Bruno Agostini
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O majestoso Coliseu |
Bruno Agostini e Camila Pereira
ROMA - Dizem em Roma que as obras do metrô não andam porque cada
buraco que é aberto desvenda um sítio arqueológico de grande
relevância. E é verdade. Debruçada sobre quase 3 mil anos de vida, a
capital italiana mistura os antigos traços com ares de modernidade.
Essa miscigenação de períodos, ali harmoniosa, admirável e
equilibrada, esboça o desenho de uma cidade única.
Da Roma Antiga, restaram as ruínas, que nos
permitem imaginar a magnitude do que um dia foi o poderoso Império
Romano.
Da Idade Média, conservaram-se igrejas, palácios,
fontes e esculturas que espalham-se pelas ruas pequenas e apinhadas de
gente elegante.
Nesse cenário de atmosfera clássica, também sopram
ventos joviais. O agito noturno é perene mesmo nos frios dias de
inverno, os bares lotam ao entardecer e as mais famosas grifes do
mundo compartilham as paredes dos quarteirões do Centro. Roma é assim,
plural, uma mistura de estilos. Fusão bem dosada do novo com o antigo.
Agitada nas ruas entupidas de gente e motoristas alucinados, serena
nos parques. Saborosa à mesa. Delicada na arquitetura. Quase um sonho.
(© JB Online)
Uma vida não é o bastante
Bruno Agostini |
Fontana di Trevi é um
dos mais famosos monumentos
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ROMA - Cenário de batalhas épicas e filmes, fonte de inspiração para
poemas e pinturas, terreno de fartos edifícios históricos e passarela
de modismos europeus, Roma seduz pela harmonia com que conjuga o novo
e o antigo. Um monumento urbanístico. Museu descoberto, a cidade infla
o baú de atrações com substanciosas opções gastronômicas. E envolve o
visitante em uma atmosfera onde tudo é belo, onde cada parede, cada
porta, cada janela encantam e fascinam. Emblemas da Antigüidade, como
o imponente Coliseu e o Fórum Romano, transportam o visitante no
tempo. E aguçam a imaginação estabelecendo o quão imenso e poderoso
foi o império. Impressionam os recursos arquitetônicos do período
remoto, capazes de erguer monumentos tão volumosos.
E divinos não são apenas o Vaticano (um capítulo à
parte, para ser apreciado lentamente em, ao menos, dois dias de
visita) e as centenas de igrejas que evidenciam os fortes laços do
italiano com o catolicismo. O são também a bucólica Vila Borguese, o
conjunto de praças recheadas de monumentos, as coloridas barracas de
frutas, os sorvetes, as castanhas assadas. Assim como as fontes de
água potável - que escorre de esculturas fantásticas, trabalho de
alguns dos mais importantes artistas que já existiram. Roma é
abençoada. E uma bênção ao visitante, invariavelmente deslumbrado com
a paisagem inesquecível que vê.
As milenares rugas do tempo casam perfeitamente com
o traje charmoso dos restaurantes refinados, da badalação noturna, dos
artistas de rua, dos museus e das lojas de grifes famosas.
Há muito o que se ver e fazer. Inesgotáveis são as
opções gastronômicas. Demasiadas são as obras de arte semeadas pelas
vias estreitas e praças encantadoras. Incrível e inesquecível é
caminhar sem pressa - olhar atento - pela cidade quase plana. No
trajeto, cruza-se com a História, acena-se para as belas-artes,
contempla-se o agitado dia-a-dia romano e celebra-se o bom gosto.
Enfim, aprecia-se tudo, em cada lugar, a todo o instante. Antes mesmo
da partida, a vontade de voltar avoluma-se. Uma vida não é o bastante
para penetrar em toda a magia romana. Ah, Roma, bendita...
(© JB Online)
Nos braços da História
Bruno Agostini e Camila Pereira
Visitar Roma é olhar para trás. É degustar a História. É viajar no
tempo. Deixando de lado as preciosas lojas de roupas e jóias, os
endereços gastrônomos, galerias de arte e a agitação noturna (uma
difícil abstração), a cidade guia o visitante ao encontro do antigo.
Entre templos, praças, fontes e sítios
arqueológicos, dois conjuntos históricos se destacam pela riqueza. O
primeiro, coração da cidade, forma uma espécie de losango (irregular e
imaginário), cujos ângulos agudos seriam as praças del Popolo e
Venezia, nas extremidades da Via del Corso; e os obtusos seriam as
praças Navona e de Espanha. O segundo, milenar, reúne as principais
ruínas e resquícios da Roma Antiga, como o Coliseu, o Fórum Romano, o
Palatino e o Circo Massimo.
No miolo da região losângica situada entre as
quatro praças, não por acaso as principais de Roma (excetuando-se, é
evidente, a Praça de São Pedro, no Vaticano, que é uma outra
história), concentram-se o Pantheon, a Fontana di Trevi, o Templo de
Adriano e o Memorial Keats-Shelley - para não estender em demasia a
lista robusta. Como se fosse pouco, ainda conta com um dos melhores
repertórios romanos de bares, antiquários, restaurantes, galerias de
arte, cafés, palácios e igrejas (como Gesù, a de Santo Inácio Loiola e
de Sant'Andrea della Valle). Ou seja: embora a área não seja muito
extensa, podendo ser percorrida em uma tarde, o recomendável é dedicar
ao menos dois dias para explorá-la. Mas aos que têm pouco tempo na
cidade, um dia satisfaz. Quem tiver poucas horas disponíveis, deve
concentrar-se ali.
Dois fantásticos recantos para o fim de tarde são a
Fontana di Trevi, um espetáculo quando acende-se a iluminação, e o
Pantheon, rodeado de bares e cafés bem freqüentados e muito
movimentados no início da noite.
Os dois passeios podem iniciar-se na Praça Venezia,
de muito fácil acesso. A praça, espécie de fronteira entre as duas
áreas (a Roma Antiga e a região do Centro), fica defronte ao Monumento
a Vittorio Emanuele. Em mármore branco, a construção é odiada pelos
romanos - que criaram o apelido pejorativo de Bolo de Noiva. Nem é tão
feia assim, mas para quem tem um Coliseu, uma Praça de Espanha, um
Pantheon ou uma Fontana di Trevi...
Iniciando o passeio na Praça Venezia, antes de mais
nada deve-se caminhar pelos jardins que envolvem a Praça do
Campidoglio, uma jóia renascentista. Percorrendo a Via del Teatro di
Marcello, logo após a Scalinata dell'Aracoeli, uma escadaria
construída em 1348 que foi palco de fervorosos debates políticos,
pode-se entrar nas alamedas arborizadas. A primeira das construções
avistadas é o Palácio dei Conservatori - que, junto com o Palácio
Novo, projetado por Michelângelo nos últimos anos de vida, forma os
Museus Capitolinos. O rico acervo é, sobretudo, de estátuas clássicas.
Entre elas, uma emblemática, do século 5 a.C., em bronze,
representando a loba amamentando os gêmeos Rômulo e Remo - os
mitológicos fundadores de Roma. Mas também encontram-se quadros de
Caravaggio, afrescos e mosaicos. O calçamento da Praça do Campidoglio,
entre os dois museus, também foi projetado por Michelângelo.
Ainda por ali, é possível apreciar a Insula Romana
(blocos de apartamentos do período da Roma Imperial, hoje em ruínas),
o Palácio Senatorio (outrora o Senado Romano, hoje abrigando o
gabinete do prefeito); a Cordonata, escadaria ladeada por estátuas
magníficas; o Templo de Júpiter e o Palácio Venezia - erguido em 1455,
hoje um museu com acervo de obras renascentistas. No período fascista,
foi quartel-general de Mussolini, que fazia inflamados discursos à
população do balcão central.
Em termos históricos, entretanto, nada se compara à
região conhecida como Roma Antiga, onde encontram-se as milenares
ruínas da cidade. É impressionante a energia que emana de cada templo,
cada pedra e cada arco que, juntos, um dia formaram a sede de um dos
maiores impérios da história.
Vale começar a exploração pelo Coliseu, o grande
anfiteatro que serviu de palco para as lutas de gladiadores e leões, e
em cuja arena muito sangue foi derramado. Com capacidade para até 70
mil espectadores, começou a ser construído no ano 72 e foi concluído
oito anos mais tarde. É impossível pisar sobre o que restou deste
imponente lugar, quase dois mil anos depois, e não deixar a imaginação
correr solta, percorrendo mentalmente uma longa viagem ao passado.
Ali ao lado, as ruínas do Fórum Romano guardam
resquícios do que era o local de encontro e concentração do povo
romano. Entre templos, monumentos, colunas e arcos, a vida social,
religiosa, econômica e política da cidade acontecia. Em uma espécie de
extensão do parque arqueológico do fórum, ainda que considerados
locais diferentes, encontram-se também o que restou do Palatino -
residência dos imperadores romanos - e do Circo Massimo - onde eram
disputadas as tradicionais corridas de biga, imortalizadas no filme
Ben-Hur.
Nas livrarias romanas, lojinhas de suvenir e em
quase todas as esquinas é fácil encontrar livros ilustrados que
comparam as ruínas que vemos hoje e as edificações originais. É
interessante para ter, pelo menos, uma melhor dimensão da grandeza das
construções.
Até parece. Mas não, Roma não é perfeita. Há o
trânsito alucinado, tão absurdo que chega a ser engraçado e difere-se
do restante da Europa pelo caos. Engarrafamentos são diários.
Motoristas não respeitam as faixas de pedestres, ultrapassam o sinal
vermelho, buzinam. Mendigos cortam-se para pedir esmolas e nas ruas do
centro há pedintes de todo o tipo. Mas nada disso macula o encanto
romano.
Que as fontes - verdadeiras obras-primas - não
cessem de jorrar água pura. Que os monumentos romanos sigam
sustentando a História de forma tão intensa - e charmosa. Que o
cognome Cidade Eterna prevaleça - como tem prevalecido nos últimos
séculos. Roma é isso.
(© JB Online)
Elegância indiscreta
Bruno Agostini
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A Via del Condotti, no Centro Histórico, é o
endereço romano das grifes mais chiques do planeta
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Elegantes da cabeça aos pés, romanas e romanos desfilam impecáveis
pelas ruas da cidade. E o símbolo maior de todo o garbo da capital
italiana, a charmosa Via dei Condotti, aglutina a nata da moda
mundial. Grifes como Ferragamo, Bulgari, Hermés, Gucci e Beltrami,
entre as mais caras do planeta, dividem as paredes com cafés e
restaurantes bacanas. Uma festa para os que não abrem mão dos cortes
mais apreciados no universo da alta-costura, reunidos em um dos
templos de consumo mais faustosos do mundo.
A sucessão de fidalgas vitrines alastra-se para as
ruas vizinhas. As lojas de Giorgio Armani, por exemplo, encontram-se
na Via del Babuino, que reúne antiquários e galerias de arte. Fendi,
Ferrè e Versace ficam na Via Borgogna, paralela à Condotti.
É na Condotti também, mais precisamente no número
86, a poucos metros da belíssima Praça de Espanha, que encontra-se o
Antico Caffé Grecco. Inaugurado em 1760, quando a Praça de Espanha e
adjacências já eram ponto de encontro romano, foi freqüentado por
diversos artistas estrangeiros e intelectuais. Escritores como Byron e
Goethe e compositores do quilate de Bizet, Liszt e Wagner eram
assíduos. Hoje segue sendo mais freqüentado por forasteiros: a maior
parte dos que visitam o lugar são turistas.
Fiel representante da fidalguia que impregna os
ares desta região de Roma, a Babington's Tea Rooms transporta o
visitante até Londres. Longe de distanciar o turista das muradas
romanas, o local traduz o espírito cosmopolita de uma cidade
universal. É possível tomar chás à moda inglesa, degustar nos diversos
salões majestosos. A casa, inaugurada em 1893 é caríssima. Quem não
quiser sacrificar o bolso mas deseja compartilhar a atmosfera augusta
pode sentar-se e beber um chá. Custa oito euros, caríssimo, é verdade.
Mas vale pelo momento singular. O que não dá é pagar dez euros por uma
insossa dupla de torradas com manteiga, ou outros 17 por uma mísera
saladinha de ovos (ui!).
Nas redondezas da Condotti encontram-se alguns
importantes monumentos e edifícios da cidade. A começar pela própria
Praça de Espanha e pela Escadaria de Espanha (a Scalinata di Spagna),
em uma das extremidades da rua.
Um dos cartões-postais mais conhecidos de Roma (que
são tantos), os degraus que levam até a entrada da Trinità dei Monti,
no alto da praça, estão permanentemente tomados de gente. A igreja do
século 16 tem uma das mais belas vistas da cidade. Vale subir as
dezenas de degraus desviando dos romanos que tomam sol, batem papo e
fazem lanches ali.
Caminhando um pouco mais chega-se à Piazza del
Popolo (ou Praça do Povo). Além das duas igrejas gêmeas (de Santa
Maria in Montesanto e Santa Maria dei Miracoli) a imensa área guarda
um obelisco egípcio com mais de 3 mil anos, uma fonte e um antigo
portão que era fechado quando invasores ameaçavam a cidade em tempos
remotos. Mas a grande estrela da praça é a igreja renascentista de
Santa Maria del Popolo. Com obras de Caravaggio, Rafael, Pinturicchio
e Bernini, além de vitrais de Guillaume de Marcillat, abriga capelas
de importantes famílias romanas.
(© JB Online)
Cenário de cinema... e da arte na rua
Apesar de a Itália ter sido berço de alguns dos principais artistas da
História, os museus de Roma não são, nem de longe, os que abrigam os
mais importantes acervos da Europa. A arte da cidade não está entre
quatro paredes. Ela ganhou as ruas e adorna praças, enfeita fachadas,
decora igrejas.
Bernini, arquiteto, escultor e pintor italiano, é
talvez o mais presente nas praças romanas. A fonte central da Praça
Navona, por exemplo - a Fontana dei Fiumi - foi realizada pelo artista
com a ajuda de seus alunos. Em outro ponto muito conhecido da cidade,
a Praça de Espanha, a belíssima fonte em forma de barco também é obra
dele. Isso sem mencionar, é claro, a grandiosidade da colunata que
ergueu ao redor da Praça São Pedro, no Vaticano.
Seguindo caminho pelas praças, a Del Campidoglio,
foi desenhada por ninguém menos que Michelângelo. Para ver mais obras
do artista em Roma, é indispensável uma visita à Basílica de San
Pietro in Vinco, onde está o impressionante Moisés, esculpido para
adornar o mausoléu de Júlio II.
Caravaggio também está bem representado, em
afrescos e pinturas, como A crucificação de São Pedro, que
decora a Capela Cerasi, na Igreja Santa Maria del Popolo.
Se o passado produziu um rico legado artístico para
a cidade, o presente não deixa a tradição se perder. Basta uma tarde
entre suas esquinas e praças, para cruzar com um grande número de
pintores e artesãos, entretidos no dificílimo, mas prazeroso, trabalho
de retratar a cidade eterna.
Relembrando o costume dos antigos, os artistas de
hoje ainda reúnem-se para beber e celebrar a vida no Caffé Greco, do
século 18. A região da Via Margutta também é reduto dos amantes das
artes, que trabalham e expõem por ali.
Com oferta infinita de ângulos e pontos de vista,
Roma consagrou-se ainda como rico cenário para cineastas que
imortalizaram a cidade em filmes famosos. Foi na Fontana di Trevi, por
exemplo, que Anita Ekberg banhou-se no filme A doce vida, de
Fellini. Roma, cidade aberta, de Rosselini e Roma de Fellini
também são obras marcantes. Mais recentemente, O Gladiador
recriou com perfeição a estrutura do Coliseu, nos dando a chance de
visualizar melhor a magnitude da construção. (C.P.)
(© JB Online)
Dieta é jogada aos leões
Bruno Agostini |
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Os tradicionais mercados de frutas alegram as ruelas
espremidas e de coloração ocre
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Comer bem e com fartura é regra à mesa italiana. E Roma, a capital do
reino das massas e vinhos, representa muito bem a gastronomia do país.
Dos antipasti (entradas) às sobremesas, a festa calórica dos sabores
passeia por pratos de carne, peixe, muitas verduras e pães. Sem falar
no tradicional vinho branco Frascati, o mais conhecido da região.
A brincadeira inicia-se com os suppli (bolinhos de
arroz recheados com mussarela, encontrados em quase todos os bares e
restaurantes), bruschettas (fatias de pão, regadas com azeite e
cobertas com alho e tomates triturados), filetto de baccalà (filés de
bacalhau empanados) e generosa oferta de legumes e pescados em
conserva ou grelhados.
O nhoque com molho de tomate e a saltimbocca alla
romana (escalopinhos servidos com presunto de Parma, queijo e sálvia)
são os mais tradicionais pratos da culinária local, servidos em boa
parte dos restaurantes.
Pelas ruas, fazem enorme sucesso as castanhas
assadas e as pizzas. Mais baratas, as pizzarias ''al taglio'' (ou em
fatias) vendem os pedaços, corpulentos, por peso. Dilua a fome em
pequenas porções: berinjela, abobrinha, cebola, lingüiça, presunto...
Todas divinas.
E os sorvetes de Roma, meu Deus! Eles, como os
imperadores faziam com os prisioneiros na Roma Antiga, mandam a dieta
aos leões... Vale provar vários deles, especialmente os cremosos.
Opções - Há diversas
nomenclaturas para os diferentes tipos de estabelecimentos
gastronômicos. Uma boa opção são espécies de mercearias, que têm boa
oferta de queijos e embutidos, além dos mais diversos antipasti, pães,
focaccias e pizzas. Em mesinhas, geralmente dispostas nos fundos, pode
-se beber vinhos e cervejas para acompanhar os acepipes.
(© JB Online)
Teste de fidelidade masculina
Fora da região central de Roma, nos arredores do Centro, as
descobertas e atrações interessantes continuam.
Às margens do Rio Tibre, o Campo dei Fiori é famoso
pela animada vida noturna e concentração de bares e restaurantes.
Durante o dia, apesar de não ter muitas atrações abertas a visitantes,
é gostoso passear por ali, garimpando curiosidades seus mercados e
feiras populares.
O bairro de Trastevere - do outro lado do Rio
Tevere, como os italianos chamam o Tibre - é outro ponto injustamente
menos visitado pelos turistas. Na região que preserva o mais típico
estilo romano de agir e falar, os becos estreitos dão um charme
especial ao passeio. As noites por lá são bastante movimentadas e
atraem os que gostam de jogar conversa fora pelas ruas.
Se tiver tempo, outras atrações merecem a visita.
Próxima ao Coliseu, em San Pietro in Vincoli, encontra-se a grande
estátua de Moisés, esculpida no século 16, por Michelângelo.
Imperdível. E, no bairro de Aventino, na igreja medieval de Santa
Maria in Cosmedin, visitantes curiosos fazem fila para colocar as mãos
na Boca da Verdade. Reza a lenda que se ela se fechar, é sinal de
traição conjugal. Mas, não se sabe bem o porquê, apenas homens podem
ter a fidelidade testada. (C.P.)
(© JB Online)
Uma descoberta a cada passo, uma jóia a cada esquina
Como chegar
A Alitália (0800-704-0206) tem vôos diretos a
partir de US$ 887, na baixa estação, e US$ 1.257 na alta estação.
www.alitalia.com.br
A Varig (0300-788-7000) voa para Roma, com escala
em Milão, a partir de US$ 920. www.varig.com.br
A KLM (11 3372-2800) tem vôos com conexão em
Amsterdan a partir de US$ 918. www.klm.com/br_br/
Transporte
Alugar um carro em Roma é uma péssima opção: o
trânsito é lento e confuso, e muitas ruas do Centro Histórico foram
bloqueadas para o tráfego. Além disso, quase todas as atrações podem
ser facilmente percorridas a pé. Para distâncias mais longas, como até
o Vaticano, vale pegar um ônibus (cujas passagens não são vendidas nos
próprios veículos, mas em postos de venda, como bancas de revista). O
metrô conta com apenas duas linhas e os táxis são caros. Da estação
Termini saem os trens nacionais e internacionais e é lá também o ponto
central de metrô e ônibus (ao lado, na Piazza dei Cinquecento).
Quem leva
Atlas Mundi – Pacote de seis noites, incluindo café
da manhã, parte aérea com Alitália ou Air France, traslados de chegada
e saída e city tour. Preço: US$ 1.740.
Coliseu Turismo – Pacote básico, de seis noites,
com passagem aérea: US$ 999; Pacote incluindo a benção do papa: US$
1.040; Pacote cultural, incluindo um ingresso para a ópera La
Traviata: US$ 1.100.
CVC– Pacote de seis noites, incluindo café da manhã
e parte aérea com a Alitália. US$ 1.592, em acomodação dupla.
Onde ficar
Hotel de Russie – Via del Babuíno, 9. É considerado
o melhor hotel de Roma. Diárias a partir de 600 euros, para o casal,
sem café da manhã. www.it.hotelderussie.it
Hotel Regno – Via del Corso, 330. Diárias de casal
a partir de 150 euros. www.hotelregno.com
Hotel Meridiana – Via Calatafimi , 38. Diárias em
quarto duplo a partir de 40 euros.
Onde comer
Os restaurantes mais baratos estão na região da
estação Termini. Mais perto do Centro Histórico, os preços sobem.
Caffé Greco – Via Condotti, 86.
Babington’s Tea Rooms – Praça de Espanha, 23.
Pizzeria da Baffeto – Via del Governo Vecchio, 11.
Carbonara– Praça Campo dei Fiori, 23.
Gelateria Giolitti – Via degli Uffici del Vicario,
40 (perto do Pantheon).
Gelateria della Palma – Via della Madalena, 20.
Atrações
Pantheon – Aberto de 8h30 às 19h30 e, aos domingos,
de 9h às 18h.
Coliseu, Foro Romano e Palatino – Abertos todos os
dias, de 9h às 19h30h ; no inverno, de 9h às 16h30. A venda de
bilhetes encerra 1 hora antes do fechamento.
Compras
Na Via Veneto e na Via Condotti estão as lojas da
alta costura italiana de renome internacional, como Gucci e Versace, e
joalherias, como a Bulgari. Lojas famosas originárias de outros países
também marcam presença. Prepare-se para se assustar com os preços. Nas
manhãs de domingo, o mercado de Porta Portese, perto de Trastevere,
vende de tudo um pouco.
(© JB Online)
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