A
CULINÁRIA ITALIANA
Com 2 metros de diâmetro, pizza gigante anima festa
em SP
Foto: Claudia Silveira/
Arquivo G1
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Pizzaiolos
fazem teste de preparo e cozimento de pizza gigante em 2008
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Comemoração na Zona Leste é para lembrar o Dia da Pizza. A iguaria terá 40 kg
de ingredientes e 500 pedaços.
Para dar conta de seus 2,20 metros de diâmetro, a pizza gigante que será
montada na Zona Leste de São Paulo nesta sexta-feira (10) vai levar 40 kg de
ingredientes: 15 kg de trigo, 4 kg de tomate, 16 kg de queijo muçarela e 4 kg de
molho de tomate. Tudo será feito em uma rua da Mooca para celebrar o Dia da
Pizza na cidade.
Pelos cálculos da Associação das Pizzarias Unidas de São Paulo, responsável pela
festa, a capital paulista só perde para a cidade de Nova York em número de
pizzas consumidas por ano. Em terceiro lugar, está Nápoles, na Itália, berço da
famosa pizza Napolitana.
Cada um dos 500 pedaços da pizza gigante vai custar R$ 3. A associação estima
um público de 30 mil pessoas entre a sexta, o sábado (11) e o domingo (12). O
prefeito da cidade, Gilberto Kassab, deve comparecer à abertura da 1ª Sampa
Pizza, o nome oficial do evento, que começa por volta das 19h na Rua Catarina
Braida. Para garantir uma pizza bem assada, um forno enorme será colocado na
via. Tudo vai ser montado ali.
Quem não conseguir pagar um pedaço da pizza gigante não vai passar fome e pode
aproveitar as outras atrações da festa. Haverá barracas que venderão todos os
tipos de pizza: salgadas, doces, redondas, quadradas, cones e fritas. Shows com
grupos folclóricos, de música italiana e de chorinho prometem animar o público.
(© G1)
Restaurante baiano apresenta pizza de rapadura com
pimentaClientes de Salvador gostam do sabor 'doce e ardido'
da receita. Nesta sexta-feira (10) se comemora o
Dia da Pizza
Para Antônio Portela, dono da Cia da Pizza, em Salvador, a pizza é o
“prato mais democrático que existe”. E a democracia da “redonda” permite que
no cardápio do restaurante de Portela exista um item que chama a atenção dos
clientes – a pizza de rapadura com pimenta.
Na capital baiana, o tradicional doce de rapadura foi parar na pizza.
“Minha intenção era pegar ingredientes regionais. Por isso a democracia.
Cada região inventa uma coisa diferente”, diz. A pizza, que já aparece na
lista mais pedidas do restaurante de Portela, leva queijo coalho e rapadura.
Ao sair do forno, o cliente escolhe a pimenta que será salpicada sobre o
recheio. Há três opções: pimenta do reino, malagueta e calabresa.
Quem pede a receita que Portela chama de “exótica”, escolhe movido pela
curiosidade. “Geralmente pedem apenas um quarto da pizza com esse sabor. O
pessoal tem uma certa reserva com essas invenções”, afirma o criador da
receita.
O próprio dono da pizzaria diz que sabores muito diferentes não o atraem.
“Fui criado em São Paulo e não estava acostumado. Mas esta mistura doce e
ardida me agradou, ficou muito harmônico. Já tem gente que é fã do sabor.
Geralmente as pessoas amam ou odeiam esta pizza, não tem meio termo”.
Veja como fazer a pizza
A massa, segundo Portela, é a padrão para pizza, e leva água,
farinha, sal, fermento e uma pitada de azeite. “A pizza é de base branca, ou
seja, nela não vai molho de tomate”, diz.
O recheio de uma pizza média leva 200g de queijo coalho e 100g de rapadura
ralada. Depois de retirar a pizza do forno, polvilha-se pimenta sobre o
recheio. A quantidade depende do gosto e o tipo de pimenta também. O queijo
coalho pode ser substituído por queijo minas e a rapadura, por açúcar
mascavo.
(© G1)
Cacto usado para alimentar gado na seca vira pizza
na Bahia
Nesta sexta-feira (10) será comemorado o Dia da Pizza.
Cidades brasileiras apresentam receitas com ingredientes diferentes
Algumas cidades brasileiras revelam que nem só as tradicionais muçarela e
calabresa estão presentes nos cardápios das pizzarias. A criatividade dos
pizzaiolos mostra sabores inusitados, como a “redonda” de palma, um tipo de
cacto costumeiramente usado no Nordeste para alimentar o gado durante o
período da seca e que foi parar no prato do cliente. O G1
vai mostrar cinco receitas exóticas até a próxima sexta-feira (10), quando
se comemora o Dia da Pizza.Em Lençóis (BA), na Chapada Diamantina, o cacto ganhou uma segunda opção,
a de fazer parte dos ingredientes de uma pizza. A presença da palma na
gastronomia local foi difundida por meio dos garimpeiros, que tinham
dificuldade de conseguir alimentos durante o período de mineração, nos
acampamentos montados em grutas de pedra.
“Alguns até usavam o mandacaru, o xique-xique e o
cabeça-de-frade como opções para comer”, disse o pizzaiolo Renato Cesar
Nicotera, dono da Oxente Menina Pizza na Pedra, em Lençóis.
Segundo ele, a palma é fonte de fibras, vitamina A, ferro e cálcio. “Aqui
na região, palma é coisa fácil de se achar. Ela já vem picada e ensacada nas
feiras e nos restaurantes de comida típica. Costuma ser um bom
acompanhamento para outros pratos. Sempre gostei de usar ingredientes locais
até por uma questão de sustentabilidade.”
Nicotera afirmou ainda que a palma é versátil. “A pizza de palma tem o
nome de Jaróba e combina com o requeijão sólido (de fazenda). A receita
também leva bacon e se tornou uma composição original e exótica.”
Veja como fazer a pizza:
Preparo da palma
- Ferventar e lavar um quilos de palma picada para tirar o excesso da
"baba", característica do cacto. Depois, separe.
- Colocar em uma panela cinco colheres de sopa de azeite de oliva e uma
colher de alho picado. Mexer até que fique dourado. Acrescente a palma,
coloque sal e 200 ml de água. Deixar em fogo baixo até secar e pegar o
tempero.
Preparo da pizza
- Molhar a massa com o molho de tomate, forrar com muçarela, acrescentar a
palma já refogada, o bacon (pré-cozido para tirar o máximo da gordura) e o
requeijão por cima.
(© G1)
'Bacalhau' da Amazônia vira ingrediente de pizza no
Pará
Nesta sexta-feira (10) será comemorado o Dia da Pizza.
Receita foi criada por pizzaiola paulista e feita por maranhense
O conhecido ‘bacalhau' da Amazônia é feito de filés secos de pirarucu, peixe
típico da região Norte do país e que pode pesar até 250 quilos. O sabor
inusitado do peixe foi parar no cardápio da Pizzaria Vitória, em Belém. A
criação é da pizzaiola paulista Simone Morelli, mas o preparo é feito pelo
chef maranhense Luís Mota. A redonda com sabor amazonense ainda leva folhas
de jambú, que provoca adormecimento da boca.
Simone Morelli disse que idealizou a pizza com pirarucu e jambú para
fazer uma homenagem ao Brasil. "É uma mistura de sabores, culturas e
cheiros. Depois dessa criação, a pizza praticamente virou o carro chefe aqui
no restaurante. Não tem um turista que não peça essa pizza, seja brasileiro
ou estrangeiro."
Na pizza, que leva o nome de Brasil, o pirarucu usado é o defumado.
Normalmente, o peixe é encontrado seco e salgado, em postas como o bacalhau.
O ingrediente é facilmente encontrado nos mercados das principais cidades do
Norte do país.
A receita ficou em 8º lugar na Copa Brasileira das Pizzarias, realizada
em São Paulo, neste ano. "Foram mais de 300 receitas participando. Depois
disso, a pizza caiu no gosto popular aqui em Belém."
Veja como fazer a pizza:
- Molhar a massa com o molho de tomate e o molho de tucupi com aviú (camarão
minúsculo da Amazônia), forrar com muçarela de búfala do Marajó, pirarucu
(bacalhau da Amazônia) defumado e cebola. Colocar o camarão rosa, azeitona
preta e orégano. Cobrir com as folhas de jambú e servir.
(© G1)
Caranguejo vai parar em pizza no Maranhão
Nesta sexta-feira (10) será comemorado o Dia da Pizza.
Receita maranhense ficou em 7º lugar em competição entre pizzarias
O caranguejo é tipicamente encontrado no mangue e há tempos já caiu no
paladar brasileiro, mas colocar a carne do crustáceo em uma pizza foi uma
inovação idealizada pelos cozinheiros da Pizzaria Maggiorasca, em Sao Luís.
A receita foi levada para a Copa Brasileira das Pizzarias, disputada por
mais de 300 casas, e chegou ao 7º lugar.
Segundo os responsáveis pela receita, a pizza, batizada de Delizia Del
Mangue, é tipicamente nordestina por conta da regionalidade
dos ingredientes, como a cebolinha branca, vinagreira e o caranguejo.
Veja como fazer a receita:
- Preparo do recheio: os caranguejos são lavados, escovados
e aferventados em água e sal. A carne é refogada em azeite de coco babaçu,
cebolinha branca, alho, tomate, cheiro verde, sal e pimenta de cheiro. Reserva-se oito
patinhas dos caranguejos, temperadas com limão, azeite, sal e pimenta.
- Preparo da pizza: a massa é preparada da maneira
tipicamente italiana. Acrescenta-se molho "pelati", vinagreira picada,
muçarela e a carne de caranguejo. Levar ao forno em seguida.
- Decoração: coloca-se por cima da pizza, cortada em oito
fatias, as patinhas de caranguejo marinadas em aguardente tiquira, dispostas
sobre folhinhas de vinagreira. Por fim, enfeita-se com tomatinhos
previamente recheados com carne de caranguejo.
(© G1)
Fruta típica do cerrado vira recheio de pizza em
Goiás
Nesta sexta-feira (10) será comemorado o Dia da Pizza.
Pequi é um dos principais ingredientes de cardápio goiano
Uma fruta com pouca polpa e típica do cerrado brasileiro se tornou
ingrediente de pizza em Goiânia. O pequi tem sabor meio puxado para o
amargo, mas se adapta bem com pratos que levam carne, massas e até risotos.
Mas foi na "redonda" que a fruta caiu no gosto dos clientes da Pizzerria
110, na capital goiana.
Segundo Marcello Arantes, um dos responsáveis pelo estabalecimento em
Goiânia, a pizza de pequi, na verdade, é uma derivação de um prato muito
conhecido na região, o arroz com pequi. "O que fizemos foi trocar o arroz
pela massa da pizza. Como frango com pequi é muito consumido aqui em Goiânia
também, juntamos dois pratos tradicionais da cidade em uma única pizza",
disse Arantes.
O comerciante explicou que a pizza leva frango e um creme feito de pequi.
"Quem gosta, gosta e repete. Essa fruta é assim, oito ou 80. Ela tem um
gosto bem exótico, mas como é muito pedida, acho que acertamos na receita."
Veja como fazer a pizza:
- Após a abertura da massa, colocar o frango desfiado, que já é preparado
com um molho de tomate especial (cuja receita é mantida em segredo). Em
seguida, coloca-se o molho de pequi por cima e leva ao forno.
E Arantes destaca mais uma curiosidade: a receita não leva queijo.
(© G1)
Bixiga serve pizza de 454 metros
A extensão faz referência à idade do município de São Paulo.
Na pizza de mortadela de 454 metros, foram usadas 4,5 toneladas de
ingredientes.
A Iniciativa é do presidente da Sociedade de Defesa das Tradições e
Progresso da Bela Vista, Walter Taverna. É a sexta vez que ele serve
a pizza gigante no Bixiga, no Centro da capital.
Ele estima que mais
de mil pessoas tenham comparecido ao bairro para comer a pizza
servida no final da manhã desta quarta-feira (9). Na pizza de
mortadela de 454 metros, foram usadas 4,5 toneladas de ingredientes.
Nesta foto, a pizza estava sendo preparada. (Foto: Daigo Oliva/G1)
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