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Descoberta cripta dos Medici

Francesco I: sua morte pode ser desvendada por pesquisadores

  

   ROMA - A cripta secreta da família Medici foi descoberta. O quarto, abobadado estava sob o assoalho de pedra atrás do principal altar de uma das capelas da antiga e poderosa família italiana, na Igreja de San Lorenzo em Florença.

   Sob o olhar de esculturas de Michelangelo, pesquisadores removeram a placa de pedra que encobria sete degraus que levavam à entrada da cripta, que tem de 2,1 m a 2,4 m de altura por 6 m de profundidade e pelo menos 4 m de largura.

   A descoberta faz parte de um grande projeto, que colocou em ação, desde o mês passado, uma equipe de paleontólogos dos EUA e da Itália, que agora trazem ao conhecimento de todos 49 corpos de pessoas da família Medici.

   A pesquisa pretende obter informações sobre a vida e a morte da família que esteve na elite do poder de Florença e Toscana por três séculos.

   A cripta foi descoberta depois que cientistas abriram a tumba do grão-duque Gian Gastone de Medici e foram surpreendidos ao encontrá-la vazia.

   - Atrás de um painel de mármore, esperávamos encontrar uma segunda placa de pedra a ser retirada. Achamos uma parede - contou Gino Fornaciari, da Universidade de Florença.

   Na busca pelo local de repouso de Gian Gastone, que morreu em 1737, chegou-se à cripta secreta. A placa de pedra que fechava a cripta Medici estava a alguns metros da misteriosa tumba vazia de Gian Gastone.

   Sabe-se que, em 1857, restos mortais da família Medici foram deslocadas de seus locais originais de enterro. Há também relatos de que o caixão de Gian Gastone foi removido para uma catacumba secreta.

   Na cripta recém-descoberta há um corpo de adulto e outros sete de crianças. A maioria em estágio avançado de decomposição, mas uma das crianças está embalsamada e tem vestígios de roupas.

   A exumação, com custo de 400 mil euros (R$ 1.515.000), envolverá cientistas das Universidades de Florença, Pisa, Nova York, Long Island e Minnesota.

   Antes da descoberta da cripta, já trazia interessantes resultados. Um deles é a descoberta de que a família não sofria de gota, mas de uma forma severa de artrite. Piero de Medici, que governou Florença de 1464 a 1469, e chegou a ser tetraplégico, ficou conhecido como Piero, enfermo de gota.

   Historiadores acreditam que o projeto ajudará a decifrar algumas peças que faltam para completar as informações sobre os Medici, incluindo a morte em 1589 do Príncipe Francesco I, que oficialmente morreu de malária, mas que pode ter sido envenenado.  

(© JB Online)


RIESUMAZIONE MEDICI: COMPARE CRIPTA INEDITA DOPO 147 ANNI

Interno delle Cappelle Medicee a Firenze in un' immagine d' archivio: a destra la tomba di Lorenzo, Duca d' Urbino, opera di Michelangelo

   FIRENZE - Sorpresa tra gli studiosi per la scoperta di una piccola cripta nelle Cappelle Medicee della quale non si conosceva l' esistenza, almeno dal 1857 quando vi furono collocate le salme di alcuni esponenti dei Medici. Il ritrovamento e' stato fatto in modo fortuito dallo staff di paleopatologi che si stanno occupando della riesumazione dei Medici e che ieri hanno avuto difficolta' ad individuare i resti dell' ultimo discendente della dinastia, il granduca Giangastone. Proprio nel cercare questa salma gli studiosi hanno trovato la camera sotterranea. La cripta misura circa sei metri per sei, si trova ad una profondita' di due metri e mezzo ed e' accessibile da una scaletta celata da un tombino che fino ad oggi - secondo quanto appreso - non era mai stato aperto. Studi risalenti ai primi del Novecento facevano riferimento all' esistenza di questa sala nel sottosuolo, ma gli esperti non gli hanno mai dato credito.

   TROVATO GIANGASTONE, ERA IN UNA CRIPTA
La salma di Giangastone de' Medici, ultima Granduca della dinastia, e' stata scoperta stamani in una piccola cripta nelle Cappelle Medicee di Firenze dopo le ricerche infruttuose di ieri che avevano lasciato spazio ad un piccolo mistero sul ritrovamento del cadavere. La bara di Giangastone e' stata trovata insieme a quelle di sette minori morti prematuramente, e di un anonimo, appartenenti alla casata medicea, ma di cui non si conoscono le identita'. Notevole interesse sta suscitando la scoperta del vano sotterraneo dove, almeno dal 1857, sono custodite queste salme: e' la prima volta che questa stanza sotterranea - nella quale sono evidenti tracce dell' alluvione del 1966 - viene esplorata. Per accedervi i paleopatologi impegnati nella riesumazione delle salme dei Medici a fini di studio, hanno dovuto aprire un tombino posto sul pavimento dietro l'altare maggiore dal quale si accede ad una scaletta che scende nel sottosuolo, fino ad una profondita' di due metri e mezzo.

(© ANSA)

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