 anni con cui Bocelli ha inciso il tema di 'Lazarus child', il nuovo film con Andy Garcia e Angela Bassett.

''Per il momento la strada del pop per me continua a essere in salita: tra l'altro essere perfetti in questo ambito e' piu' difficile di quanto non lo sia nell'opera dove si usa la voce tecnicamente impostata e dunque e' piu' agevole avere il controllo. In piu' non sono abituato ad esibermi con l'amplificazione, persino oggi prima di cantare mi sentivo intimidito. Quindi non prevedo di fare a breve termine un concerto pop anche se, comunque, mai dire mai'', spiega Bocelli che e' stato invitato a cantare a Stoccolma per la cerimonia di consegna dei Premi Nobel e che ha da poco inciso 'I pagliacci', 'La cavalleria rusticana', e 'il Werter', continuando cosi' la sua doppia attivita' di tenore e cantante leggero.

A proposito dei nomi celebri che compaiono nel disco, Bocelli racconta che ''per questo disco ho avuto la sorpresa di colleghi celebri che hanno scritto canzoni per me. Tra l'altro il mio amico Zucchero mi ha sempre detto che avrei dovuto cantare un pezzo di Amedeo Minghi, io l'ho corteggiato per anni e sinceramente ormai credevo non sarei riuscito ad avere un suo pezzo. Quanto a Costanzo, e' stato tra i miei primi sostenitori, e poi proprio al Costanzo show ho vissuto la mia prima esperienza positiva nei confronti del pubblico.

Da quando ha allestito uno studio di registrazione nella sua villa, Bocelli riceve, come Mina, i provini di autori anche sconosciuti. ''Sarebbe divertente -dice- registrare un album con i provini piu' brutti: non potete immaginare che cosa la gente riesce a comporre''. Interessante il modo con cui spiega la 'ricetta' del suo successo. ''Non penso mai ai mercati dove va la mia musica altrimenti rischierei di scimmiottare quel che si suona in quesi paesi. Uno dei segreti del mio successo e' che ho sempre cantato in italiano,secondo i canoni della melodia all'italiana. Credo che questo sia il modo piu' giusto per me''.

(© ANSA)

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MILÃO PREPARA REABERTURA DO LA SCALA

Por ERNESTO PEREZ

   MILÃO - O histórico teatro La Scala de Milão está na última etapa de três anos de restaurações e voltará a ser usado na temporada da ópera de Milão, que começa em 7 de dezembro, com a mesma peça com a qual foi inaugurado em 1778: "Europa reconhecida", de Antonio Salieri.

   O teatro, construído pelo arquiteto neoclássico Giuseppe Piermarini entre 1776 e 1778, está no fim dos trabalhos: só 50% das poltronas da platéia foram instaladas, enquanto que os operários dão os últimos retoques aos ornamentos de estuque que enfeitam os palcos, depois do atraso na finalização das obras, previsto para fins de setembro.

   Os especialistas procuraram melhorar a acústica do La Scala, retirando todos os escombros da Segunda Guerra Mundial (quando o teatro perdeu a cúpula por causa dos bombardeios aliados), que escondia o piso da platéia, e tirando o tapete vermelho que para alguns absorvia demais o som da orquestra e das vozes.

   O piso agora é uma série de sete camadas de materiais isolantes, a última dos quais, de madeira, não está pregada às outras mas simplesmente apoiada, dando a impressão de flutuar.

   O conjunto forma uma caixa harmônica, segundo o projeto do físico catalão Higini Arau, encarregado de devolver a acústica ao Liceu de Barcelona, destruído por um incêndio e reconstruído e melhorado em tempo recorde.

(© AnsaLatina)

Para saber mais sobre este assunto (arquivo ItaliaOggi):

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